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Biólogos preocupados com onda de calor marinha: água do Mediterrâneo chegou aos 30 graus

As altas temperaturas da água agradam aos banhistas, mas os cientistas têm uma opinião diferente.
As altas temperaturas da água agradam aos banhistas, mas os cientistas têm uma opinião diferente. Direitos de autor AP
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De Euronews com EBU
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Temperatura da superfície da água está cada vez mais alta, o que afeta o ecossistema marinho e pode provocar fenómenos climáticos extremos.

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Durante este verão de 2024, a temperatura do Mediterrâneo está a registar valores excecionalmente altos: um medidor da temperatura da água chegou mesmo a registar 30 graus entre Nice e Cagnes-sur-Mer (Alpes-Marítimos), em França.

Os cientistas falam de uma onda de calor marinha, que não é apenas visível à superfície. O biólogo marinho Julien Lopez-Prado observa diariamente as consequências do aquecimento global na flora e fauna marinhas.

"Há uma perda de biodiversidade, uma perda de qualidade ambiental. Os ambientes vão ter uma tendência maior a recuar", diz o biólogo.

As ondas de calor no mar também influenciam o clima em terra e tornam-se a força motriz das tempestades. Como o Mediterrâneo é um mar fechado, aquece 20% mais rapidamente do que outras zonas de água no planeta.

"Quando as nuvens são empurradas para cima, temos o que chamamos de episódios mediterrânicos”, explica o oceanógrafo Jean-Pierre Gattuso. “Noutras palavras, o ar arrefece repentinamente e já não consegue reter toda a humidade. De repente, temos chuvas extremamente intensas e repentinas, o que causa enormes danos".

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o aquecimento da região do Mediterrâneo vai pôr em risco 510 milhões de pessoas.

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