{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/cultura/2021/06/17/romanticos-no-la-scala-filarmonica-de-viena-sob-a-batuta-de-muti" }, "headline": "Rom\u00e2nticos no La Scala: Filarm\u00f3nica de Viena sob a batuta de Muti", "description": "Para eles, \u00e9 como se fosse uma segunda casa. No La Scala de Mil\u00e3o, a Filarm\u00f3nica de Viena tocou obras-primas do romantismo alem\u00e3o sob a batuta do ic\u00f3nico maestro Riccardo Muti", "articleBody": "Tr\u00eas lendas numa s\u00f3 noite: a Filarm\u00f3nica de Viena ,\u00a0 sob a batuta de Riccardo Muti no La Scala . A orquestra mais vienense que normalmente tem como casa o Musikverein (onde tradicionalmente toca o concerto de Ano Novo) tem uma longa tradi\u00e7\u00e3o de tocar no templo da m\u00fasica de Mil\u00e3o . Daniel Froschauer , h\u00e1 mais de 20 anos na Filarm\u00f3nica de Viena, diz que o coletivo traz a \u0022 forma de tocar no Musikverein ao La Scala\u0022.\u00a0 \u0022\u00c9 assim que o La Scala se transforma no Musikverein. S\u00f3 tenho boas recorda\u00e7\u00f5es de tocar aqui. Um magn\u00edfico teatro de \u00f3pera, um santu\u00e1rio de cultura. Podemos senti-lo. Quando entramos, basta olhar para o sal\u00e3o, para sentirmos a hist\u00f3ria,\u0022 explica o primeiro violino da orquestra vienense. O concerto de Mil\u00e3o tem um significado especial.\u00a0 2021 \u00e9 um ano hist\u00f3rico para o maestro Riccardo Muti. Celebra 50 anos de direc\u00e7\u00e3o da Filarm\u00f3nica de Viena e 80 anos de vida. Dominique Meyer, diretor executivo do La Scala, explica que convidou Muti \u0022 a dirigir este concerto por uma raz\u00e3o: queria v\u00ea-lo feliz numa casa de \u00f3pera onde ele costuma trabalhar tanto, onde teve e produziu tantos momentos de gl\u00f3ria\u0022. Alem\u00e3es no mais ic\u00f3nico palco italiano Mendelssohn, Schumann, Brahms : Para este concerto, Muti surpreendeu at\u00e9 os m\u00fasicos e escolheu um programa muito alem\u00e3o. \u0022Eu esperava que ele escolhesse mais m\u00fasica italiana, mas foi o que ele decidiu. E isto \u00e9 simplesmente espantoso, porque s\u00e3o pe\u00e7as de m\u00fasica com as quais partilhamos uma hist\u00f3ria comum,\u0022 diz entusiasmado Michael Bladerer , contrabaixista, lembrando que foi a Filarm\u00f3nica de Viena que estreou a Sinfonia N.\u00ba 2 de Brahms, a 30 de dezembro de 1877. \u0022Uma pe\u00e7a de m\u00fasica que faz parte do nosso ADN,\u0022 acrescenta\u00a0 Daniel Froschauer . O violinista considera que esta pe\u00e7a \u0022toca o cora\u00e7\u00e3o; \u00c9 uma das sinfonias mais perfeitas\u0022 e n\u00e3o tem d\u00favidas de que \u0022se pode sentir que, enquanto escrevia, Brahms estava incrivelmente feliz\u0022. Um programa de arrepiar Para al\u00e9m da mem\u00f3ria hist\u00f3rica da Sinfonia N.\u00ba 2 de Brahms, o contrabaixista\u00a0 Michael Bladerer destaca a emo\u00e7\u00e3o da Sinfonia de Schumann.\u00a0 \u00a0\u0022Neste programa, h\u00e1 alguns momentos que arrepiam. Na Sinfonia Schumann, h\u00e1 a transi\u00e7\u00e3o entre o 3\u00ba e o 4\u00ba andamento e para mim, esta \u00e9 certamente a mais rom\u00e2ntica de sempre em toda a hist\u00f3ria da m\u00fasica. Estou sempre ansioso por aquele momento, porque \u00e9 t\u00e3o incr\u00edvel. Ser autorizado a experienci\u00e1-lo aqui \u00e9 um privil\u00e9gio,\u0022 afirma. Apesar dos anos de experi\u00eancia, os dois m\u00fasicos t\u00eam a consci\u00eancia do privil\u00e9gio.\u00a0 \u0022\u00c9 preciso ter consci\u00eancia da sorte que se tem. Sim, toco na Filarm\u00f3nica de Viena, posso tocar com Riccardo Muti no La Scala. Para mim, esta \u00e9 a maior honra para um m\u00fasico. \u00c9 um sonho. Quem for capaz de o reconhecer, \u00e9 uma pessoa feliz,\u0022 conclui o primeiro violino da Filarm\u00f3nica de Viena,\u00a0 Daniel Froschauer . ", "dateCreated": "2021-06-07T12:53:03+02:00", "dateModified": "2021-10-04T14:18:45+02:00", "datePublished": "2021-06-17T19:00:38+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F74%2F02%2F36%2F1440x810_cmsv2_9525c270-53c5-5afb-bc67-a8ee5cb14c68-5740236.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Para eles, \u00e9 como se fosse uma segunda casa. No La Scala de Mil\u00e3o, a Filarm\u00f3nica de Viena tocou obras-primas do romantismo alem\u00e3o sob a batuta do ic\u00f3nico maestro Riccardo Muti", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F74%2F02%2F36%2F432x243_cmsv2_9525c270-53c5-5afb-bc67-a8ee5cb14c68-5740236.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Buring", "givenName": "Andrea", "name": "Andrea Buring", "url": "/perfis/268", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@AndreaBuring", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue allemande " } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "S\u00e9ries" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Românticos no La Scala: Filarmónica de Viena sob a batuta de Muti

Em parceria com
Românticos no La Scala: Filarmónica de Viena sob a batuta de Muti
Direitos de autor euronews
Direitos de autor euronews
De Andrea Buring
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Para eles, é como se fosse uma segunda casa. No La Scala de Milão, a Filarmónica de Viena tocou obras-primas do romantismo alemão sob a batuta do icónico maestro Riccardo Muti

PUBLICIDADE

Três lendas numa só noite: a **Filarmónica de Viena, **sob a batuta de Riccardo Muti no La Scala. A orquestra mais vienense que normalmente tem como casa o Musikverein (onde tradicionalmente toca o concerto de Ano Novo) tem uma longa tradição de tocar no templo da música de Milão.

Daniel Froschauer, há mais de 20 anos na Filarmónica de Viena, diz que o coletivo traz a "forma de tocar no Musikverein ao La Scala". 

"É assim que o La Scala se transforma no Musikverein. Só tenho boas recordações de tocar aqui. Um magnífico teatro de ópera, um santuário de cultura. Podemos senti-lo. Quando entramos, basta olhar para o salão, para sentirmos a história," explica o primeiro violino da orquestra vienense.

O concerto de Milão tem um significado especial. 2021 é um ano histórico para o maestro Riccardo Muti. Celebra 50 anos de direcção da Filarmónica de Viena e 80 anos de vida.

Dominique Meyer, diretor executivo do La Scala, explica que convidou Muti "a dirigir este concerto por uma razão: queria vê-lo feliz numa casa de ópera onde ele costuma trabalhar tanto, onde teve e produziu tantos momentos de glória".

Alemães no mais icónico palco italiano

Mendelssohn, Schumann, Brahms: Para este concerto, Muti surpreendeu até os músicos e escolheu um programa muito alemão.

"Eu esperava que ele escolhesse mais música italiana, mas foi o que ele decidiu. E isto é simplesmente espantoso, porque são peças de música com as quais partilhamos uma história comum," diz entusiasmado Michael Bladerer, contrabaixista, lembrando que foi a Filarmónica de Viena que estreou a Sinfonia N.º 2 de Brahms, a 30 de dezembro de 1877. "Uma peça de música que faz parte do nosso ADN," acrescenta Daniel Froschauer.

O violinista considera que esta peça "toca o coração; É uma das sinfonias mais perfeitas" e não tem dúvidas de que "se pode sentir que, enquanto escrevia, Brahms estava incrivelmente feliz".

Um programa de arrepiar

Para além da memória histórica da Sinfonia N.º 2 de Brahms, o contrabaixista Michael Bladerer destaca a emoção da Sinfonia de Schumann.  "Neste programa, há alguns momentos que arrepiam. Na Sinfonia Schumann, há a transição entre o 3º e o 4º andamento e para mim, esta é certamente a mais romântica de sempre em toda a história da música. Estou sempre ansioso por aquele momento, porque é tão incrível. Ser autorizado a experienciá-lo aqui é um privilégio," afirma.

Apesar dos anos de experiência, os dois músicos têm a consciência do privilégio. "É preciso ter consciência da sorte que se tem. Sim, toco na Filarmónica de Viena, posso tocar com Riccardo Muti no La Scala. Para mim, esta é a maior honra para um músico. É um sonho. Quem for capaz de o reconhecer, é uma pessoa feliz," conclui o primeiro violino da Filarmónica de Viena, Daniel Froschauer.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Talentoso jovem maestro ganha Prémio Herbert von Karajan

Prémio Herbert von Karajan para Jovens Maestros: uma experiência emocionante

"Champion", a vida do pugilista Emile Griffith numa ópera-jazz