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O empoderamento das mulheres africanas

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O empoderamento das mulheres africanas a nível empresarial foi o grande tema do Fórum das Mulheres Africanas, que decorreu em Bruxelas entre 14 e 16 de novembro de 2019.

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O empoderamento das mulheres africanas a nível empresarial foi o grande tema do Fórum das Mulheres Africanas.

África é a única região do mundo onde há mais mulheres empresárias do que homens. Apesar de a maioria dos empresários africanos serem mulheres, as empresas dirigidas por mulheres têm menos rendimentos devido a uma série de obstáculos, como a discriminação ou a falta o a financiamento.

A edição 2019 do Fórum das Mulheres Africanas reuniu governantes, políticos, empresários e ONGs. O objetivo do encontro é criar uma plataforma para trocar ideias e trabalhar em conjunto para que haja uma verdadeira mudança para as mulheres em África.

As competências das mulheres na agricultura

Durante o fórum, foram apresentadas estratégias para melhorar as competências empresariais das mulheres africanas nas comunidades rurais. "Encorajamos as mulheres a abrir negócios agrícolas em vez de praticarem a agricultura de subsistência. Queremos mudar o paradigma atual e dar a oportunidade às mulheres de modernizarem a agricultura para que haja um aumento da produtividade e do rendimento das famílias", explicou Josefa Leonel Correia Sacko, comissária para a economia rural e a agricultura da União Africana.

A mudança do paradigma agrícola

Segundo o Banco Mundial, o setor agrícola na África Subsariana deverá valer um bilhão de dólares em 2030. Atualmente, as mulheres asseguram 80% da comida que é produzida no continente africano, apesar de só terem o a 15% das terras. Para Josephine Favre, a agricultura vertical (um método de cultivo fora do solo, que permite poupanças de água) pode ajudar a resolver o problema da falta de o à terra agrícola. "A agricultura vertical não precisa de terra, precisa apenas de espaço. Se uma ou duas mulheres podem arranjar espaço na comunidade podem dedicar-se à agricultura vertical e tornar-se independentes. Se pudermos dar às mulheres africanas a oportunidade para alimentar a família, elas podem usar o excedente para criar um negócio", disse à euronews Josephine Favre, presidente da Associação Africana de Agricultura Vertical.

Défice de capital e investimento

Um estudo realizado em dez países do continente africano indica que em média as empresas pertencentes a homens têm seis vezes mais capital que as das mulheres, o que entrava o crescimento dos negócios. A advogada Grace Camara criou um fundo de investimento que é alimentado pela diáspora africana, a partir de Londres. O dinheiro é investido em pequenas empresas de vários setores, da agricultura, à tecnologia e à moda.

"A moda africana é uma tendência atual. Pensei que seria importante apoiar as estilistas africanas e estabelecer o fabrico em África. Há milhões de seguidores no Instagram, as roupas são vendidas a celebridades em todo o mundo, o que poderia criar potencialmente entre 50 e 100 empregos. O nosso projeto a por promover o desenvolvimento com o apoio da diáspora africana para que ela possa marcar a diferença", disse à euronews Grace Camara, diretora da Remitfund.

Estimular comportamentos proativos

Segundo o Banco Mundial, a formação é outra das áreas com grande impacto no desempenho das mulheres. No Togo, um curso sobre comportamentos proativos contribuiu para uma subida significativa dos rendimentos das empresárias.

O apoio do Fórum Crans Montana

O encontro dedicado às mulheres africanas foi organizado pela ONG suíça Fórum Crans Montana e decorreu em Bruxelas, entre 14 e 16 de novembro de 2019. "Para ajudar verdadeiramente as mulheres africanas é preciso vir a África ajudá-las, é essencial, e por outro lado apoiá-las ao nível das relação internacionais para que possam trocar ideias e estabelecer redes de o a nível mundial", sublinhou Jean-Paul Carteron, presidente do Fórum Crans Montana.

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