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Europeus poderão pagar alto preço por defender acordo com Irão

Europeus poderão pagar alto preço por defender acordo com Irão
Direitos de autor REUTERS/Francois Lenoir/File Photo
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De Nima Ghadakpour & Isabel Marques da Silva
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O investigador Cornelius Adebahr, do centro de estudos Carnegie Europe, considera que os europeus terão de ponderar bem se querem pôr em causa relação com os EUA para salvar o acordo nuclear com o Irão, considerando o futuro peso da sanções.

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Poderiam os líderes europeus terem feito mais para evitar decisão dos EUA de abandonar o acordo nuclear com o Irão?

À euronews o investigador Cornelius Adebahr, do centro de estudos Carnegie Europe, respondeu que "não é que eles não tenham feito o suficiente. O presidente dos EUA parece ter tomado a decisão com grande convicção, baseada na sua análise, nos seus pontos de vista, sem quase levar em conta os esforços tentados pelos europeus".

Os signatários europeus são a França, a Alemanha e o Reino Unido, aliados próximos dos EUA. Será vão arriscar danificar a relação transatlântica?

"A questão vital é saber quão agressivos serão os EUA na implementação das sanções, que não vão ser implementadas já amanhã. Vai ser preciso semanas ou meses para que o quadro completo de sanções volte a estar em vigor. Isso fornece uma janela de oportunidade para os europeus dialogarem com os norte-americanos sobre até que ponto será possível manter o envolvimento europeu no acordo", explicou o analista político.

O Irão disse querer manter-se no acordo se tiver o apoio dos outros signatários que, além dos europeus, são a Rússia e a China. Mas será que há condições internas para manter essa decisão?

"A pressão interna vai aumentar no Irão. O presidente Rouhani está, de certa forma, de mãos atadas a este acordo, que defendeu durante a sua campanha de reeleição. Se o acordo for decretado como nulo, o presidente tem pouco para mostrar e seus opositores da linha dura, que vão dizer-lhe que sempre desconfiaram dos norte-americanos e que agora está provado que tinham razão", concluiu Cornelius Adebahr.

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