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"O Rapto do Serralho" de Mozart ecoa em Paris

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"O Rapto do Serralho" de Mozart ecoa em Paris
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A mítica Ópera Garnier, ela própria um tesouro arquitetónico de Paris, abriu as portas ao “O Rapto do Serralho”, de Mozart. Trata-se de uma ópera que tem lugar num Oriente imaginário e que conjuga os ideais iluministas numa celebração da tolerância. A encenação pertence à sa Zabou Breitman, também atriz e realizadora, que aliás recorreu ao cinema mudo para dar o arranque desta obra: “A abertura é uma espécie de resumo do que vai acontecer a seguir. O que está para trás é importante nesta estória. Daí esta ideia de mostrar rapidamente ao público o que se ou antes e isso é possível através de filmes como nos anos 20. Tinha muita vontade de experimentar esta imagética para imprimir logo uma atmosfera.”

“Com Mozart, tudo é possível. É tudo permitido… Há uma leveza aparente, de que gosto muito, mas que carrega também amargura, nostalgia. São árias que me fazem chorar. É óbvio que se trata de uma ópera: sabemos que não é verdade, mas é tudo verdadeiro. É isso, é como “As Luzes da Cidade”, de Chaplin. É a ironia absoluta e terrível que é a vida. As coisas não têm graça se não pudermos brincar com a morte também”, considera Breitman.

A encenadora explica que uma das coisas de que mais gosta “é do quarteto: é como se fosse uma ópera em miniatura, como se os cantores estivessem numa maquete. Temos ali todos os sentimentos da ópera, é como se houvesse marionetas a fazer sempre o mesmo. É a janela que dá para um quadro. (…) À medida que cantam, vou mudando de personagem favorito. Todas as vezes digo: ‘gosto mais dela’. Depois mudo para ele. É fantástico. Tenho uma sorte imensa em poder trabalhar com estas pessoas. Tenho muita sorte…”

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