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2022, o quinto ano mais quente no mundo

Concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera também continuaram a aumentar
Concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera também continuaram a aumentar Direitos de autor أ ف ب
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Dados constam de relatório do Copernicus, o Programa de Observação da Terra da União Europeia

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O ano de 2022 ficará para a história como o quinto mais quente no mundo desde que há registo.

Os dados climáticos globais de 2022, divulgados esta terça-feira, constam de um relatório do Copernicus, o Programa de Observação da Terra da União Europeia.

"O ano ado foi o quinto ano mais quente a nível global e o segundo ano mais quente para a Europa. 2022 também foi um ano de extremos climáticos e de concentrações crescentes de gases com efeito estufa. A urgência da ação climática nunca foi tão importante", sublinhou Mauro Facchini, chefe da Observação da Terra na Direção-Geral da Indústria e Espaço de Defesa, na Comissão Europeia.

No ano ado, a temperatura média da Terra foi 1,2º C mais alta do que na era pré-industrial. Mas este não foi um caso isolado. De acordo com o relatório, os últimos oito anos foram os mais quentes já registados em todo o mundo.

O continente europeu, por exemplo, registou o verão mais quente de sempre em 2022.

Para os países da Europa do Sul e Ocidental, como Portugal, foi o ano mais quente alguma registado. Para outros, foi o segundo ou terceiro.

Na prática, tudo isto se traduziu em secas severas e incêndios em vários países, que fizeram vítimas mortais e provocaram graves perdas ambientais e económicas.

Por outro lado, as emissões provocadas pelos incêndios florestais foram as mais elevadas dos últimos 15 a 20 anos.

O mesmo relatório do Copernicus revela que as concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera continuaram a aumentar. O nível de CO2 terá sido o mais alto em mais de 2 milhões de anos e o nível de metano o mais elevado em 800 mil anos.

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