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Espanha e Portugal adotam bisontes e cavalos raros para ajudar a reduzir o risco de incêndios

Silhuetas de cavalos "Garranos" nas montanhas perto de Vieira do Minho, no norte de Portugal
Silhuetas de cavalos "Garranos" nas montanhas perto de Vieira do Minho, no norte de Portugal Direitos de autor PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP or licensors
Direitos de autor PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP or licensors
De Joanna AdhemAFP
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Uma antiga raça de cavalos e bisontes europeus fazem parte de um projeto pioneiro para combater o risco de incêndios florestais em Espanha e Portugal. Veja como.

Cavalos garranos raros e bisontes europeus ajudam na prevenção de incêndios florestais

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Numa experiência inovadora na Península Ibérica, o cavalo Garrano e o bisonte europeu, ambas raças antigas, uniram forças para combater o risco de incêndios florestais.

Estes animais em vias de extinção estão a desempenhar um papel crucial na limpeza de matos e vegetação que servem de combustível para incêndios devastadores.

Como é que os cavalos pré-históricos estão a ajudar a combater os incêndios florestais?

Os cavalos Garrano, com uma população de cerca de 300 exemplares, vagueiam em estado semisselvagem na Serra da Cabreira, em Portugal. Esta raça, cujas origens remontam à pré-história, registou um declínio significativo desde meados do século XX.

De acordo com João Paulo Ribeiro, presidente da Associação de Criadores de Garranos, a população diminuiu de cerca de 70 000 para apenas 350 éguas na década de 1990.

No entanto, graças a esforços dedicados de conservação, este número aumentou para mais de 1 500.

O Presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, António Cardoso, refere-se apropriadamente aos cavalos como "cavalos sapadores", em referência ao termo militar e destacando o seu papel vital na limpeza dos terrenos.

Esta abordagem inovadora tem como objetivo evitar os incêndios florestais, utilizando o comportamento natural de pastoreio dos cavalos para consumir cerca de 30 quilos de vegetação por dia.

Ao escolherem como alvo as áreas por baixo dos postes telegráficos, os cavalos contribuem para criar corta-fogos, reduzindo o risco de propagação dos incêndios.

Um esforço de colaboração entre humanos e bisontes europeus em Espanha

Iniciativas semelhantes de combate a incêndios foram implementadas noutras regiões.

Em Espanha, o diretor da Reserva Europeia de Bisontes, Jesús González Ruiz, sublinha o papel fundamental dos bisontes europeus na manutenção da saúde das florestas.

Os bisontes, conhecidos pelos seus hábitos alimentares indiscriminados, consomem mais de 130 espécies vegetais diferentes, limpando e rejuvenescendo efetivamente a paisagem. A sua presença ajuda a evitar que a vegetação rasteira se torne um potencial perigo de incêndio.

Este esforço de colaboração entre humanos e animais significa uma mudança significativa para estratégias sustentáveis de prevenção de incêndios.

Ao aproveitar os comportamentos e capacidades inatas destas raças ameaçadas de extinção, as comunidades da Península Ibérica estão a trabalhar no sentido de preservar o seu rico património natural, ao mesmo tempo que se protegem contra os impactos devastadores dos incêndios florestais.

Esperam que esta forma de "eco-pastoreio" se estenda também a outras áreas.

Veja este vídeo para saber mais sobre este projeto pioneiro.

Editor de vídeo • Joanna Adhem

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