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Revista Me-Mo: novo espaço para o fotojornalismo

Revista Me-Mo: novo espaço para o fotojornalismo
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Manu Brabo, Guillem Valle e Fabio Bucciarelli, são dois dos cinco fotojornalistas, quatro espanhóis e um italiano, que fundaram a revista Me-Mo

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Manu Brabo, Guillem Valle e Fabio Bucciarelli, são dois dos cinco fotojornalistas, quatro espanhóis e um italiano, que fundaram a revista Me-Mo, Memory in Motion, apresentada em Paris. Uma revista apenas para tablet.

Os fotógrafos de Me-Mo são cinco profissionais de renome, já receberam prémios Pulitzer, World Press Photo, Robert Capa Gold Medal, entre outros.

Primeira edição desta revista digital está focada no “Medo”*

O objetivo desta publicação virtual é criar um novo espaço para o fotojornalismo. Guillem Valle explica que “a Me-mo, para nós, significa um o em frente, um o natural para tentar uma nova fórmula. Não temos a pretensão de que chegar ao paradigma do melhor fotojornalismo. É uma aposta, é uma forma de dizer que tentámos abrir um novo caminho. E vamos ver onde isso nos leva “. Fabio Bucciarelli, nasceu em Turim. ou os últimos anos a fotografar os principais eventos deste mundo em mudança: Líbia, Síria, Sudão do Sul ou Mali. O fotógrafo italiano sublinha que “documentar um conflito foi sempre perigoso, desde os dias de Robert Capa até hoje. O que mudou foi o papel do journalista numa zona de guerra. Durante os últimos anos, os exércitos, os guerrilheiros aperceberam-se da importância do jornalismo e dos fotógrafos em zonas de guerra. Por isso, não só o repórter não está mais protegido como também se tornou um alvo”.

Manu Brabo é fotojornalista independente. Dedica-se, principalmente, aos conflitos sociais. Desde 2007, que fotografa revoluções políticas, guerras em países como Haiti, Honduras, Kosovo, Líbia, Egito, Síria ou Ucrânia. Foi raptado na Líbia, em 2011. Agora, está a cobrir o conflito ucraniano. Questionado sobre se, para ele, o que se a em Donbass é uma guerra civil, ele responde:
Brabo lembra que “tendo em consideração a dimensão do conflito, penso que se trata de uma guerra civil. E há uma grande diferença em relação às outras guerras que cobri, é que eu já lá estava antes de se tornar uma guerra. Isso permitiu-me ver a evolução da crise. A partir dos acontecimentos na Crimeia eu percebi para onde se caminhava, para onde iam voar as balas.”

Total independência, financeira e editorial

Ausência total de publicidade na revista. A presença de projetos exclusivos, desenvolvidos ao longo dos anos, são alguns dos objetivos do Me-Mo. E, para além disso, a tecnologia é vista como estando ao serviço da narrativa e das histórias.

Me-Mo foi criado a partir de um financiamento obtido através de rowd-founding. O objetivo de conseguir 15,000€, para lançar o projeto, foi superado, a total das doações permitiu reunir 20,000€.

O local para o lançamento de Me-Mo não foi escolhido ao acaso: o bar “61” foi aberto por Remy Ourdan, antigo repórter do Le Monde, bem conhecido pela cobertura ao cerco em Sarajevo. Localizado num dos bairros periféricos de Paris, o “61” é o lugar perfeito para falar sobre fotografia, jornalismo, conflitos e guerra.

Rémy Ourdan, reporter de guerra do jornal Le Monde e dono do bar 61 acredita que “quando se fala de uma revista sobre fotojornalismo pode dizer-se que a Me-Mo é um projeto muito bem sucedido, mas é também a demonstração – porque aqui no “61” são recebidos, frequentemente eventos sobre fotografia – do dinamismo do fotojornalismo.”

Agora, depois de apresentações em Barcelona, Londres e Paris, os fotógrafos estão prontos para voltar à guerra.

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