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Comunidades judaicas pedem luta europeia contra anti-semitismo

Comunidades judaicas pedem luta europeia contra anti-semitismo
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Nas vésperas das eleições em Israel, o crescimento dos movimentos anti-semitas estão a preocupar França. Em Estrasburgo vivem cerca de 15 mil judeus

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Nas vésperas das eleições em Israel, o crescimento dos movimentos anti-semitas estão a preocupar França. Em Estrasburgo vivem cerca de 15 mil judeus, naquela que é uma das mais antigas comunidades no país, que remonta à época medieval.

Nesta altura os judeus vivem em permanente alerta uma vez que os atos violentos anti-semitas cresceram 130% num ano, de acordo com a CRIF, o organismo francês das instituições judaicas. Maurice Dahan, da CRIF, lembra que “para além dos atentados de Paris, dos atentados de Copenhaga, ocorreu a profanação de um cemitério judeu onde mais de 300 túmulos foram destruídos. Parece que querem dizer a esta comunidade que não tem ado nem futuro.”

Só em 2014, cerca de 7 mil judeus deixaram França e rumaram a Israel, perto do dobro do que aconteceu em 2013. O porta-voz da comunidade de Estrasburgo, Thierry Roos, esteve em Israel onde encontrou estes ses e explica que “quase todos temos essa vontade, um projeto que foi um pouco antecipado mas os judeus que sairam não fugiram de França, cumpriram um projeto, alguns por questões religiosas, espirituais, outros procuram simplesmente um país de futuro”.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, depois do atentado de Paris no supermercado judeu, convidou os judeus ses a irem para Israel. Um apelo considerado eleitoralista e que não foi bem recebido pela comunidade de Estrasburgo. Dan Leclaire, artista francês judeu, considera que “o primeiro-ministro não deve chamar-nos, “venham para cá que tudo é cor-de-rosa” ou “aqui tudo é bom”. Cada um é que deve sentir esse apelo. Eu sou francês, antes de ser judeu. Não tenho esse sentimento de fuga e menos de reação face a um qualquer acontecimento que me toque, mas que não me vai fazer sair de onde estou.”

A correspondente da Euronews, Margherita Sforza explica que “depois de Toulouse, Paris, Copenhaga, os atos violentos crescem. Os judeus de Estrasburgo não querem sair de França mas pedem uma ação mais eficaz, a nível europeu, na luta contra o anti-semitismo.”

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