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"Estado da União": Bono Vox, Migrações e jornalistas assassinados

"Estado da União": Bono Vox, Migrações e jornalistas assassinados
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De Stefan Grobe
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Conheça as histórias que marcaram a agenda da União Europeia esta semana.

Esta semana tivemos um pouco de showbiz nos corredores de Bruxelas.

A estrela dos U2, o irlandês Bono Vox visitou as instituições europeias e toda a gente estava eufórica.

O cantor considerou a Europa um ideal romântico que os artistas têm de celebrar mais e disse que "a Europa é um pensamento que precisa tornar-se num sentimento."

Acrescentou mesmo que temos de a ver como uma coisa de sangue quente.

Bono Vox esteve em Bruxelas para falar sobre como melhorar as parcerias entre a Europa e África que caracterizou como uma oportunidade incrível.

Os responsáveis políticos europeus não podiam concordar mais e por isso fizeram de África a peça chave na estratégia para travar a imigração ilegal para a Europa.

A ideia é ajudar os países africanos a tornarem-se democracias economicamente estáveis para que as pessoas se sintam encorajadas em explorar as oportunidades em casa em vez de tentar a sorte na Europa.

Pode ser um objetivo difícil, mas tem havido movimentações diplomáticas para que se consiga controlar as migrações.

Aliás, já estão em marcha os preparativos para a conferência internacional de dezembro, em Marrocos, onde se deverá adotar o Pacto Global para uma Migração Segura, Regular e Ordenada

Esta conferência já é vista como a reunião intergovernamental mais importante das Nações Unidas este ano.

Esta semana, dois casos brutais de violência contra jornalistas chocaram a Europa e o Mundo.

O primeiro, foi o do jornalista saudita Jamal Kashoggi que foi visto pela última vez a entrar no consulado do país, em Istambul, para tratar da papelada para o casamento.

As autoridades turcas acreditam que Kashoggi, critico do regime saudita, foi assassinado dentro da missão diplomática por um esquadrão de morte enviado de propósito para o matar.

E depois houve também o caso da repórter búlgara, Viktoria Marinova, que foi agredida, violada e estrangulada num parque.

Tinha 30 anos e uma filha de 7 anos.

Desde o início do ano, pelo menos 43 jornalistas foram mortos em todo o mundo, segundo o Comité de Proteção dos Jornalistas.

Na Europa, Marinova foi a segunda jornalista morta este ano.

No ano ado, cinco jornalistas foram mortos na Europa vítimas de tiros ou carros armadilhados.

Os países mais perigosos para os jornalistas são o Afeganistão, Síria, Iraque e México, mas como mostram estes homicídios recentes na Europa, os jornalistas estão menos seguros em qualquer lugar, sobretudo quando investigam casos de corrupção.

Agora, há também uma atividade preocupante na União Europeia de que 13 países, incluindo a Áustria, França ou Reino Unido, estão a vender a cidadania ou autorizações de residência a ricos da China, Rússia ou de outros países.

Os críticos dizem que expõe a União Europeia aos riscos da corrupção.

Esta semana, alguns deputados do Parlamento Europeu, pediram que se acabe com os Vistos Gold e Ana Gomes disse mesmo que representam a prostituição do sistema Schengen.

Na agenda da próxima semana:

Na segunda-feira, os ministros dos negócios estrangeiros reúnem-se no Luxemburgo.

Na quarta, os Chefes de Estados e de Governo da União Europeia reúnem-se com a primeira-ministra britânica Theresa May num jantar, em Bruxelas. Na ementa está o Brexit.

E na quinta e sexta-feira, os líderes europeus têm a habitual cimeira, sem Theresa May.

Theresa May que provavelmente até estará aliviada por não ter de participar mais nestas longas cimeiras europeias.

E com o Brexit a menos de meio ano de distância, já nem precisa de voltar mais a Bruxelas.

No entanto, muitas pessoas no Reino Unido lamentam isso, por exemplo as pessoas com cães.

Esta semana, fizeram ouvir as suas vozes e exigiram que se acabe com o Brexit e se faça um segundo referendo.

Os organizadores do chamado "Wooferendum" dizem que os cães vão sofrer por saírem da União Europeia porque haverá falta de veterinários e um aumento do preço da comida para animais.

Em vários locais para os cães urinarem, os animais eram encorajados a fazê-lo nas imagens de conhecidos defensores do Brexit como o ex-ministro Boris Johnson ou do eurodeputado Nigel Farage.

Ambos foram dos rostos mais visiveis na campanha para o referendo do Brexit em 2016.

É o que se chama urinar para o progresso ou ladrar contra o Brexit.

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