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"Concerto mediterrâneo": Diálogo e entendimento em forma de música

"Concerto mediterrâneo": Diálogo e entendimento em forma de música
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15 artistas internacionais de 12 países do Mediterrâneo.

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15 artistas internacionais de 12 países do Mediterrâneo. Partilharam o mesmo palco num concerto único na sede das Nações Unidas em Genebra, no sábado dia 9 de julho. Acompanhados pela Orquestra Sinfónica Real de Marrocos, orientada pelo maestro espanhol Toni Cuenca, o primeiro “Concerto mediterrâneo” contou com músicos do Egipto, Jordânia, Líbano, Espanha, Grécia, França, Palestina, Itália, Marrocos, Tunísia e Chipre…numa mistura de culturas e civilizações.

Destaque para o Trio Joubran que toca música tradicional da Palestina. Vindos da cidade de Nazaré, os irmãos Samir, Adnan e Wissam Joubran partilharam uma herança renovada. “Para nós é muito importante participar neste tipo de eventos porque eu sinto esta cultura, sobretudo no mundo mediterrâneo. É uma região que não é pacífica e a única coisa pela qual temos de lutar é pela contrução de pontes, para, pelo menos, nos ouvirmos”, garante Samir.

Este concerto foi organizado pela Fundação ONUART da ONU, que promove projetos culturais e tem como grande objetivo estabelecer o diálogo e compreensão entre os diferentes povos do Mediterrâneo. Samir Joubran explica que “hoje a beleza está no mosaico. Olho para todo o Mediterrâneo como uma pintura com o belo mosaico, mas é apenas uma pintura. A pintura é o Mediterrâneo”. “Nós partilhamos este Mar Mediterrâneo, que é água, é peixe, é este ir e vir…como podemos construir uma relação de amor entre nós, estabelecer um diálogo de culturas?” pergunta Adnan Joubran.

Num estilo original, o cantor e guitarrista jordano Hani Mitwasi encontrou uma linguagem comum entre a música árabe e espanhola.
Nascida nas ilha de Maiora, a cantora espanhola Maria del Mar Bonet também procura inspiração no mar.
A cantora acredita que “a música abre caminho para o diálogo. Não quer dizer que todos os músicos do mediterrâneo façam o mesmo tipo de música, claro que não, mas existem pontos que nos unem.
Ao longo da minha carreira cantei com artistas da Síria, Tunísia, já tive oportunidade de trabalhar com músicos turcos. Durante toda a minha vida tentei concretizar este diálogo musical com os meus colegas do mediterrâneo.”

A marroquina Aicha Redouane mistura a beleza dos poemas misticos Sufi e com o poder das técnicas vocais. Nascido em Beirute, mas de uma família arménia, o violionista Ara Malikian vive agora em Espanha.
Nos vários projetos que tem tenta fundir a música do Médio Oriente, do Centro da Europa e o lado mais latino.

O maestro Toni Cuenca acredita que “a nível de ritmo partilhamos muito entre nós, no mediterrâneo, por exemplo, as escalas de música orientais têm muito em comum com as escalas do flamenco e mesmo com a música tradicional de Napoles. Existe um cruzamento de melodias e ritmos ao longo do Mediterrânio. Acredito que há uma vontade de coneção e de entendimento entre todos”.

Sapho é outra das artistas que marcou presença. Judia, nascida em Marrocos, a sa criou uma espécie de rock com marcas do oriente e da Andalusia. A cantora de “música do mundo” é também poeta e romancista em várias línguas. Aliás, Sapho afirma que gosta de “cantar em línguas diferentes, em Árabe, Inglês, Francês…Sempre tentei trabalhar como “tradutora” de culturas que estão separadas entre si. Sempre quis ajudar as pessoas a perceberem-se. Sempre foi a grande obsessão da minha carreira”.

A mensagem de diálogo e entendimento, é então transversal: “acredito que a arte pode derrubar barreiras e os artistas têm uma missão: ajudar a derrubar muros” sublinha Sapho.

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