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Uma cimeira franco-alemã dominada pela crise dos migrantes

Uma cimeira franco-alemã dominada pela crise dos migrantes
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De António Oliveira e Silva com REUTERS
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Merkel e Macron querem um reforço das fronteiras externas da UE e que os migrantes voltem aos Estados onde chegam na zona euro.

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A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, encontraram-se em Meseberg, na região de Berlim, para uma cimeira bilateral marcada por temas urgentes, da chamada crise dos migrantes e refugiados à reforma da zona euro, numa tentativa de fortalecer uma Europa que vive com dificuldade o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o brexit, e que luta por deixar para trás os últimos anos de crise económica e financeira.

Relativamente à crise dos migrantes, Merkel e Macron anunciaram uma proposta conjunta para enfrentar o problema, que a por reforçar as fronteiras externas da União Europeia e impedir que os migrantes possam pedir asilo em vários países, mas apenas no Estado onde derem entrada.

Angela Merkel disse também, a respeito da crise, que Berlim deseja apoiar a proposta da Comissão Europeia e da Áustria para uma maior proteção nas fronteiras, através da agência europeia Frontex.

Merkel quer também impedir o que se conhece como movimento migratório secundário entre países do Bloco, com o objetivo de pedir proteção legal, aproveitando, em certos casos, as diferenças na legislação existentes entre os diferentes Estados.

Enquanto isso, os Estados membros da União Europeia devem avançar para uma harmonização das regras do asilo político, uma tarefa que, avançou Merkel, não será fácil:

"Queremos trabalhar de forma coordenada, de preferência a nível europeu, algo que não será fácil. Por isso, mantemos uma cooperação bilateral com vários países. Mas queremos uma resposta europeia para este desafio e queremos evitar uma divisão da Europa. Queremos agir para encontrar respostas comuns," disse a chanceler aos jornalistas, depois do encontro com o presidente francês.

A chefe do Governo Federal alemão recordou que "não se pode eleger" o país da União onde se pede asilo e que deve ser o Estado de entrada o responsável pela gestão de cada caso.

Macron, por seu lado, pediu uma resposta europeia ao desafio que representam as migrações, mas também a uma resposta coordenada.

O presidente francês disse ainda que deve ser prestado "mais apoio" aos países na linha da frente da crise dos migrantes e refugiados - numa referência à Grécia e a Itália, depois do chamado "caso Aquarius", que causou momentos de tensão entre Paris e Roma.

"Acreditamos numa resposta europeia face aos desafios da crise migratória," disse o presidente francês.

"Um desafio que não é novo e que não descobrimos na semana ada.Mas estamos claramente determinados a agir de forma europeia e de forma coordenada."

Nos dias 28 e 29 de junho tem lugar mais uma cimeira europeia, que deverá ser dominada pela reforma migratória - num encontro muito desejado por alguns atores politicos alemães, mas também em Itália, depois da chegada ao poder do presidente do Conselho (primeiro-ministro) Giuseppe Conte, que lidera um Governo formado pelos populistas xenófobos da Liga, de Matteo Salvini, e dos antissistema do Movimento Cinco Estrelas.

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