{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2021/10/05/fmi-preve-crescimento-economico-menor-do-que-o-esperado" }, "headline": "FMI prev\u00ea crescimento econ\u00f3mico menor do que o esperado ", "description": "Aviso foi deixado por Kristalina Georgieva em It\u00e1lia", "articleBody": "O crescimento da economia mundial ser\u00e1 \u0022ligeiramente\u0022 mais fraco do que o esperado este ano, afirmou hoje a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, preocupada com as desigualdades entre pa\u00edses, com os mais pobres afetados pela falta de vacinas. \u0022Somos confrontados com uma recupera\u00e7\u00e3o mundial que continua prejudicada pela pandemia e pelo seu impacto\u0022, referiu Georgieva, num discurso em Mil\u00e3o, divulgado antecipadamente, dias antes das reuni\u00f5es de outono do Fundo Monet\u00e1rio Internacional (FMI) e do Banco Mundial. Em julho, o FMI reviu em alta a sua previs\u00e3o de crescimento da economia mundial para 6% em 2021, mas isso aconteceu antes do impacto da variante Delta se fazer sentir em todo o mundo. A institui\u00e7\u00e3o de Washington vai publicar na pr\u00f3xima semana previs\u00f5es econ\u00f3micas mundiais atualizadas na abertura das reuni\u00f5es anuais, previs\u00f5es que habitualmente s\u00e3o antecedidas de um discurso da l\u00edder do FMI para antecipar algumas linhas gerais. Os Estados Unidos e a China, principais pot\u00eancias econ\u00f3micas, continuam \u0022os motores essenciais do crescimento, apesar de um abrandamento no seu el\u00e3\u0022, constatou Georgieva. Algumas economias avan\u00e7adas e emergentes continuam a crescer, \u0022como It\u00e1lia e, de forma mais ampla, a Europa\u0022. Por outro lado, \u0022em muitos outros pa\u00edses, o crescimento continua a piorar, dificultado pelo o fraco a vacinas e por uma resposta pol\u00edtica limitada, em particular em pa\u00edses de baixos rendimentos\u0022, afirmou. A diverg\u00eancia na retoma leva a que as economias avan\u00e7adas regressem aos n\u00edveis registados antes da pandemia \u0022at\u00e9 2022\u0022, quando a maior parte dos pa\u00edses emergentes e em desenvolvimento \u0022v\u00e3o demorar anos a recuperar\u0022 da crise provocada na primavera de 2020 pela pandemia de covid-19. Segundo a dirigente do FMI, quanto mais demorada for a recupera\u00e7\u00e3o, maior ser\u00e1 o impacto a longo prazo nesses pa\u00edses, especialmente em termos de perdas de empregos, que afetam em particular os jovens, as mulheres e os trabalhadores n\u00e3o declarados. Para Georgieva, o obst\u00e1culo mais imediato \u00e9 \u0022a grande fratura nas vacinas\u0022, com muitos pa\u00edses ainda sem o a elas, \u0022deixando muitas pessoas sem prote\u00e7\u00e3o contra a covid-19\u0022. A diretora-geral do FMI pediu um \u0022forte\u0022 aumento na entrega de doses e apelou aos pa\u00edses mais ricos para cumprirem as promessas de doa\u00e7\u00e3o. Al\u00e9m do problema da vacina\u00e7\u00e3o, alguns pa\u00edses emergentes e economias em desenvolvimento enfrentam press\u00f5es sobre pre\u00e7os que \u0022devem persistir\u0022, segundo o FMI. O aumento dos pre\u00e7os alimentares mundiais \u00e9 \u0022particularmente preocupante\u0022, o que, \u0022combinado com o aumento dos pre\u00e7os da energia, pressiona ainda mais as fam\u00edlias mais pobres\u0022, acrescentou. Georgieva recomendou aos bancos centrais que estejam preparados para agir rapidamente se a recupera\u00e7\u00e3o avan\u00e7ar de forma mais r\u00e1pida do que o previsto e se os riscos inflacionistas \u0022se tornarem tang\u00edveis\u0022. Pediu ainda aos governos para acelerarem as reformas para garantir uma transi\u00e7\u00e3o para uma economia verde que gere novos empregos. ", "dateCreated": "2021-10-05T14:55:56+02:00", "dateModified": "2021-10-05T20:28:38+02:00", "datePublished": "2021-10-05T20:28:35+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F12%2F79%2F36%2F1440x810_cmsv2_1e653877-8726-5d4e-93fd-e213f58f814f-6127936.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Aviso foi deixado por Kristalina Georgieva em It\u00e1lia", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F12%2F79%2F36%2F432x243_cmsv2_1e653877-8726-5d4e-93fd-e213f58f814f-6127936.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Negocios" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

FMI prevê crescimento económico menor do que o esperado

FMI prevê crescimento económico menor do que o esperado
Direitos de autor Jose Luis Magana/Copyright 2018 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Jose Luis Magana/Copyright 2018 The Associated Press. All rights reserved
De euronews com lusa
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Aviso foi deixado por Kristalina Georgieva em Itália

PUBLICIDADE

O crescimento da economia mundial será "ligeiramente" mais fraco do que o esperado este ano, afirmou hoje a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, preocupada com as desigualdades entre países, com os mais pobres afetados pela falta de vacinas.

"Somos confrontados com uma recuperação mundial que continua prejudicada pela pandemia e pelo seu impacto", referiu Georgieva, num discurso em Milão, divulgado antecipadamente, dias antes das reuniões de outono do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

Em julho, o FMI reviu em alta a sua previsão de crescimento da economia mundial para 6% em 2021, mas isso aconteceu antes do impacto da variante Delta se fazer sentir em todo o mundo.

A instituição de Washington vai publicar na próxima semana previsões económicas mundiais atualizadas na abertura das reuniões anuais, previsões que habitualmente são antecedidas de um discurso da líder do FMI para antecipar algumas linhas gerais.

Os Estados Unidos e a China, principais potências económicas, continuam "os motores essenciais do crescimento, apesar de um abrandamento no seu elã", constatou Georgieva.

Algumas economias avançadas e emergentes continuam a crescer, "como Itália e, de forma mais ampla, a Europa".

Por outro lado, "em muitos outros países, o crescimento continua a piorar, dificultado pelo o fraco a vacinas e por uma resposta política limitada, em particular em países de baixos rendimentos", afirmou.

A divergência na retoma leva a que as economias avançadas regressem aos níveis registados antes da pandemia "até 2022", quando a maior parte dos países emergentes e em desenvolvimento "vão demorar anos a recuperar" da crise provocada na primavera de 2020 pela pandemia de covid-19.

Segundo a dirigente do FMI, quanto mais demorada for a recuperação, maior será o impacto a longo prazo nesses países, especialmente em termos de perdas de empregos, que afetam em particular os jovens, as mulheres e os trabalhadores não declarados.

Para Georgieva, o obstáculo mais imediato é "a grande fratura nas vacinas", com muitos países ainda sem o a elas, "deixando muitas pessoas sem proteção contra a covid-19".

A diretora-geral do FMI pediu um "forte" aumento na entrega de doses e apelou aos países mais ricos para cumprirem as promessas de doação.

Além do problema da vacinação, alguns países emergentes e economias em desenvolvimento enfrentam pressões sobre preços que "devem persistir", segundo o FMI.

O aumento dos preços alimentares mundiais é "particularmente preocupante", o que, "combinado com o aumento dos preços da energia, pressiona ainda mais as famílias mais pobres", acrescentou.

Georgieva recomendou aos bancos centrais que estejam preparados para agir rapidamente se a recuperação avançar de forma mais rápida do que o previsto e se os riscos inflacionistas "se tornarem tangíveis".

Pediu ainda aos governos para acelerarem as reformas para garantir uma transição para uma economia verde que gere novos empregos.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Países mais ricos vão crescer menos diz FMI

FMI avaliza Finanças de Angola

FMI mais optimista que União Europeia