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Regresso às noites boémias de Paris no Grand Palais

Preparativos da retroespetiva Toulouse-Lautrec no Grand Palais de Paris
Preparativos da retroespetiva Toulouse-Lautrec no Grand Palais de Paris Direitos de autor REUTERS/Charles Platiau
Direitos de autor REUTERS/Charles Platiau
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Até janeiro, vai ser possível ver uma retrospetiva da obra de Toulouse-Lautrec, um artista que gostava de conviver e pintar prostitutas

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A vida boémia das noites de Paris retratada por Toulouse-Lautrec volta a estar em destaque na capital de França.

O pintor pós-impressionista e litógrafo teve uma vida curta. Morreu aos 36 anos, logo no arranque do século XX.

Para a história deixou alguns dos mais icónicos quadros e cartazes da vida artística parisiense no século XIX.

"Lautrec é, sem dúvida, um pintor moderno. Pela forma como transformou a linguagem da pintura com um traço mais dinâmico, mais intenso, mas também pela escolha dos temas. Ele deixou-se levar pela vida moderna da altura, com os carros e as bicicletas. Diria até que a forma como o tempo acelerou no final do século XIX foi, na pintura dele, dinamizado", defendeu Stéphane Guégan, crítico de arte e curador no museu D'Orsay, em Paris.

Toulouse-Lautrec deixou-se fascinar pela vida da noite de Paris. Era presença regular no cabaret Moulin Rouge. Gostava muito da companhia de prostitutas e do estilo de vida que elas levavam na capital sa. Assim como do estilo de vida da classe marginal. Tudo isto pode ser observado na obra do pintor.

"Lautrec não só deixou entrar na sua obra o ritmo dos cabarets e da noite de Paris, os prazeres parisienses, as prostitutas e a música. Também viveu isso tudo e tornou-se num dos raros artistas que experienciou de facto aquilo que depois retratou", acrescentou Guégan.

O crítico e curador garante que "quando as pessoas o descrevem como um cronista da 'Belle Epoque', estão erradas".

"Ele pintou o mundo em que viveu. Um mundo de prazeres e de bordéis. Era bem conhecido das raparigas, como costumamos dizer, e a pintura dele não só nos impressiona pela vitalidade e intensidade, mas também pela proximidade aos temas", explicou Guégan.

A retrospetiva de Toulouse-Lautrec é apresentada no Grand Palais de Paris ao mesmo tempo que o cabaret Moulin Rouge celebra 130 anos.

A exposição pode ser visitada até 27 de janeiro.

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