{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2019/12/04/real-economy-a-europa-em-desaceleracao-economica" }, "headline": "Real Economy: A Europa em desacelera\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica", "description": "Nesta edi\u00e7\u00e3o de \u0022Real Economy\u0022, conhecemos as previs\u00f5es para a economia europeia e a alian\u00e7a comercial entre a Gr\u00e9cia e a China.", "articleBody": "\u00c0 medida que entramos no inverno, tamb\u00e9m a economia parece estar a arrefecer. Mas, \u00e0s vezes, os desafios criam novas oportunidades. Nesta edi\u00e7\u00e3o de \u0022 Real Economy \u0022 olhamos para o exemplo da Gr\u00e9cia, que tem na China um novo parceiro de neg\u00f3cios e falamos com a nova chefe do Fundo Monet\u00e1rio Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, para perceber se o atual clima econ\u00f3mico agitado pode ser revertido. Previs\u00f5es para a economia europeia Bruxelas reviu as previs\u00f5es de crescimento da zona Euro para o n\u00edvel mais baixo desde o pico da crise financeira e n\u00e3o prev\u00ea uma melhoria em 2020. As perspectivas devem-se sobretudo ao clima de incerteza, originado pela guerra comercial entre os Estados Unidos da Am\u00e9rica (EUA) e a China, que teve in\u00edcio em mar\u00e7o de 2018. O pa\u00eds europeu que mais sofreu com o fogo cruzado entre as duas pot\u00eancias foi a Alemanha. Para a Alemanha as exporta\u00e7\u00f5es representam quase metade da economia, com os setores autom\u00f3vel e das m\u00e1quinas industriais a liderar. No entanto, a economia alem\u00e3 tem desacelerado desde 2017. A China, o seu principal parceiro comercial, diminuiu a procura de mercadorias estrangeiras por causa do abrandamento econ\u00f3mico sentido no pr\u00f3prio pa\u00eds. E como a Alemanha estendeu a cadeia de fornecedores \u00e0 Europa Central e do Leste, pa\u00edses como a Hungria, a Eslov\u00e1quia e a Pol\u00f3nia come\u00e7am agora tamb\u00e9m a sentir os cortes, \u00e0 medida que a desacelera\u00e7\u00e3o atinge toda a economia da Uni\u00e3o Europeia. Em entrevista \u00e0 Euronews, a diretora do Fundo Monet\u00e1rio Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, explicou como considera ainda ser poss\u00edvel a Europa reverter a desacelera\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica. Efi Koustokosta, Euronews: O que \u00e9 que a Europa, ou mesmo a Alemanha, podem fazer para evitar e sair da desacelera\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica? Kristalina Georgieva, Diretora do FMI: Primeiro, deve fazer um investimento muito mais decisivo em competitividade para a Europa; depois [apostar] em investiga\u00e7\u00e3o e desenvolvimento, a Europa deve ter objetivos elevados para todos os pa\u00edses, de forma a garantir que possa competir com a \u00c1sia e os EUA no futuro, e em pol\u00edtica clim\u00e1tica; acho verdadeiramente que \u00e9 o momento da hist\u00f3ria em que a Europa pode liderar o mundo. Investir no crescimento da resili\u00eancia clim\u00e1tica, com base em baixas emiss\u00f5es de carbono, pode estimular um caminho de crescimento mais din\u00e2mico para a Europa e, claro, colocar a Europa na vanguarda do que inevitavelmente vai ser o futuro de todo o mundo. E.K: Ainda h\u00e1 algumas tens\u00f5es comerciais entre os EUA e a China, ainda n\u00e3o temos nenhum acordo \u00e0 vista. Isto pode representar uma oportunidade para a Europa? K.G.: Estimamos que, este ano, o com\u00e9rcio cres\u00e7a apenas 1,1%. Isso significa basicamente que o mecanismo comercial de crescimento est\u00e1 inativo. Avali\u00e1mos o custo das tens\u00f5es comerciais para a economia mundial e conclu\u00edmos que, at\u00e9 2020, esse custo ser\u00e1 de 700 mil milh\u00f5es de d\u00f3lares, ou seja, 0,8% do PIB global. N\u00e3o \u00e9 trivial. E quando analisamos de onde v\u00eam esses custos, as tarifas representam a menor fatia, a maior parte vem da incerteza. Portanto, o que defendemos \u00e9 a chegada a acordo entre os EUA e a China, com vista a aumentar a confian\u00e7a. Mas, a longo prazo, as tr\u00e9guas comerciais n\u00e3o ser\u00e3o suficientes. Precisamos de uma paz comercial sustent\u00e1vel. E acreditamos que, a\u00ed, a Europa tem um papel muito importante a desempenhar, por ser uma economia aberta orientada para a exporta\u00e7\u00e3o. E.K.: Se isso n\u00e3o acontecer rapidamente, acha que vamos entrar num mau per\u00edodo econ\u00f3mico, numa recess\u00e3o? K.G.: Para j\u00e1, n\u00e3o achamos estarem reunidas condi\u00e7\u00f5es para um cen\u00e1rio t\u00e3o mau, mas estamos preocupados com o facto de um longo per\u00edodo de incerteza no com\u00e9rcio poder ser mau para o crescimento da economia. A Gr\u00e9cia e o aliado chin\u00eas Sob press\u00e3o por parte dos EUA, a China est\u00e1 agora mais aberta ao com\u00e9rcio com novos aliados. E Atenas perfila-se entre os parceiros. Em 2016, o porto de Pireus tornou-se no s\u00edmbolo da \u0022Iniciativa do Cintur\u00e3o e Rota\u0022 da China, quando a COSCO, a maior multinacional chinesa no setor da navega\u00e7\u00e3o, se tornou numa das principais acionistas. O neg\u00f3cio, que engloba a aquisi\u00e7\u00e3o de 67% do porto e as receitas e investimentos planeados, est\u00e1 avaliado em mais de mil milh\u00f5es de euros. O objetivo \u00e9 tornar Pireus no maior porto do mar Mediterr\u00e2neo. De acordo com o ministro grego dos Assuntos Mar\u00edtimos, Io\u00e1nnis Plakiot\u00e1kis, o investimento \u0022vai afetar a economia local, com a cria\u00e7\u00e3o de empregos, que tamb\u00e9m ter\u00e1 um grande impacto na economia nacional da Gr\u00e9cia\u0022. Do ponto de vista chin\u00eas, a localiza\u00e7\u00e3o estrat\u00e9gica do porto de Pireus justificou o investimento massivo. Com as mercadorias que viajam entre a \u00c1sia e a Europa por via mar\u00edtima atrav\u00e9s do canal de Suez, a localiza\u00e7\u00e3o de Pireus faz do porto a primeira grande porta de entrada para a Europa continental. De acordo com o diretor comercial do Terminal de Pireus, \u0022qualquer troca comercial, atrav\u00e9s do canal do Suez, que venha da China, da \u00edndia, ou at\u00e9 da Austr\u00e1lia, ter\u00e1 de ar\u0022 pelo porto de Atenas, permitindo uma poupan\u00e7a de 10 dias de viagem, em rela\u00e7\u00e3o a \u0022qualquer outro porto no norte da Europa\u0022. Mas em Pireus, o impacto dos investimentos chineses vai al\u00e9m de novos guindastes e mais contentores. A coopera\u00e7\u00e3o com a COSCO inundou a regi\u00e3o, outrora marcada pela crise, com dinheiro e receitas de impostos. Com vista a tornar as as futuras rela\u00e7\u00f5es comerciais lucrativas para todos, a Comiss\u00e3o Europeia pediu, na primavera ada, um escrut\u00ednio minucioso aos investimentos em setores estrat\u00e9gicos. Bruxelas quer garantir uma maior reciprocidade nos acordos comerciais entre a China e a Uni\u00e3o Europeia. Mas a solu\u00e7\u00e3o a parceria com o Estado chin\u00eas est\u00e1 a preocupar os sindicatos. E Giorgos Gogos, secret\u00e1rio-geral do sindicato dos trabalhadores do porto secretary general of Piraeus porto deixa o alerta: \u0022Sim, hoje mais pessoas t\u00eam trabalho. Mas o problema \u00e9 que trabalham em piores condi\u00e7\u00f5es e com menos rendimentos\u0022. Ap\u00f3s o arrefecimento das rela\u00e7\u00f5es comerciais com os EUA, a China est\u00e1 de olho na Europa para investir. E a compra do porto de Pireus pela Cosco pode dar um conhecimento valioso para experi\u00eancias futuras, com vista a aproximar o Oriente e o Ocidente. Bruxelas, que j\u00e1 descreveu a China como um \u0022rival sist\u00e9mico\u0022, apela agora aos Estados-Membros para atuarem como um bloco ao lidarem com a segunda maior economia do mundo. ", "dateCreated": "2019-11-18T16:30:14+01:00", "dateModified": "2019-12-04T17:46:19+01:00", "datePublished": "2019-12-04T16:00:02+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F30%2F79%2F34%2F1440x810_cmsv2_0fb0b809-3979-5ef4-8098-192298550df8-4307934.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Nesta edi\u00e7\u00e3o de \u0022Real Economy\u0022, conhecemos as previs\u00f5es para a economia europeia e a alian\u00e7a comercial entre a Gr\u00e9cia e a China.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F30%2F79%2F34%2F432x243_cmsv2_0fb0b809-3979-5ef4-8098-192298550df8-4307934.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Koutsokosta", "givenName": "Efi", "name": "Efi Koutsokosta", "url": "/perfis/576", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@Efkouts", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue greque" } }, { "@type": "Person", "familyName": "Leroy", "givenName": "Sebastien", "name": "Sebastien Leroy", "url": "/perfis/1208", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Negocios Series" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }

Real Economy: A Europa em desaceleração económica

Em parceria comThe European Commission
Real Economy: A Europa em desaceleração económica
Direitos de autor 
De Efi KoutsokostaEuronews
Publicado a
Partilhe esta notícia
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Nesta edição de "Real Economy", conhecemos as previsões para a economia europeia e a aliança comercial entre a Grécia e a China.

À medida que entramos no inverno, também a economia parece estar a arrefecer. Mas, às vezes, os desafios criam novas oportunidades. Nesta edição de "Real Economy" olhamos para o exemplo da Grécia, que tem na China um novo parceiro de negócios e falamos com a nova chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, para perceber se o atual clima económico agitado pode ser revertido.

Previsões para a economia europeia

Bruxelas reviu as previsões de crescimento da zona Euro para o nível mais baixo desde o pico da crise financeira e não prevê uma melhoria em 2020.

As perspectivas devem-se sobretudo ao clima de incerteza, originado pela guerra comercial entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China, que teve início em março de 2018.

O país europeu que mais sofreu com o fogo cruzado entre as duas potências foi a Alemanha. Para a Alemanha as exportações representam quase metade da economia, com os setores automóvel e das máquinas industriais a liderar.

No entanto, a economia alemã tem desacelerado desde 2017. A China, o seu principal parceiro comercial, diminuiu a procura de mercadorias estrangeiras por causa do abrandamento económico sentido no próprio país.

E como a Alemanha estendeu a cadeia de fornecedores à Europa Central e do Leste, países como a Hungria, a Eslováquia e a Polónia começam agora também a sentir os cortes, à medida que a desaceleração atinge toda a economia da União Europeia.

Em entrevista à Euronews, a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, explicou como considera ainda ser possível a Europa reverter a desaceleração económica.

Precisamos de uma paz comercial sustentável
Kristalina Georgieva
Diretora do Fundo Monetário Internacional

Efi Koustokosta, Euronews: O que é que a Europa, ou mesmo a Alemanha, podem fazer para evitar e sair da desaceleração económica?

Kristalina Georgieva, Diretora do FMI: Primeiro, deve fazer um investimento muito mais decisivo em competitividade para a Europa; depois [apostar] em investigação e desenvolvimento, a Europa deve ter objetivos elevados para todos os países, de forma a garantir que possa competir com a Ásia e os EUA no futuro, e em política climática; acho verdadeiramente que é o momento da história em que a Europa pode liderar o mundo. Investir no crescimento da resiliência climática, com base em baixas emissões de carbono, pode estimular um caminho de crescimento mais dinâmico para a Europa e, claro, colocar a Europa na vanguarda do que inevitavelmente vai ser o futuro de todo o mundo.

E.K: Ainda há algumas tensões comerciais entre os EUA e a China, ainda não temos nenhum acordo à vista. Isto pode representar uma oportunidade para a Europa?

K.G.: Estimamos que, este ano, o comércio cresça apenas 1,1%. Isso significa basicamente que o mecanismo comercial de crescimento está inativo. Avaliámos o custo das tensões comerciais para a economia mundial e concluímos que, até 2020, esse custo será de 700 mil milhões de dólares, ou seja, 0,8% do PIB global. Não é trivial. E quando analisamos de onde vêm esses custos, as tarifas representam a menor fatia, a maior parte vem da incerteza. Portanto, o que defendemos é a chegada a acordo entre os EUA e a China, com vista a aumentar a confiança. Mas, a longo prazo, as tréguas comerciais não serão suficientes. Precisamos de uma paz comercial sustentável. E acreditamos que, aí, a Europa tem um papel muito importante a desempenhar, por ser uma economia aberta orientada para a exportação.

E.K.: Se isso não acontecer rapidamente, acha que vamos entrar num mau período económico, numa recessão?

K.G.: Para já, não achamos estarem reunidas condições para um cenário tão mau, mas estamos preocupados com o facto de um longo período de incerteza no comércio poder ser mau para o crescimento da economia.

A Grécia e o aliado chinês

Sob pressão por parte dos EUA, a China está agora mais aberta ao comércio com novos aliados. E Atenas perfila-se entre os parceiros.

Em 2016, o porto de Pireus tornou-se no símbolo da "Iniciativa do Cinturão e Rota" da China, quando a COSCO, a maior multinacional chinesa no setor da navegação, se tornou numa das principais acionistas. O negócio, que engloba a aquisição de 67% do porto e as receitas e investimentos planeados, está avaliado em mais de mil milhões de euros. O objetivo é tornar Pireus no maior porto do mar Mediterrâneo.

De acordo com o ministro grego dos Assuntos Marítimos, Ioánnis Plakiotákis, o investimento "vai afetar a economia local, com a criação de empregos, que também terá um grande impacto na economia nacional da Grécia".

Do ponto de vista chinês, a localização estratégica do porto de Pireus justificou o investimento massivo.

Com as mercadorias que viajam entre a Ásia e a Europa por via marítima através do canal de Suez, a localização de Pireus faz do porto a primeira grande porta de entrada para a Europa continental.

De acordo com o diretor comercial do Terminal de Pireus, "qualquer troca comercial, através do canal do Suez, que venha da China, da índia, ou até da Austrália, terá de ar" pelo porto de Atenas, permitindo uma poupança de 10 dias de viagem, em relação a "qualquer outro porto no norte da Europa".

Mas em Pireus, o impacto dos investimentos chineses vai além de novos guindastes e mais contentores. A cooperação com a COSCO inundou a região, outrora marcada pela crise, com dinheiro e receitas de impostos.

Com vista a tornar as as futuras relações comerciais lucrativas para todos, a Comissão Europeia pediu, na primavera ada, um escrutínio minucioso aos investimentos em setores estratégicos. Bruxelas quer garantir uma maior reciprocidade nos acordos comerciais entre a China e a União Europeia.

Mas a solução a parceria com o Estado chinês está a preocupar os sindicatos. E Giorgos Gogos, secretário-geral do sindicato dos trabalhadores do porto secretary general of Piraeus porto deixa o alerta: "Sim, hoje mais pessoas têm trabalho. Mas o problema é que trabalham em piores condições e com menos rendimentos".

Após o arrefecimento das relações comerciais com os EUA, a China está de olho na Europa para investir. E a compra do porto de Pireus pela Cosco pode dar um conhecimento valioso para experiências futuras, com vista a aproximar o Oriente e o Ocidente.

Bruxelas, que já descreveu a China como um "rival sistémico", apela agora aos Estados-Membros para atuarem como um bloco ao lidarem com a segunda maior economia do mundo.

Editor de vídeo • Sebastien Leroy

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notícia