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Jens Stoltenberg/secret\u00e1rio-geral da NATO: Isto n\u00e3o \u00e9 simb\u00f3lico, trata-se de uma forte mensagem pol\u00edtica de unidade na luta contra o terrorismo e de uma plataforma para melhorar a coopera\u00e7\u00e3o pr\u00e1tica e apoiar a coordena\u00e7\u00e3o dos esfor\u00e7os da NATO e dos outros parceiros da coliga\u00e7\u00e3o. A NATO n\u00e3o vai desempenhar um papel no combate, mas dar forma\u00e7\u00e3o e refor\u00e7ar a capacidade log\u00edstica. Andrei Beketov/euronews: Vai reunir-se com o Presidente norte-americano. Qual \u00e9 o impacto que a pol\u00edtica de Trump est\u00e1 a ter na despesa europeia com a defesa? Jens Stoltenberg/secret\u00e1rio-geral da NATO: Trump espera que os aliados europeus da NATO, bem como o Canad\u00e1, cumpram o que foi decidido em 2014. 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"A NATO vai juntar-se à luta contra o Daesh", assegura secretário-geral

"A NATO vai juntar-se à luta contra o Daesh", assegura secretário-geral
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De Isabel Marques da Silva
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Em entrevista à euronews, o secretário-geral da NATO assegurou que a organização se vai juntar à luta contra o Daesh. Jens Stoltenberg precisou, ao correspondente em Bruxelas, Andrei Beketov, que esse

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O correspondente da euronews em Bruxelas, Andrei Beketov, entrevistou o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, pouco antes da cimeira da organização.

Andrei Beketov/euronews: secretário-geral, a cimeira será, também, a ocasião para inaugurar a nova sede, mas, infelizmente, voltamos a confrontarmo-nos com outra atrocidade, desta vez em Manchester. Não chegou a hora da NATO se juntar à coligação contra o Daesh e de o combater?

Jens Stoltenberg/secretário-geral da NATO: A NATO decidirá, hoje, que se vai juntar à luta contra o Daesh, participando num plano de ação que tem vários componentes. Um deles é o apoio logístico à coligação com os nossos aviões de vigilância aérea e nos esforços de reabastecimento de combustível no ar. Vamos, também, estabelecer uma nova célula de recolha de informações secretas sobre terrorismo, especialmente sobre a questão dos combatentes estrangeiros. Portanto, estamos a fazer muito para intensificar os nossos esforços na luta contra o terrorismo internacional.

Andrei Beketov/euronews: E no que toca a enviar soldados para combate? Ou será algo apenas simbólico?

Jens Stoltenberg/secretário-geral da NATO: Isto não é simbólico, trata-se de uma forte mensagem política de unidade na luta contra o terrorismo e de uma plataforma para melhorar a cooperação prática e apoiar a coordenação dos esforços da NATO e dos outros parceiros da coligação. A NATO não vai desempenhar um papel no combate, mas dar formação e reforçar a capacidade logística.

Andrei Beketov/euronews: Vai reunir-se com o Presidente norte-americano. Qual é o impacto que a política de Trump está a ter na despesa europeia com a defesa?

Jens Stoltenberg/secretário-geral da NATO: Trump espera que os aliados europeus da NATO, bem como o Canadá, cumpram o que foi decidido em 2014. Claro que penso que isso é importante, não só para agradar os Estados Unidos, mas porque é do interesse da segurança europeia investir mais na defesa, já que o mundo se tornou mais perigoso. Isso é exatamente o que estamos a fazer: 2015 foi o primeiro ano em que não se fizeram cortes nos gastos europeus com a defesa, após muitos anos de decréscimo. Em 2016, foi feito um aumento significativo. Assim, os aliados europeus da NATO realmente mudaram de estratégia: após muitos anos de cortes, a despesa com a defesa começou a crescer novamente. E esse é o caminho certo.

Andrei Beketov/euronews: Donald Trump não vê a Rússia como uma ameaça. Pensa que pode convencê-lo disso ou vai suavizar a sua própria postura?

Jens Stoltenberg/secretário-geral da NATO: A NATO tem uma posição muito clara sobre a Rússia, que a por combinar uma atitude fortemente dissuasora com o diálogo. Não podemos escolher entre o diálogo com a Rússia e a dissuasão. Precisamos de ambos. Não há contradição entre ter uma defesa forte e prosseguir o diálogo político. Conheci o Presidente Trump, há algumas semanas, na Casa Branca. Ele partilha e apoia essa abordagem da NATO para com a Rússia – defesa e diálogo. A Rússia é o nosso maior vizinho e não vai a lado nenhum. A NATO não quer uma nova Guerra Fria ou uma corrida ao armamento. Assim, temos de nos empenhar no diálogo político com a Rússia, mas com base numa capacidade de defesa coletiva e de dissuasão que seja credível.

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