{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/cultura/2015/01/12/museu-das-confluencias-o-novo-simbolo-de-lyon" }, "headline": "Museu das Conflu\u00eancias: o novo s\u00edmbolo de Lyon", "description": "Um dos grandes objetivos do Museu das Conflu\u00eancias em Lyon \u00e9 mostrar a biodiversidade natural onde se insere o homem, numa linha de continuidade com as outras esp\u00e9cies.", "articleBody": "A cidade sa de Lyon tem um novo s\u00edmbolo arquitet\u00f3nico: o Museu das Conflu\u00eancias, dedicado \u00e0s ci\u00eancias e \u00e0s sociedades humanas. O projeto foi desenhado pela cooperativa de arquitetos austr\u00edacos Coop Himmelblau. O edif\u00edcio situa-se precisamente na conflu\u00eancia dos dois rios de Lyon, o rio R\u00f3dano e o rio Sa\u00f4ne. \u201cO nome do museu \u00e9 pertinente, al\u00e9m da localiza\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica, tem a ver com uma filosofia do encontro, da troca e dos olhares cruzados, da intelig\u00eancia que adv\u00e9m dos olhares cruzados. As cole\u00e7\u00f5es s\u00e3o tratadas de forma transversal e todos os temas s\u00e3o tratados segundo uma abordagem pluridisciplinar\u201d, frisou He\u0301le\u0300ne Lafont-Couturier, diretora do Museu das Conflu\u00eancias. O espa\u00e7o de cinco mil metros quadrados abriu ao p\u00fablico em dezembro e re\u00fane mais de dois milh\u00f5es de objetos. O fio condutor das v\u00e1rias exposi\u00e7\u00f5es \u00e9 a hist\u00f3ria da humanidade. \u201cColocamos quest\u00f5es filos\u00f3ficas que s\u00e3o \u00edveis a toda a gente. S\u00e3o quest\u00f5es que t\u00eam sido colocadas por todas as sociedades: a quest\u00e3o da origem da vida, do aparecimento do homem, do lugar do homem na biodiversidade, a organiza\u00e7\u00e3o das sociedades, o homem face \u00e0 morte. Estes s\u00e3o os temas que abordamos nas exposi\u00e7\u00f5es\u201d, contou Nicolas Dupont, respons\u00e1vel pelas cole\u00e7\u00f5es e pelas exposi\u00e7\u00f5es. Numa das salas, o visitante pode contemplar um mamute do per\u00edodo quatern\u00e1rio descoberto em Lyon em 1859. A exposi\u00e7\u00e3o dedicada \u00e0s origens do planeta inclui objetos da terra e do espa\u00e7o. H\u00e1 numerosos f\u00f3sseis e moluscos mas tamb\u00e9m objetos celestes. Para o visitante, uma das grandes novidades \u00e9 a possibilidade de tocar nas obras. \u201cUltra\u00e1mos uma interdi\u00e7\u00e3o no museu das Conflu\u00eancias. Trata-se de permitir que os visitantes toquem em objetos aut\u00eanticos, porque nos museus n\u00e3o queremos apenas ver.Sonhamos em tocar nas coisas. Podemos, por exemplo, tocar neste meteorito de 630 quilos\u201d, afirmou Nicolas Dupont. Um dos grandes objetivos do Museu das Conflu\u00eancias \u00e9 mostrar a biodiversidade natural onde se insere o homem, numa linha de continuidade com as outras esp\u00e9cies. \u201cTivemos em conta o facto de muitas vezes esquecermos que o homem \u00e9 uma esp\u00e9cie entre outras, uma esp\u00e9cie de mam\u00edfero entre cinco mil esp\u00e9cies de mam\u00edferos, uma esp\u00e9cie entre dez mil esp\u00e9cies de p\u00e1ssaros. Apresentamos mais de duzentos p\u00e1ssaros com cenografia espetacular\u201d, acrescentou o respons\u00e1vel. Al\u00e9m de numerosos objetos oriundos do mundo inteiro, o Museu das Conflu\u00eancias criou um espa\u00e7o dedicado a um tema pouco tratado em museus: a quest\u00e3o da morte. \u201cAbordamos quest\u00f5es contempor\u00e2neas. Opt\u00e1mos por terminar cada percurso com um elemento contempor\u00e2neo. Viaj\u00e1mos no tempo e pomos em perspetiva a problem\u00e1tica contempor\u00e2nea. No final,regressamos por exemplo \u00e0 obra de um artista contempor\u00e2neo de Lyon, Aubanel, e a um momento mori: \u201clembre-se de que um dia vai morrer\u201d, explicou Nicolas Dupont. O Museu das Conflu\u00eancias fica localizado num bairro novo de Lyon, recentemente requalificado. Foram precisos dez anos, quase 300 milh\u00f5es de euros e v\u00e1rias pol\u00e9micas para terminar a obra. Um investimento que n\u00e3o parece ter sido em v\u00e3o. S\u00f3 nos primeiros doze dias, o museu recebeu 56 mil visitantes.", "dateCreated": "2015-01-12T11:34:02+01:00", "dateModified": "2015-01-12T11:34:02+01:00", "datePublished": "2015-01-12T11:34:02+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F295194%2F1440x810_295194.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Um dos grandes objetivos do Museu das Conflu\u00eancias em Lyon \u00e9 mostrar a biodiversidade natural onde se insere o homem, numa linha de continuidade com as outras esp\u00e9cies.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F295194%2F432x243_295194.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "GONCALVES", "givenName": "Elza", "name": "Elza GONCALVES", "url": "/perfis/326", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "As not\u00edcias da Cultura" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Museu das Confluências: o novo símbolo de Lyon

Museu das Confluências: o novo símbolo de Lyon
Direitos de autor 
De Elza GONCALVES
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Um dos grandes objetivos do Museu das Confluências em Lyon é mostrar a biodiversidade natural onde se insere o homem, numa linha de continuidade com as outras espécies.

PUBLICIDADE

A cidade sa de Lyon tem um novo símbolo arquitetónico: o Museu das Confluências, dedicado às ciências e às sociedades humanas.

O projeto foi desenhado pela cooperativa de arquitetos austríacos Coop Himmelblau.

O edifício situa-se precisamente na confluência dos dois rios de Lyon, o rio Ródano e o rio Saône.

“O nome do museu é pertinente, além da localização geográfica, tem a ver com uma filosofia do encontro, da troca e dos olhares cruzados, da inteligência que advém dos olhares cruzados. As coleções são tratadas de forma transversal e todos os temas são tratados segundo uma abordagem pluridisciplinar”, frisou Hélène Lafont-Couturier, diretora do Museu das Confluências.

O espaço de cinco mil metros quadrados abriu ao público em dezembro e reúne mais de dois milhões de objetos. O fio condutor das várias exposições é a história da humanidade.

“Colocamos questões filosóficas que são íveis a toda a gente. São questões que têm sido colocadas por todas as sociedades: a questão da origem da vida, do aparecimento do homem, do lugar do homem na biodiversidade, a organização das sociedades, o homem face à morte. Estes são os temas que abordamos nas exposições”, contou Nicolas Dupont, responsável pelas coleções e pelas exposições.

Numa das salas, o visitante pode contemplar um mamute do período quaternário descoberto em Lyon em 1859.

A exposição dedicada às origens do planeta inclui objetos da terra e do espaço. Há numerosos fósseis e moluscos mas também objetos celestes.

Para o visitante, uma das grandes novidades é a possibilidade de tocar nas obras.

“Ultraámos uma interdição no museu das Confluências. Trata-se de permitir que os visitantes toquem em objetos autênticos, porque nos museus não queremos apenas ver.Sonhamos em tocar nas coisas. Podemos, por exemplo, tocar neste meteorito de 630 quilos”, afirmou Nicolas Dupont.

Um dos grandes objetivos do Museu das Confluências é mostrar a biodiversidade natural onde se insere o homem, numa linha de continuidade com as outras espécies.

“Tivemos em conta o facto de muitas vezes esquecermos que o homem é uma espécie entre outras, uma espécie de mamífero entre cinco mil espécies de mamíferos, uma espécie entre dez mil espécies de pássaros. Apresentamos mais de duzentos pássaros com cenografia espetacular”, acrescentou o responsável.

Além de numerosos objetos oriundos do mundo inteiro, o Museu das Confluências criou um espaço dedicado a um tema pouco tratado em museus: a questão da morte.

“Abordamos questões contemporâneas. Optámos por terminar cada percurso com um elemento contemporâneo. Viajámos no tempo e pomos em perspetiva a problemática contemporânea. No final,regressamos por exemplo à obra de um artista contemporâneo de Lyon, Aubanel, e a um momento mori: “lembre-se de que um dia vai morrer”, explicou Nicolas Dupont.

O Museu das Confluências fica localizado num bairro novo de Lyon, recentemente requalificado. Foram precisos dez anos, quase 300 milhões de euros e várias polémicas para terminar a obra. Um investimento que não parece ter sido em vão. Só nos primeiros doze dias, o museu recebeu 56 mil visitantes.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Estilista saudita Reem al Kanhal reinventa vestidos árabes tradicionais

Banda sonora da Guerra das Estrelas em 3D

Novas séries de televisão apresentadas no Festival de Monte Carlo