{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/green/2023/06/27/poluicao-sonora-marinha-preocupa-classe-cientifica" }, "headline": "Polui\u00e7\u00e3o sonora marinha preocupa classe cient\u00edfica", "description": "Estudos sugerem que o ru\u00eddo provocado pela atividade humana afeta toda a cadeia alimentar nos oceanos", "articleBody": "\u0022O oceano tem muito para nos dizer . N\u00e3o \u00e9 silencioso. Na verdade, h\u00e1 bastante ru\u00eddo. H\u00e1 muitos sons de animais, claro... mas tamb\u00e9m sons de humanos\u0022. Lucia Di Iorio \u00e9 a bioac\u00fastica que lidera um estudo no \u00e2mbito dos projectos internacionais de investiga\u00e7\u00e3o \u0022 TREC \u0022 e \u0022 BIOcean5D \u201d para captar as paisagens sonoras subaqu\u00e1ticas ao longo das costas europeias e n\u00e3o esconde a preocupa\u00e7\u00e3o pela crescente interfer\u00eancia humana nos sons marinhos . Os registos sonoros, juntamente com as amostras gen\u00e9ticas, ajudam os cientistas a compreender melhor os \u0022hotspots\u0022 de biodiversidade marinha, como aquele visitado pela euronews na costa da Bretanha: \u0022Aqui ouvimos principalmente as ervas marinhas e as algas. S\u00e3o viveiros - crescem aqui pequenos peixes e pequenas larvas. Protegem da eros\u00e3o, produzem oxig\u00e9nio, armazenam carbono e desempenham uma s\u00e9rie de pap\u00e9is importantes nos ecossistemas . Nas florestas de algas, como se trata de um ambiente rochoso, h\u00e1 muitos camar\u00f5es, que fazem um som caracter\u00edstico. Depois ouvimos alguns sons de frequ\u00eancia muito baixa. S\u00e3o sons de peixes e s\u00e3o usados para comunica\u00e7\u00e3o.\u0022 No entanto enquanto falamos, am v\u00e1rios navios nas proximidades. Como \u00e9 que este ru\u00eddo artificial afeta o ecossistema? Lucia Di Iorio responde: \u201cO tr\u00e1fego de barcos vai afetar a comunica\u00e7\u00e3o dos animais. \u00c9 como se viv\u00eassemos junto a uma autoestrada , ou a uma estrada movimentada, e os carros estivessem sempre a ar - \u00e9 irritante! \u00c9 inc\u00f3modo para n\u00f3s mas tamb\u00e9m \u00e9 inc\u00f3modo para os animais que vivem nesse ambiente\u201d. Problema afeta toda a cadeia alimentar Os cientistas est\u00e3o cada vez mais alarmados com a polui\u00e7\u00e3o sonora submarina , que coloca uma press\u00e3o adicional sobre a fauna marinha, j\u00e1 amea\u00e7ada pela atividade humana. H\u00e1 cada vez mais provas de que a polui\u00e7\u00e3o sonora pode afetar uma vasta gama de animais marinhos e at\u00e9 de plantas . Lucia Di Iorio est\u00e1 a conduzir uma experi\u00eancia em laborat\u00f3rio para perceber se o som subaqu\u00e1tico pode afetar o fitopl\u00e2ncton. Se estes organismos microsc\u00f3picos tamb\u00e9m forem afetados pelo ru\u00eddo, isso significa que as consequ\u00eancias da polui\u00e7\u00e3o sonora podem repercutir-se em toda a cadeia alimentar , afetando organismos desde criaturas marinhas min\u00fasculas at\u00e9 aos gigantes do mar. H\u00e1 muito que se sabe que os sons subaqu\u00e1ticos s\u00e3o fundamentais para as baleias e os golfinhos se orientarem, localizarem comida e comunicarem. \u00c9 por isso que investigadores como Michel Andr\u00e9 t\u00eam privilegiado, at\u00e9 h\u00e1 pouco tempo, os mam\u00edferos marinhos. O diretor do Laborat\u00f3rio de Bioac\u00fastica Aplicada na Universidade Polit\u00e9cnica da Catalunha explica que a investiga\u00e7\u00e3o efectuada nos \u00faltimos 10 anos aumentou consideravelmente a compreens\u00e3o do problema: \u0022Descobrimos que outras esp\u00e9cies, nomeadamente invertebrados, como os cefal\u00f3podes, os crust\u00e1ceos, as medusas, os recifes de coral - milhares e milhares de esp\u00e9cies - estavam a sofrer provavelmente mais do que os cet\u00e1ceos . E isto mudou totalmente a forma de abordar os efeitos do ru\u00eddo no ambiente marinho\u0022. \u00c9 agora evidente que os efeitos nocivos da polui\u00e7\u00e3o sonora no oceano v\u00e3o muito para al\u00e9m dos golfinhos e das baleias e, para resolver eficazmente este problema, \u00e9 necess\u00e1ria uma monitoriza\u00e7\u00e3o global cont\u00ednua do ru\u00eddo subaqu\u00e1tico. Com base nos resultados do projeto de investiga\u00e7\u00e3o europeu \u0022LIDO\u0022 (\u0022Listening to the Deep-Ocean Environment\u0022) , o laborat\u00f3rio de Michel Andr\u00e9 instalou uma vasta rede de esta\u00e7\u00f5es ac\u00fasticas marinhas. O ru\u00eddo gerado pelo homem, proveniente do transporte mar\u00edtimo, da constru\u00e7\u00e3o de parques e\u00f3licos, de opera\u00e7\u00f5es industriais ou militares, cria um \u0022nevoeiro ac\u00fastico\u0022 submarino que pode desorientar os animais marinhos . De acordo o investigador, os observat\u00f3rios ac\u00fasticos aut\u00f3nomos poderiam identificar e alertar as fontes de ru\u00eddo, instando-as a manter o sil\u00eancio: \u0022A polui\u00e7\u00e3o sonora amea\u00e7a o equil\u00edbrio do oceano e temos de tomar medidas para inverter estes efeitos negativos que introduzimos sem percebermos que est\u00e1vamos a contaminar o oceano com sons .\u0022 Cientistas procuram solu\u00e7\u00e3o para o problema Mas como reduzir o ru\u00eddo quando a navega\u00e7\u00e3o global est\u00e1 a aumentar? O rio Elba, que serve o porto de Hamburgo, na Alemanha, \u00e9 uma movimentada rota de navega\u00e7\u00e3o que a junto a bancos de areia onde h\u00e1 uma grande popula\u00e7\u00e3o de focas. Esta proximidade permite aos cientistas observar como estes animais reagem ao ru\u00eddo e sugerir formas para tornar os navios mais silenciosos . Os animais s\u00e3o sinalizados com etiquetas eletr\u00f3nicas que caem ado algum tempo e registam os movimentos e o n\u00edvel de ru\u00eddo \u00e0 sua volta. Nesta zona do rio, as focas dependem do som para apanhar as presas porque a visibilidade na \u00e1gua \u00e9 fraca. Os dados das etiquetas sugerem que as focas s\u00e3o perturbadas por grandes navios. O ru\u00eddo das h\u00e9lices e dos motores parece interromper a ca\u00e7a e faz com que mergulhem sem descanso entre o leito do rio e a superf\u00edcie. O desafio agora a por usar esta informa\u00e7\u00e3o para tornar os navios mais silenciosos. Joseph Schnitzler, investigador do Instituto de Investiga\u00e7\u00e3o da Vida Selvagem Terrestre e Aqu\u00e1tica, sugere que a solu\u00e7\u00e3o pode ar por \u0022uma mistura de solu\u00e7\u00f5es t\u00e9cnicas, como a altera\u00e7\u00e3o do design da h\u00e9lice \u201d com \u201caltera\u00e7\u00f5es funcionais, como a redu\u00e7\u00e3o da velocidade dos navios ou o redirecionamento de uma faixa de navega\u00e7\u00e3o\u0022. Os cientistas do projeto europeu SATURN est\u00e3o a explorar aspectos biol\u00f3gicos e de engenharia para ajudar a reduzir o ru\u00eddo, diminuindo assim um dos muitos impactos humanos nocivos no oceano. Schnitzler acredita que h\u00e1 raz\u00f5es para estar otimista: \u0022Temos aqui a oportunidade de mudar rapidamente , o que n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel com a polui\u00e7\u00e3o qu\u00edmica ou com os detritos de pl\u00e1stico, os micropl\u00e1sticos nos mares. As solu\u00e7\u00f5es est\u00e3o muito pr\u00f3ximas, podemos agarr\u00e1-las quase de imediato\u0022. ", "dateCreated": "2023-06-19T11:56:21+02:00", "dateModified": "2023-06-27T19:01:19+02:00", "datePublished": "2023-06-27T19:00:03+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Flibrary%2F11%2F22%2F787%2F1114b260e4ad3cd69c21d9d772fec5e2274a78784cfb%2F1440x810_cmsv2_1f256fe4-3cb5-5780-984b-cf4fd07008ff-1114b260e4ad3cd69c21d9d772fec5e2274a78784cfb.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Estudos sugerem que o ru\u00eddo provocado pela atividade humana afeta toda a cadeia alimentar nos oceanos", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Flibrary%2F11%2F22%2F787%2F1114b260e4ad3cd69c21d9d772fec5e2274a78784cfb%2F432x243_cmsv2_1f256fe4-3cb5-5780-984b-cf4fd07008ff-1114b260e4ad3cd69c21d9d772fec5e2274a78784cfb.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Loctier", "givenName": "Denis", "name": "Denis Loctier", "url": "/perfis/136", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@Loctier", "jobTitle": "Journaliste Producer", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Producers Magazine" } }, { "@type": "Person", "familyName": "Marcaud", "givenName": "Jean-Christophe", "name": "Jean-Christophe Marcaud", "url": "/perfis/192", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "jobTitle": "Monteur", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Monteurs News " } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "S\u00e9ries" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }

Poluição sonora marinha preocupa classe científica

Em parceria comthe European Commission
Poluição sonora marinha preocupa classe científica
Direitos de autor Image courtesy of the Laboratory of Applied Bio-Acoustics (LAB), Universitat Politècnica de Catalunya — BarcelonaTech
Direitos de autor Image courtesy of the Laboratory of Applied Bio-Acoustics (LAB), Universitat Politècnica de Catalunya — BarcelonaTech
De Denis Loctiereuronews
Publicado a
Partilhe esta notícia
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Estudos sugerem que o ruído provocado pela atividade humana afeta toda a cadeia alimentar nos oceanos

"O oceano tem muito para nos dizer. Não é silencioso. Na verdade, há bastante ruído. Há muitos sons de animais, claro... mas também sons de humanos".

Lucia Di Iorio é a bioacústica que lidera um estudo no âmbito dos projectos internacionais de investigação "TREC" e "BIOcean5D” para captar as paisagens sonoras subaquáticas ao longo das costas europeias e não esconde a preocupação pela crescente interferência humana nos sons marinhos.

Os registos sonoros, juntamente com as amostras genéticas, ajudam os cientistas a compreender melhor os "hotspots" de biodiversidade marinha, como aquele visitado pela euronews na costa da Bretanha:

"Aqui ouvimos principalmente as ervas marinhas e as algas. São viveiros - crescem aqui pequenos peixes e pequenas larvas. Protegem da erosão, produzem oxigénio, armazenam carbono e desempenham uma série de papéis importantes nos ecossistemas.

Nas florestas de algas, como se trata de um ambiente rochoso, há muitos camarões, que fazem um som característico. Depois ouvimos alguns sons de frequência muito baixa. São sons de peixes e são usados para comunicação."

No entanto enquanto falamos, am vários navios nas proximidades. Como é que este ruído artificial afeta o ecossistema? Lucia Di Iorio responde:

“O tráfego de barcos vai afetar a comunicação dos animais. É como se vivêssemos junto a uma autoestrada, ou a uma estrada movimentada, e os carros estivessem sempre a ar - é irritante! É incómodo para nós mas também é incómodo para os animais que vivem nesse ambiente”.

Problema afeta toda a cadeia alimentar

Os cientistas estão cada vez mais alarmados com a poluição sonora submarina, que coloca uma pressão adicional sobre a fauna marinha, já ameaçada pela atividade humana. Há cada vez mais provas de que a poluição sonora pode afetar uma vasta gama de animais marinhos e até de plantas.

Lucia Di Iorio está a conduzir uma experiência em laboratório para perceber se o som subaquático pode afetar o fitoplâncton. Se estes organismos microscópicos também forem afetados pelo ruído, isso significa que as consequências da poluição sonora podem repercutir-se em toda a cadeia alimentar, afetando organismos desde criaturas marinhas minúsculas até aos gigantes do mar.

Há muito que se sabe que os sons subaquáticos são fundamentais para as baleias e os golfinhos se orientarem, localizarem comida e comunicarem. É por isso que investigadores como Michel André têm privilegiado, até há pouco tempo, os mamíferos marinhos.

O diretor do Laboratório de Bioacústica Aplicada na Universidade Politécnica da Catalunha explica que a investigação efectuada nos últimos 10 anos aumentou consideravelmente a compreensão do problema:

"Descobrimos que outras espécies, nomeadamente invertebrados, como os cefalópodes, os crustáceos, as medusas, os recifes de coral - milhares e milhares de espécies - estavam a sofrer provavelmente mais do que os cetáceos. E isto mudou totalmente a forma de abordar os efeitos do ruído no ambiente marinho".

É agora evidente que os efeitos nocivos da poluição sonora no oceano vão muito para além dos golfinhos e das baleias e, para resolver eficazmente este problema, é necessária uma monitorização global contínua do ruído subaquático.

Com base nos resultados do projeto de investigação europeu "LIDO" ("Listening to the Deep-Ocean Environment"), o laboratório de Michel André instalou uma vasta rede de estações acústicas marinhas.

O ruído gerado pelo homem, proveniente do transporte marítimo, da construção de parques eólicos, de operações industriais ou militares, cria um "nevoeiro acústico" submarino que pode desorientar os animais marinhos.

De acordo o investigador, os observatórios acústicos autónomos poderiam identificar e alertar as fontes de ruído, instando-as a manter o silêncio:

"A poluição sonora ameaça o equilíbrio do oceano e temos de tomar medidas para inverter estes efeitos negativos que introduzimos sem percebermos que estávamos a contaminar o oceano com sons."

Cientistas procuram solução para o problema

Mas como reduzir o ruído quando a navegação global está a aumentar? O rio Elba, que serve o porto de Hamburgo, na Alemanha, é uma movimentada rota de navegação que a junto a bancos de areia onde há uma grande população de focas.

Esta proximidade permite aos cientistas observar como estes animais reagem ao ruído e sugerir formas para tornar os navios mais silenciosos.

Os animais são sinalizados com etiquetas eletrónicas que caem ado algum tempo e registam os movimentos e o nível de ruído à sua volta. Nesta zona do rio, as focas dependem do som para apanhar as presas porque a visibilidade na água é fraca.

Os dados das etiquetas sugerem que as focas são perturbadas por grandes navios. O ruído das hélices e dos motores parece interromper a caça e faz com que mergulhem sem descanso entre o leito do rio e a superfície.

O desafio agora a por usar esta informação para tornar os navios mais silenciosos. Joseph Schnitzler, investigador do Instituto de Investigação da Vida Selvagem Terrestre e Aquática, sugere que a solução pode ar por "uma mistura de soluções técnicas, como a alteração do design da hélice” com “alterações funcionais, como a redução da velocidade dos navios ou o redirecionamento de uma faixa de navegação".

Os cientistas do projeto europeu SATURN estão a explorar aspectos biológicos e de engenharia para ajudar a reduzir o ruído, diminuindo assim um dos muitos impactos humanos nocivos no oceano.

Schnitzler acredita que há razões para estar otimista:

"Temos aqui a oportunidade de mudar rapidamente, o que não é possível com a poluição química ou com os detritos de plástico, os microplásticos nos mares. As soluções estão muito próximas, podemos agarrá-las quase de imediato".

Editor de vídeo • Jean-Christophe Marcaud

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notícia

Notícias relacionadas

Quando 57 Estados quiserem, acordo histórico sobre os oceanos entrará em vigor

Algas cultivadas em laboratório salvam espécies no Mar Negro

Gestão do lixo plástico na Europa melhora mas a produção de plástico continua a aumentar