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Siderurgia europeia quer travão à concorrência desleal da China

Siderurgia europeia quer travão à concorrência desleal da China
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A indústria europeia do aço é uma das que mais vai sofrer com a atribuição do estatuto de economia de mercado à China, prevista para dezembro. O Parlamento Europeu exige ação da Comissão, que promete

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A indústria europeia do aço é uma das que mais vai sofrer com a atribuição do estatuto de economia de mercado à China, prevista para dezembro. O alerta voltou a soar pela voz de trabalhadores alemães que se manifestaram, esta terça-feira, junto ao Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

“A China produz aço com a ajuda de subsídios públicos e vende a preços muito abaixo dos custos reais de produção. Também não respeita as regras ambientais e de segurança no trabalho”, disse um dos manifestantes.

Todos as forças políticas do Parlamento Europeu estão de acordo com estes trabalhadores, alegando que a China não respeita as regras da Organização Mundial Comércio (que permitiu a entrada da China em 2001, mas exigiu 15 anos de período de avaliação para atribuir o estatuto).

O eurodeputado belga dos Verdes Philippe Lambert diz que “basta ver o que se a no setor do aço. Se o governo chinês decide fechar uma fábrica, ela encerra. Isso não é uma economia de mercado porque não são as forças do mercado que dirigem a economia chinesa”.

No debate, esta terça-feira, a maioria dos oradores assinalou que a China subsidia as suas empresas e oferece baixos preços de exportação que não são determinados pela lei da oferta e da procura.

A capacidade de produção de excedentes alimenta exportações baratas para a União Europeia que causam danos ao mercado interno, especialmente ao do aço, com centenas de milhares de trabalhadores a temerem pelos seus empregos.

Os eurodeputados votam, na quinta-feira, uma resolução que pede medidas para combater os efeitos da concorrência desleal.

A Comissão e o Conselho europeus confirmam que estão a preparar uma estratégia de resposta. Enquanto que o Conselho debate o tema já a 13 de maio, a Comissão também o fará antes das férias de verão.

O comissário europeu Vytenis Andriukaitis tranquilizou os deputados, garantindo que a luta contra a crise na indústria siderúrgica está no topo da lista de prioridades da Comissão, que prepara um sistema de defesa comercial forte e em conformidade com as regras da Organização Mundial Comércio.

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