Desta vez analisamos a última semana europeia a partir de Ypres. Esta cidade belga é conhecida pelas batalhas sangrentas da Primeira Grande Guerra, que provocaram milhares de mortos. Agora os líderes europeus estão juntos para assinalar os centésimo aniversário do início da guerra numa cimeira especial e querem deixar uma mensagem: “nunca mais!”
Em novembro do ano ado, o então presidente da Ucrânia, Yanikovich rejeitou fortalecer os laços com a Europa e pagou um elevado preço por isso. Manifestantes pró-europeus conseguiram tirá-lo do poder. Mais tarde, o presidente russo vingou-se e anexou a península da Crimeia. Entretantou, mesmo havendo confrontos no leste da Ucrânia, o novo presidente Poroschenko assinou um acordo com Bruxelas.
Durante a campanha para as eleições europeias, os eleitores ouviram muitas vezes que os candidatos eram contra os acordos feitos nos bastidos. Mas depois das eleições, todos os grandes grupos políticos fizeram consultas à porta fechada sobre os cargos de topo. Um mês depois, os chefes de Estado e de governo dos Estados-membros tomaram a iniciativa durante a cimeira de Bruxelas.
Agenda da próxima semana:
Na segunda-feira arranca a nova sessão do Parlamento Europeu em Estrasburgo.
Na terça, começa a presidência italiana da União Europeia, depois da Grécia.
Na quarta-feira em Viena, os líderes do ocidente voltam a encontrar-se para mais uma ronda de negociações sobre o nuclear no Irão.
Na sexta-feira, começa o Festival de Teatro de Avignon, em França.