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Village People e Carrie Underwood vão atuar nos eventos da tomada de posse de Trump

The Village People e Carrie Underwood vão atuar nos eventos da tomada de posse de Trump
The Village People e Carrie Underwood vão atuar nos eventos da tomada de posse de Trump Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De David MouriquandAP
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Os Village People abordaram a sua atuação na tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos, reconhecendo: "Sabemos que isto não vai agradar alguns de vocês..."

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Depois de muita especulação, foram anunciados os artistas para a tomada de posse de Donald Trump na segunda-feira, 20 de janeiro.

Os populares nos anos 70 dos Village People atuarão em dois eventos inaugurais, enquanto a estrela da música country Carrie Underwood interpretará "America the Beautiful" na inauguração da próxima semana.

O grupo americano de música disco Village People tornou-se famoso no final dos anos 70 pelos seus êxitos de dance-pop e pelas suas personalidades coloridas em palco. O seu êxito mais conhecido, "Y.M.C.A.", é amplamente considerado um hino gay -apesar do que alguns membros dizem - e tornou-se um elemento básico dos comícios de Trump nas últimas eleições, juntamente com o seu êxito "Macho Man".

Os Village People atuarão num dos bailes inaugurais de Trump e num comício que este realizará em Washington na véspera da sua tomada de posse.

"Sabemos que isto não vai agradar alguns de vocês, mas acreditamos que a música deve ser tocada sem ter em conta a política", afirmou a banda numa publicação na sua página do Facebook.

The Village People announcing their performance
The Village People announcing their performanceFacebook

"A nossa canção Y.M.C.A. é um hino global que, esperamos, ajude a unir o país depois de uma campanha tumultuosa e dividida em que o nosso candidato preferido perdeu. Por isso, acreditamos que chegou a altura de unir o país através da música e é por isso que os Village People vão atuar em vários eventos como parte da Inauguração de Donald J. Trump em 2025".

Carrie Underwood actua durante a celebração da agem de ano em Times Square - terça-feira, 31 de dezembro de 2024, em Nova Iorque
Carrie Underwood actua durante a celebração da agem de ano em Times Square - terça-feira, 31 de dezembro de 2024, em Nova IorqueCharles Sykes/Invision/AP

Quanto a Underwood, lançou a sua carreira no American Idol e vai atuar pouco antes de Trump prestar juramento no Capitólio dos EUA, a 20 de janeiro.

"Adoro o nosso país e sinto-me honrada por ter sido convidada a cantar na tomada de posse e por ser uma pequena parte deste acontecimento histórico", declarou Underwood num comunicado. "Sinto-me humilde por responder à chamada numa altura em que todos devemos unir-nos num espírito de unidade e olhar para o futuro."

Outros artistas da cerimónia de tomada de posse incluirão dois dos favoritos musicais do presidente eleito, o cantor country Lee Greenwood e o cantor de ópera Christopher Macchio.

Bem, pelo menos acertámos numa previsão...

Donald Trump com Lee Greenwood num comício de campanha - 5 de outubro de 2024
Donald Trump com Lee Greenwood num comício de campanha - 5 de outubro de 2024Evan Vucci/AP

Greenwood atuará quando Trump sair para fazer o juramento, de acordo com o comité inaugural de Trump. Macchio é a escolha de Trump para interpretar o Hino Nacional no final do programa.

A pompa e o espetáculo que acompanham a tomada de posse de um novo presidente começam este fim de semana em Washington com um espetáculo de fogo de artifício no clube de golfe de Trump em Sterling, Virgínia, um comício de campanha em D.C., uma visita ao Cemitério Nacional de Arlington e jantares de luxo antes de o antigo presidente prestar juramento para se tornar o próximo presidente.

Espera-se que a segunda tomada de posse de Trump seja muito diferente da última vez que a América teve um novo presidente. Trump, que se recusou a aceitar a sua derrota em 2020, não compareceu à cerimónia de tomada de posse do presidente democrata Joe Biden no Capitólio, onde ainda havia lembranças visíveis do violento cerco de 6 de janeiro de 2021 ao edifício pelos apoiantes de Trump.

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