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UE mobilizará mais fundos para apoiar Nações Unidas na gestão do auxílio a refugiados

UE mobilizará mais fundos para apoiar Nações Unidas na gestão do auxílio a refugiados
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A União Europeia(UE) vai canalizar uma remessa suplementar de mil milhões de euros destinada às agências das Nações Unidas que apoiam os refugiados

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A União Europeia(UE) vai canalizar uma remessa suplementar de mil milhões de euros destinada às agências das Nações Unidas que apoiam os refugiados, pelo menos de acordo com o projeto de declaração final da cimeira dos chefes de Estado e de Governo da UE, que decorre em Bruxelas.

Os líderes europeus estão reunidos esta quarta-feira, um dia depois de se aprovar a repartição de 120 mil refugiados pelos Estados-membros, contra a vontade da Eslováquia, República Checa, Roménia e Hungria.

À chegada a Bruxelas, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, insistiu na necessidade de se proteger as fronteiras externas e referiu-se à Grécia: “Se os gregos não conseguem defender as próprias fronteiras, como se trata de um país soberano, deveríamos pedir-lhes gentilmente, para deixarem os outros países da União Europeia defender a fronteira grega.”

Antes do arranque da cimeira sobre refugiados, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, também alertou para a importância do controlo das fronteiras exteriores: “A questão mais urgente que devemos colocar esta noite é: como recuperar o controlo das nossas fronteiras externas. De outra forma, não faz qualquer sentido falar sequer sobre uma politica migratória comum.”

Esta quarta-feira, a Comissão Europeia propôs-se mobilizar 1.700 milhões de euros suplementares para fazer face ao afluxo de refugiados. Também abriu uma investigação a 19 Estados-membros por 40 violações da disposição sobre o direito de asilo, entre eles, Alemanha, França, e Hungria.

Sándor Zsíros, euronews – “O fato da Comissão Europeia ter aberto, antes da cimeira, uma investigação a 19 Estados-membros que violam regras em matéria de migração na UE não é uma simples coincidência. A mensagem é clara: todos devem manter a posição comum da União Europeia.”

A pouco mais de um quilómetro do local onde decorre o encontro dos chefes de Estado e de Governo da UE encontra-se o Parque Maximilian. Expressão física da crise migratória que atinge a Europa, o espaço, no centro de Bruxelas, converteu-se num campo de refugiados, povoado de tendas.

Em entrevista à Euronews, Sanj Srikanthan, do Comité Internacional de Salvamento, comentou a aprovação do plano de repartição de 120 mil pessoas.

Sanj Srikanthan, Comité Internacional de Salvamento – O Comité Internacional de Salvamento saúda, obviamente, o compromisso significativo da União Europeia (UE) para receber 120 mil pessoas, mas é preciso atender ao contexto de 4 milhões de refugiados no Médio Oriente, meio milhão, ao todo, agora, na Europa. Estamos preocupados com os mais vulneráveis e se constarão das quotas. Também nos preocupa a forma como a UE pretende implementar um mecanismo de recolocação, especialmente com a resistência de alguns estados.

James Franey, euronews – Como implementar isto? Como é que se faz para que um refugiado que quer ir para a Alemanha vá para a Lituânia, por exemplo?

Sanj Srikanthan, Comité Internacional de Salvamento – A UE assumiu um compromisso e penso que é preciso haver um processo de avaliação dos pedidos primeiro para assegurar que se tratam de refugiados e que são válidos ao abrigo do sistema para serem recolocados no seio da UE.
Depois, é preciso haver um sistema de compaixão, para garantir que crianças perdidas, desacompanhadas ou separadas não são colocadas num país distinto dos pais. Também é necessário ouvir as preocupações válidas daqueles que querem ser colocados em um determinado país. O mais importante é o compromisso para distribuir as 120 mil pessoas.

James Franey, euronews – Percebe porque é que se tem assistido a tanta oposição a este esquema? Quatro países votaram contra. Neste momento a imigração é um assunto espinhoso na Europa?

Sanj Srikanthan, Comité Internacional de Salvamento – Sei que há preocupações de alguns Estados por causa da identidade cultural e da segurança. São preocupações válidas. Os Estados Unidos são um bom exemplo de um país que realoja 75 mil pessoas por ano, agora talvez mais. O país tem um sistema muito sofisticado em termos de controlo de segurança com o qual a União Europeia podia aprender para assegurar que a receção é segura para os refugiados, mas também para a Europa.
Precisamos de implementar esse sistema, mas a Europa também é um continente que aceita um grande número de imigrantes. Em 2013, 1,7 milhões de pessoas imigraram para a UE. A identidade dos países não mudou como também não deverá mudar agora.

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