{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/green/2022/05/31/temos-de-prestar-atencao-as-especies-invasoras" }, "headline": "\u0022Temos de prestar aten\u00e7\u00e3o \u00e0s esp\u00e9cies invasoras\u0022", "description": "A abertura do canal de Suez permitiu a entrada de esp\u00e9cies invasoras que perturbam os ecossistemas do Mediterr\u00e2neo.", "articleBody": "Mais de 900 esp\u00e9cies vindas de v\u00e1rias partes do mundo invadiram o Mar Mediterr\u00e2neo nos \u00faltimos anos. No Delta do Ebro, a maior zona h\u00famida da Catalunha, o caranguejo azul est\u00e1 a dizimar as esp\u00e9cies aut\u00f3ctones.\u00a0 \u0022As esp\u00e9cies invasivas v\u00eam de fora do Mediterr\u00e2neo, quer atrav\u00e9s do canal de Gibraltar, quer a partir do canal de Suez.\u00a0\u00a0 S\u00e3o esp\u00e9cies que se movem por causa das altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas. Algumas das esp\u00e9cies tornam-se mais adapt\u00e1veis e expandem-se, por isso temos de control\u00e1-las ou, de alguma forma, us\u00e1-las\u0022, sublinhou\u00a0 Costas Batargias, professor de gen\u00e9tica aplicada e cria\u00e7\u00e3o de peixes no Departamento de Produ\u00e7\u00e3o Animal, Pesca e Aquacultura da Universidade de Patras, na Gr\u00e9cia. Os ecossistemas nem sempre se adaptam \u00e0s esp\u00e9cies invasoras \u0022A natureza sabe sempre como reagir e, mas temos de prestar aten\u00e7\u00e3o a essas esp\u00e9cies, porque n\u00e3o sabemos bem como ir\u00e3o\u00a0interagir com as esp\u00e9cies nativas\u0022, sublinhou o investigador grego. \u0022Na maior parte das vezes, perturbam as esp\u00e9cies nativas e a biodiversidade. E quando um ecossistema \u00e9 perturbado, fica desequilibrado e n\u00e3o sabemos o que pode acontecer. As coisas podem ir numa boa dire\u00e7\u00e3o, que \u00e9 melhor para o ecossistema, ou, na maioria das vezes, podem ir na dire\u00e7\u00e3o errada: o ecossistema n\u00e3o aguenta as mudan\u00e7as\u0022, salientou o investigador. ", "dateCreated": "2022-05-17T14:54:04+02:00", "dateModified": "2022-05-31T16:00:32+02:00", "datePublished": "2022-05-31T15:59:55+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F70%2F72%2F04%2F1440x810_cmsv2_d3d9b9cd-ffdc-51ab-8d76-290d8008f45c-6707204.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "A abertura do canal de Suez permitiu a entrada de esp\u00e9cies invasoras que perturbam os ecossistemas do Mediterr\u00e2neo.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F70%2F72%2F04%2F432x243_cmsv2_d3d9b9cd-ffdc-51ab-8d76-290d8008f45c-6707204.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Loctier", "givenName": "Denis", "name": "Denis Loctier", "url": "/perfis/136", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@Loctier", "jobTitle": "Journaliste Producer", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Producers Magazine" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "S\u00e9ries" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }

"Temos de prestar atenção às espécies invasoras"

Em parceria comthe European Commission
"Temos de prestar atenção às espécies invasoras"
Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De Denis Loctier & euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A abertura do canal de Suez permitiu a entrada de espécies invasoras que perturbam os ecossistemas do Mediterrâneo.

Mais de 900 espécies vindas de várias partes do mundo invadiram o Mar Mediterrâneo nos últimos anos.

No Delta do Ebro, a maior zona húmida da Catalunha, o caranguejo azul está a dizimar as espécies autóctones. "As espécies invasivas vêm de fora do Mediterrâneo, quer através do canal de Gibraltar, quer a partir do canal de Suez.  São espécies que se movem por causa das alterações climáticas. Algumas das espécies tornam-se mais adaptáveis e expandem-se, por isso temos de controlá-las ou, de alguma forma, usá-las", sublinhou Costas Batargias, professor de genética aplicada e criação de peixes no Departamento de Produção Animal, Pesca e Aquacultura da Universidade de Patras, na Grécia.

Os ecossistemas nem sempre se adaptam às espécies invasoras

"A natureza sabe sempre como reagir e, mas temos de prestar atenção a essas espécies, porque não sabemos bem como irão interagir com as espécies nativas", sublinhou o investigador grego.

"Na maior parte das vezes, perturbam as espécies nativas e a biodiversidade. E quando um ecossistema é perturbado, fica desequilibrado e não sabemos o que pode acontecer. As coisas podem ir numa boa direção, que é melhor para o ecossistema, ou, na maioria das vezes, podem ir na direção errada: o ecossistema não aguenta as mudanças", salientou o investigador.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notícia

Notícias relacionadas

O lado feminino da indústria da pesca e aquacultura

Formas inovadoras de promover a ligação emocional das pessoas aos oceanos

O potencial da bioeconomia azul na Europa