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Bienal de Cochim: Arte com tempero indiano

Bienal de Cochim: Arte com tempero indiano
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A Bienal de Arte Contemporânea de Cochim acontece no estado de Kerala, no sudoeste da Índia. Esta é a segunda edição. Com o tema: “Explorações em

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A Bienal de Arte Contemporânea de Cochim acontece no estado de Kerala, no sudoeste da Índia. Esta é a segunda edição. Com o tema: “Explorações em Espiral”, o evento acontece nos velhos armazéns do porto de Aspinwall. O curador da bienal, Jitish Kallat selecionou obras de aproximadamente 100 artistas, de 30 países.

O diretor artístico, Jitish Kallat explica: “As propostas artísticas conceptuais têm a ver com a ideia de tempo e de história. A Bienal mostra, simplesmente, coisas que fazemos todos os dias, quando tentamos entender algo: pegamos num objeto e observamo-lo mais de perto para compreender melhor. Da mesma forma, fazemos uma retroespectiva da história, para refletir sobre o tempo e entender onde estamos. A Bienal amplifica esta ideia”.

Ideias luminosas e um breve poema são a obra de Aram Saroyan. Esta outra instalação brinca com a infinidade da espuma e nos corredores sombrios, uma luz laranja sugere a velocidade vertiginosa. Muitos artistas abordam a questão do tempo e são inspirados pelos mitos da natureza. Como é o caso do artista Valsan Koorma Kolleri cujo trabalho entrelaça estruturas geométricas abstratas: “Não se sabe realmente de onde surge a inspiração, mas posso dar umas pistas. Sinto que sou muito intuitivo. Surgem-me ideias com as quais gosto de trabalhar e trabalho sempre com elas. Quando algo me corre mal, significa que algo está errado comigo próprio. E, de alguma forma, consigo corrigir-me, porque o trabalho pessoal é como um espelho.”

Uma espiral de água, num movimento infinito, é o trabalho que o artista Anish Kapoor tem apresentado em Kerala, um artista nascido em Bombaim e residente em Londres. A liberdade é uma das obsessões do artista indiano Nikhil Chopra, que optou por uma prisão da qual é possível escapar.

Sissel Tolaas, artista norueguesa, instalada em Berlim, é considerada a fotógrafa dos odores e recriou o cheiro do medo, da violência e do dinheiro.

O artista vietnamita Dinh Q Lê evoca o êxodo em massa de refugiados. Com um mar de fotografias e cartas recria os destroços humanos no Camboja.

“Este é o único grande festival de arte não-comercial que tem lugar neste país. É um espaço para a experimentação que se compromete com os projetos originais dos artistas, sem pensar no aspeto comercial. Esta bienal é um catalisador para a mudança”, conclui Riyas Komu, fundador da Bienal de Cochim.

Com pouco financiamento público, contando apenas com doações privadas e com a cooperação dos próprios artistas, esta Bienal de Arte Contemporânea conseguiu seguir em frente. As instalações que refletem “Explorações em Espiral” estão patentes na Bienal de Cochim, no estado indiano de Kerala, até 29 de Março.

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