{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2019/10/15/crescimento-economico-nao-era-tao-lento-desde-a-crise-financeira-de-2008" }, "headline": "Crescimento econ\u00f3mico n\u00e3o era t\u00e3o lento desde a crise financeira de 2008", "description": "Relat\u00f3rio do FMI indica que as maiores economias do planeta est\u00e3o em dificuldades mas h\u00e1 motivos para otimismo (moderado) em Portugal", "articleBody": "O crescimento da economia global est\u00e1 a abrandar para o ritmo mais lento desde a crise financeira de 2008. O Fundo Monet\u00e1rio Internacional reviu em baixa as suas estimativas para o crescimento do PIB mundial para 3% em 2019, uma queda de duas d\u00e9cimas percentuais, e 3,4% em 2020. O \u0022World Economic Outlook\u0022 aponta o dedo \u00e0 guerra comercial que Estados Unidos e China t\u00eam vindo a travar e que levou a um abrandamento da economia de ambos os pa\u00edses. Gita Gopinath, economista-chefe do FMI, refere que \u0022o maior risco revelado pelo relat\u00f3rio prende-se com o aumento das tens\u00f5es comerciais e geopol\u00edticas, que podem descarrilar a fr\u00e1gil retoma econ\u00f3mica que estamos a projetar\u0022. Efetivamente, o crescimento comercial para 2019 \u00e9 menos de um ter\u00e7o do verificado o ano ado e n\u00e3o dever\u00e1 ir al\u00e9m de 1,1%. Sete economias do G20 fechar\u00e3o o ano com um crescimento inferior a 1% e a China ficar\u00e1 abaixo dos 6% pela primeira vez em trinta anos. O problema \u00e9 geral e n\u00e3o h\u00e1 margem para erros, importa avan\u00e7ar com uma politica de est\u00edmulos or\u00e7amentais, para Gita Gopinath \u0022os decisores pol\u00edticos deviam remover as barreiras comerciais\u0022 por forma a incentivar o crescimento. Em contraste com a previs\u00e3o global, surge a previs\u00e3o para a economia portuguesa, com o FMI a rever em alta o crescimento para os pr\u00f3ximos dois anos. Para 2019 a previs\u00e3o de crescimento \u00e9 agora de 1,9% (era de 1,7% na previs\u00e3o de abril), no ano seguinte estima-se que a economia portuguesa cres\u00e7a 1,6% (1,5% na previs\u00e3o anterior). Os n\u00fameros v\u00e3o ao encontro das previs\u00f5es de crescimento efetuadas pelo governo e colocam o crescimento portugu\u00eas acima da m\u00e9dia europeia. ", "dateCreated": "2019-10-15T15:48:06+02:00", "dateModified": "2019-10-15T20:30:38+02:00", "datePublished": "2019-10-15T20:30:36+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F23%2F43%2F58%2F1440x810_cmsv2_e077911a-fdc5-5423-b1e2-7cc47af7b53b-4234358.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Relat\u00f3rio do FMI indica que as maiores economias do planeta est\u00e3o em dificuldades mas h\u00e1 motivos para otimismo (moderado) em Portugal", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F23%2F43%2F58%2F432x243_cmsv2_e077911a-fdc5-5423-b1e2-7cc47af7b53b-4234358.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Sousa", "givenName": "Bruno", "name": "Bruno Sousa", "url": "/perfis/383", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Negocios" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Crescimento económico não era tão lento desde a crise financeira de 2008

Crescimento económico não era tão lento desde a crise financeira de 2008
Direitos de autor Reuters
Direitos de autor Reuters
De Bruno Sousa
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Relatório do FMI indica que as maiores economias do planeta estão em dificuldades mas há motivos para otimismo (moderado) em Portugal

PUBLICIDADE

O crescimento da economia global está a abrandar para o ritmo mais lento desde a crise financeira de 2008. O Fundo Monetário Internacional reviu em baixa as suas estimativas para o crescimento do PIB mundial para 3% em 2019, uma queda de duas décimas percentuais, e 3,4% em 2020.

O "World Economic Outlook" aponta o dedo à guerra comercial que Estados Unidos e China têm vindo a travar e que levou a um abrandamento da economia de ambos os países.

Gita Gopinath, economista-chefe do FMI, refere que "o maior risco revelado pelo relatório prende-se com o aumento das tensões comerciais e geopolíticas, que podem descarrilar a frágil retoma económica que estamos a projetar".

Efetivamente, o crescimento comercial para 2019 é menos de um terço do verificado o ano ado e não deverá ir além de 1,1%. Sete economias do G20 fecharão o ano com um crescimento inferior a 1% e a China ficará abaixo dos 6% pela primeira vez em trinta anos.

O problema é geral e não há margem para erros, importa avançar com uma politica de estímulos orçamentais, para Gita Gopinath "os decisores políticos deviam remover as barreiras comerciais" por forma a incentivar o crescimento.

Em contraste com a previsão global, surge a previsão para a economia portuguesa, com o FMI a rever em alta o crescimento para os próximos dois anos. Para 2019 a previsão de crescimento é agora de 1,9% (era de 1,7% na previsão de abril), no ano seguinte estima-se que a economia portuguesa cresça 1,6% (1,5% na previsão anterior).

Os números vão ao encontro das previsões de crescimento efetuadas pelo governo e colocam o crescimento português acima da média europeia.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Antonio Filosa é o novo diretor executivo da gigante automóvel Stellantis

Empresas europeias cortam custos e reduzem investimentos na China

Grécia: alteração do mecanismo de distribuição da PAC após inquérito ao OPEKEPE