{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/cultura/2013/03/28/parsifal-de-wagner-no-met-de-nova-iorque" }, "headline": "Parsifal de Wagner no Met de Nova Iorque", "description": "Parsifal de Wagner no Met de Nova Iorque", "articleBody": "", "dateCreated": "2013-03-28T21:35:11+01:00", "dateModified": "2013-03-28T21:35:11+01:00", "datePublished": "2013-03-28T21:35:11+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F219226%2F1440x810_219226.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Parsifal de Wagner no Met de Nova Iorque", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F219226%2F432x243_219226.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "S\u00e9ries" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Parsifal de Wagner no Met de Nova Iorque

Em parceria com
Parsifal de Wagner no Met de Nova Iorque
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A ópera Parsifal de Richard Wagner voltou recentemente ao Metropolitan Opera de Nova Iorque e o carismático tenor alemão Jonas Kaufmann apresentou-se no seu melhor.

Parsifal, a última ópera do compositor alemão, desenvolve-se em redor do Santo Gral, conta uma história complexa e mistura elementos filosóficos, éticos e religiosos. Um drama místico que fala do “inocente herói de coração puro”. Como diz Jonas Kaufmann: “Se começarmos a mergulhar em todas essas camadas acabamos por nos incendiar. É algo fantástico e único, como uma viagem transcendental, uma experiência muito misteriosa.”

Vida própria

“Wagner é como fazer ioga – o auto controlo é tudo”, disse o maestro israelita Asher Fisch, que conduziu a orquestra nas últimas duas produções: “Em Parsifal, há que se aceitar, o ritmo interior da peça provém de uma tranquilidade completa. É como tentar baixar o pulso e a pressão sanguínea para fazer a música falar a língua certa, e é um processo muito difícil.”

Kaufmann acrescenta: “É uma experiência muito filosófica e faz-nos pensar no falhanço da humanidade, e no que poderia acontecer se o homem seguisse a ideia “de que o tonto, que nada sabe, acabará iluminado pela piedade e misericórdia que sente pelos outros”. Se formos por aí não haverá guerras, apenas paz, em toda a parte.”

O tenor alemão sublinha a natureza religiosa da ópera: “Houve pessoas que me disseram que esta ópera faz-nos voltar a perceber porque somos cristãos. Alguém na audiência disse à pessoa do lado que sentia muita inveja dos que eram critãos.”

“Alma” num Wagner não religioso

O maestro israelita recusa a teoria da conversão religiosa de Wagner: “Surpreende que Wagner, que não é uma pessoa religiosa, apresente-nos esta peça no final da sua vida, que parece completamente religiosa. Não aceito o facto de Wagner se ter tornado religioso; ele era uma pessoa muito crítica e penso que existe uma certa crítica contra a forma como a instituição religiosa utiliza, de forma tradicional, a religião.”

Mas Kaufmann prefere falar da música: “Ao fim de uma ou duas horas, todo o mundo cede e começa a verdadeiramente ouvir e concentrar-se, mais e mais, e é-se sugado pela música desta peça de Wagner. Demora o seu tempo, mas se isso acontecer, é algo único, algo que nunca se vai esquecer.”

Para ouvir mais excertos da entrevista com o tenor Jonas Kaufmann e maestro Asher Fisch, conduzidas em língua inglesa, por favor clique no link:
Jonas Kaufmann, Asher Fisch: interview extras

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Talentoso jovem maestro ganha Prémio Herbert von Karajan

Prémio Herbert von Karajan para Jovens Maestros: uma experiência emocionante

"Champion", a vida do pugilista Emile Griffith numa ópera-jazz