{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2016/10/07/aviacao-bruxelas-apoia-novo-acordo-para-reduzir-emisses-poluentes" }, "headline": "Avia\u00e7\u00e3o: Bruxelas apoia novo acordo para reduzir emiss\u00f5es poluentes", "description": "A Comiss\u00e3o Europeia saudou o acordo hist\u00f3rico alcan\u00e7ado, quinta-feira, pela Organiza\u00e7\u00e3o Internacional da Avia\u00e7\u00e3o Civil para reduzir as emiss\u00f5es de gases poluentes por parte desta ind\u00fastria.", "articleBody": "A Comiss\u00e3o Europeia saudou o acordo hist\u00f3rico alcan\u00e7ado, quinta-feira, pela Organiza\u00e7\u00e3o Internacional da Avia\u00e7\u00e3o Civil (OIAC) para reduzir as emiss\u00f5es de gases poluentes por parte desta ind\u00fastria. O regime entra em vigor a n\u00edvel volunt\u00e1rio em 2021 e ser\u00e1 obrigat\u00f3rio a partir de 2027. A Uni\u00e3o Europeia entra no processo desde o in\u00edcio, tendo a comiss\u00e1ria para os Transportes, Violeta Bulc, real\u00e7ado que \u201cficou claramente definido o processo a p\u00f4r em marcha e n\u00e3o haver\u00e1 volta atr\u00e1s\u201d. \u201cCom 65 Estados a participarem desde o in\u00edcio do novo regime, este acordo cobre cerca de 80% das emiss\u00f5es de carbono da avia\u00e7\u00e3o. O acordo inclui18 dos 20 maiores operadores do setor desde o in\u00edcio\u201d, acrescentou. O correspondente da euronews em Bruxelas, James Franey, refere que \u201ceste acordo foi obtido depois de longos anos de debate sobre como reduzir as emiss\u00f5es da avia\u00e7\u00e3o. Agora, em vez de ter um limite para essas emiss\u00f5es ou pagar uma multa, as companhias v\u00e3o usar mecanismos de compensa\u00e7\u00e3o como plantar \u00e1rvores. Mas os grupos ambientalistas dizem que n\u00e3o \u00e9 suficiente\u201d. Femke De Jong, membro da organiza\u00e7\u00e3o n\u00e3o governamental Carbon Market Watch disse \u00e0 euronews que \u201cas emiss\u00f5es provenientes da avia\u00e7\u00e3o s\u00e3o as que mais fazem aumentar a quantidade de gases de efeito de estufa a n\u00edvel mundial\u201d. \u201cEstima-se que as suas emiss\u00f5es v\u00e3o quadruplicar na pr\u00f3xima d\u00e9cada, representando um quarto das emiss\u00f5es de carbono previstas at\u00e9 2050. Este acordo \u00e9 um primeiro o mas n\u00e3o \u00e9 suficiente para atingir n\u00edveis de emiss\u00f5es globais que sejam considerados seguros\u201d, explicou. A Organiza\u00e7\u00e3o Internacional da Avia\u00e7\u00e3o Civil \u00e9 uma ag\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas e este novo regime visa contribuir para a implementa\u00e7\u00e3o do Acordo de Paris sobre Altera\u00e7\u00f5es Clim\u00e1ticas. A R\u00fassia e a \u00cdndia disseram que n\u00e3o ir\u00e3o participar na fase volunt\u00e1rias porque o acordo \u00e9 um encargo excessivo para os pa\u00edses emergentes. A China diz que planeia juntar-se \u00e0 fase volunt\u00e1ria. O Brasil, que havia manifestado preocupa\u00e7\u00f5es, disse que apoia o acordo, mas n\u00e3o disse se iria juntar-se \u00e0 primeira fase. Segundo a OIAC, as companhias a\u00e9reas estimam que implementar o acordo vai custar-lhes entre 1,3 mil milh\u00f5es e 5,5 mil milh\u00f5es de euros em 2025.", "dateCreated": "2016-10-07T17:10:16+02:00", "dateModified": "2016-10-07T17:10:16+02:00", "datePublished": "2016-10-07T17:10:16+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F346061%2F1440x810_346061.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "A Comiss\u00e3o Europeia saudou o acordo hist\u00f3rico alcan\u00e7ado, quinta-feira, pela Organiza\u00e7\u00e3o Internacional da Avia\u00e7\u00e3o Civil para reduzir as emiss\u00f5es de gases poluentes por parte desta ind\u00fastria.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F346061%2F432x243_346061.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Marques da Silva", "givenName": "Isabel", "name": "Isabel Marques da Silva", "url": "/perfis/544", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Aviação: Bruxelas apoia novo acordo para reduzir emissões poluentes

Aviação: Bruxelas apoia novo acordo para reduzir emissões poluentes
Direitos de autor 
De Isabel Marques da Silva
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A Comissão Europeia saudou o acordo histórico alcançado, quinta-feira, pela Organização Internacional da Aviação Civil para reduzir as emissões de gases poluentes por parte desta indústria.

PUBLICIDADE

A Comissão Europeia saudou o acordo histórico alcançado, quinta-feira, pela Organização Internacional da Aviação Civil (OIAC) para reduzir as emissões de gases poluentes por parte desta indústria.

O regime entra em vigor a nível voluntário em 2021 e será obrigatório a partir de 2027.

A União Europeia entra no processo desde o início, tendo a comissária para os Transportes, Violeta Bulc, realçado que “ficou claramente definido o processo a pôr em marcha e não haverá volta atrás”.

“Com 65 Estados a participarem desde o início do novo regime, este acordo cobre cerca de 80% das emissões de carbono da aviação. O acordo inclui18 dos 20 maiores operadores do setor desde o início”, acrescentou.

O correspondente da euronews em Bruxelas, James Franey, refere que “este acordo foi obtido depois de longos anos de debate sobre como reduzir as emissões da aviação. Agora, em vez de ter um limite para essas emissões ou pagar uma multa, as companhias vão usar mecanismos de compensação como plantar árvores. Mas os grupos ambientalistas dizem que não é suficiente”.

Femke De Jong, membro da organização não governamental Carbon Market Watch disse à euronews que “as emissões provenientes da aviação são as que mais fazem aumentar a quantidade de gases de efeito de estufa a nível mundial”.

“Estima-se que as suas emissões vão quadruplicar na próxima década, representando um quarto das emissões de carbono previstas até 2050. Este acordo é um primeiro o mas não é suficiente para atingir níveis de emissões globais que sejam considerados seguros”, explicou.

A Organização Internacional da Aviação Civil é uma agência das Nações Unidas e este novo regime visa contribuir para a implementação do Acordo de Paris sobre Alterações Climáticas.

A Rússia e a Índia disseram que não irão participar na fase voluntárias porque o acordo é um encargo excessivo para os países emergentes. A China diz que planeia juntar-se à fase voluntária.

O Brasil, que havia manifestado preocupações, disse que apoia o acordo, mas não disse se iria juntar-se à primeira fase.

Segundo a OIAC, as companhias aéreas estimam que implementar o acordo vai custar-lhes entre 1,3 mil milhões e 5,5 mil milhões de euros em 2025.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Referendo italiano sobre trabalho e cidadania sem quórum: participação de cerca de 30%

Regras de doação de esperma postas em causa após revelações de cancro em crianças

Líderes do Patriotas pela Europa juntam-se a festa do "Dia da Vitória" do Rassemblement National