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Ele viu o potencial do pa\u00eds?\u201d Nicolas Lapp: \u201cOs estaleiros de Gdansk s\u00e3o um local hist\u00f3rico onde h\u00e1 muitas pessoas com compet\u00eancias na constru\u00e7\u00e3o de embarca\u00e7\u00f5es. Quer seja na \u00e1rea do a\u00e7o inoxid\u00e1vel, da madeira, dos materiais comp\u00f3sitos, na constru\u00e7\u00e3o de velas e de motores. Por isso trata-se de um s\u00edtio muito bom para construir as nossas embarca\u00e7\u00f5es\u201d. euronews: \u201cQuando ele chegou aqui vindo de Fran\u00e7a, ainda antes da mudan\u00e7a de sistema pol\u00edtico, as pessoas deviam pensar que ele era louco, n\u00e3o?\u201d Nicolas Lapp: \u201cSomos ses e quando o meu pai se mudou para a Pol\u00f3nia, as pessoas perguntavam-lhe por que raz\u00e3o ele tinha vindo. Finalmente, penso que ele fez a escolha certa, ele percebou que a Pol\u00f3nia iria desenvolver-se e teve uma boa intui\u00e7\u00e3o\u201d. Pol\u00f3nia atrai investidores Tal como a Sunreef, h\u00e1 v\u00e1rias empresas internacionais que decidem investir no pa\u00eds devido \u00e0 qualidade da m\u00e3o-de-obra na Pol\u00f3nia. Para aumentar o n\u00famero de investidores estrangeiros, a ministra polaca para o empreendedorismo e a tecnologia, Jadwiga Emilewicz, quer melhorar as compet\u00eancias tecnol\u00f3gicas do pa\u00eds. euronews: \u201cEstudou no estrangeiro e agora vive aqui h\u00e1 duas d\u00e9cadas. Tem visto muitas mudan\u00e7as e inova\u00e7\u00f5es no pa\u00eds?\u201d Jadwiga Emilewicz: \u201cAs pessoas na Pol\u00f3nia come\u00e7aram a pensar em termos de inova\u00e7\u00e3o. O que suscita muito otimismo e estou muito entusiasmado por fazer parte deste processo. A Pol\u00f3nia mudou imenso n\u00e3o apenas no que diz respeito ao aspeto das cidades mas tamb\u00e9m na forma de produzir, no que oferecemos aos clientes aqui e l\u00e1 fora. Numa primeira fase o mais importante foi favorecer o investimento estrangeiro e organizar o novo mercado de trabalho. Hoje temos uma das taxas de desemprego mais baixas da Europa. O desafio para n\u00f3s agora, \u00e9 ar de uma economia de imita\u00e7\u00e3o a uma economia de inova\u00e7\u00e3o\u201d. euronews: \u201cEm que tipo de setores h\u00e1 uma aposta na inova\u00e7\u00e3o?\u201d Jadwiga Emilewicz: \u201cTemos fama na \u00e1rea das tecnologias da informa\u00e7\u00e3o para a biotecnologia e por isso as empresas de biotecnologias instalam-se aqui. Os setores da Investiga\u00e7\u00e3o e Desenvolvimento e as empresas polacas est\u00e3o a evoluir. H\u00e1 pessoas a criar solu\u00e7\u00f5es inovadoras para os setores banc\u00e1rios e da finan\u00e7a. As tecnologias da informa\u00e7\u00e3o s\u00e3o uma \u00e1rea em crescimento na Pol\u00f3nia\u201d. A aposta na educa\u00e7\u00e3o digital A inova\u00e7\u00e3o chega tamb\u00e9m ao dom\u00ednio da educa\u00e7\u00e3o. A empresa polaca Nuadu desenvolve m\u00e9todos educativos para a era digital. Al\u00e9m da Pol\u00f3nia, a empresa est\u00e1 presente noutros pa\u00edses, na Europa, na \u00c1sia e na \u00c1frica do Sul. Pawel Czech \u00e9 o vice-presidente da Nuadu. euronews: \u201cHoje em dia, as crian\u00e7as s\u00e3o bombardeadas pelos media digitais. Como tornar a escola mais interessante? \u00c9 esse o objetivo do vosso projeto?\u201d Pawel Czech: \u201cHoje em dia, as crian\u00e7as s\u00e3o confrontadas instantaneamente com os \u2018gostos\u2019 quando publicam fotos no Facebook e no Instagram. O \u00fanico s\u00edtio onde n\u00e3o t\u00eam esse refor\u00e7o positivo e esse est\u00edmulo tecnol\u00f3gico \u00e9 na sala de aulas. Gra\u00e7as ao nosso sistema o professor pode dar um refor\u00e7o positivo a cada aluno. Imaginemos um estudante que tem dificuldades em fazer divis\u00f5es. Com a tecnologia certa o professor pode lidar com esse problema de forma instant\u00e2nea\u201d. euronews: \u201cComo \u00e9 que a tecnologia e a intelig\u00eancia artificial s\u00e3o usadas para melhorar a educa\u00e7\u00e3o?\u201d Pawel Czech: \u201cUsamos a intelig\u00eancia artificial e algoritmos para acompanhar a aprendizagem e a progress\u00e3o de cada aluno\u201d. A competividade na cosm\u00e9tica Irena Eris \u00e9 outro dos rostos da inova\u00e7\u00e3o na Pol\u00f3nia. Lan\u00e7ou uma empresa de cosm\u00e9tica que integra uma rede de spas e hot\u00e9is. A empresa faz parte do Comit\u00e9 Colbert, uma associa\u00e7\u00e3o sa que promove as ind\u00fastrias do luxo. Irena Eris: \u201cCome\u00e7\u00e1mos com tr\u00eas pessoas, eu, o meu marido e um empregado. Quando recordo esse tempo, penso que o que aconteceu foi um milagre\u201d. euronews: \u201cCompete com a L\u2019Or\u00e9al, a n\u00edvel mundial. 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O investimento estrangeiro na Polónia

O investimento estrangeiro na Polónia
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Junte-se a nós, numa viagem pela Polónia. Vamos conhecer as empresas internacionais, dos gigantes às pequenas empresas, que investem no país.

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Nesta edição de Spotlight, na Polónia, fazemos uma paragem no porto de Gdansk. Foi no estaleiro de Gdansk que os trabalhadores em greve ajudaram a derrubar o regime comunista. Há 35 anos, um empresário francês decidiu instalar-se no país para produzir catamarãs de luxo e criou a empresa Sunreef. Nicolas Lapp, filho do fundador, é um dos diretores da empresa.

euronews: “Porque razão o seu pai decidiu instalar-se na Polónia? Ele viu o potencial do país?”

Nicolas Lapp: “Os estaleiros de Gdansk são um local histórico onde há muitas pessoas com competências na construção de embarcações. Quer seja na área do aço inoxidável, da madeira, dos materiais compósitos, na construção de velas e de motores. Por isso trata-se de um sítio muito bom para construir as nossas embarcações”.

euronews: “Quando ele chegou aqui vindo de França, ainda antes da mudança de sistema político, as pessoas deviam pensar que ele era louco, não?”

Nicolas Lapp: “Somos ses e quando o meu pai se mudou para a Polónia, as pessoas perguntavam-lhe por que razão ele tinha vindo. Finalmente, penso que ele fez a escolha certa, ele percebou que a Polónia iria desenvolver-se e teve uma boa intuição”.

Polónia atrai investidores

Tal como a Sunreef, há várias empresas internacionais que decidem investir no país devido à qualidade da mão-de-obra na Polónia. Para aumentar o número de investidores estrangeiros, a ministra polaca para o empreendedorismo e a tecnologia, Jadwiga Emilewicz, quer melhorar as competências tecnológicas do país.

euronews: “Estudou no estrangeiro e agora vive aqui há duas décadas. Tem visto muitas mudanças e inovações no país?”

Jadwiga Emilewicz: “As pessoas na Polónia começaram a pensar em termos de inovação. O que suscita muito otimismo e estou muito entusiasmado por fazer parte deste processo. A Polónia mudou imenso não apenas no que diz respeito ao aspeto das cidades mas também na forma de produzir, no que oferecemos aos clientes aqui e lá fora. Numa primeira fase o mais importante foi favorecer o investimento estrangeiro e organizar o novo mercado de trabalho. Hoje temos uma das taxas de desemprego mais baixas da Europa. O desafio para nós agora, é ar de uma economia de imitação a uma economia de inovação”.

euronews: “Em que tipo de setores há uma aposta na inovação?”

Jadwiga Emilewicz: “Temos fama na área das tecnologias da informação para a biotecnologia e por isso as empresas de biotecnologias instalam-se aqui. Os setores da Investigação e Desenvolvimento e as empresas polacas estão a evoluir. Há pessoas a criar soluções inovadoras para os setores bancários e da finança. As tecnologias da informação são uma área em crescimento na Polónia”.

A aposta na educação digital

A inovação chega também ao domínio da educação. A empresa polaca Nuadu desenvolve métodos educativos para a era digital. Além da Polónia, a empresa está presente noutros países, na Europa, na Ásia e na África do Sul. Pawel Czech é o vice-presidente da Nuadu.

euronews: “Hoje em dia, as crianças são bombardeadas pelos media digitais. Como tornar a escola mais interessante? É esse o objetivo do vosso projeto?”

Pawel Czech: “Hoje em dia, as crianças são confrontadas instantaneamente com os ‘gostos’ quando publicam fotos no Facebook e no Instagram. O único sítio onde não têm esse reforço positivo e esse estímulo tecnológico é na sala de aulas. Graças ao nosso sistema o professor pode dar um reforço positivo a cada aluno. Imaginemos um estudante que tem dificuldades em fazer divisões. Com a tecnologia certa o professor pode lidar com esse problema de forma instantânea”.

euronews: “Como é que a tecnologia e a inteligência artificial são usadas para melhorar a educação?”

Pawel Czech: “Usamos a inteligência artificial e algoritmos para acompanhar a aprendizagem e a progressão de cada aluno”. A competividade na cosmética

Irena Eris é outro dos rostos da inovação na Polónia. Lançou uma empresa de cosmética que integra uma rede de spas e hotéis. A empresa faz parte do Comité Colbert, uma associação sa que promove as indústrias do luxo.

Irena Eris: “Começámos com três pessoas, eu, o meu marido e um empregado. Quando recordo esse tempo, penso que o que aconteceu foi um milagre”.

euronews: “Compete com a L’Oréal, a nível mundial. Como enfrenta esse gigante?”

Irena Eris: Respondemos à necessidade dos nossos clientes e somos mais flexíveis do que as grandes empresas mundiais de cosmética”.

euronews: “Sente-se entusiasmada perante o futuro?

Irena Eris: “No futuro queremos duplicar a nossa produção. Queremos expandir-nos a nível mundial. É o meu sonho e penso que vou conseguir realizá-lo”.

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