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Reformas da zona euro em risco

Emmanuel Macron e a Chanceler Merkel
Emmanuel Macron e a Chanceler Merkel
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Coligação governamental alemã e resultado das eleições italianas são os principais fatores de incerteza.

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Em Bruxelas ministros das finanças da zona euro discutem a partir desta segunjda-feira formas de aprofundar a união económica e monetária. No entanto, tudo sugere que teremos que aguardar até à cimeira europeia de junho para conhecer os planos. 

Várias razões apontam para tal, nomeadamente a ausência de uma posição oficial da recentemente formada coligação governamental alemã. Mesmo assim, o ministro das finanças francês, sublinhou a urgência da realização de reformas.

"Quando, por um lado, vemos a situação política em certos países europeus e por outro consideramos os riscos inerentes a uma guerra comercial que, e repito, todos perdem, que conclusões devemos retirar daqui? Que existe uma enorme urgência em avançar na integração da zona euro" afirmou Bruno Le Maire.

O Presidente do Eurogrupo, Mário Centeno

No entanto, oito países do norte da Europa (Dinamarca, Estónia, Finlândia, Irlanda, Letónia, Lituânia, Países Baixos e a Suécia), querem dar prioridade à união bancária rejeitando por enquanto a ideia de partilhar riscos antes dos estados-membros reduzirem as respetivas dívidas públicas.

"Trata-se de uma questão de condicionalidade. Primeiro devemos reduzir o risco e só depois avançar para a mutualização, isto é muito importante antes de ar a uma nova fase", defende Wopke Hoekstra, ministro holandês das finanças.

No entanto, o resultado das eleições italianas levanta outras questões. O choque político derivado da eleição de partidos anti-sistema cria incerteza quanto ao futuro.

"A questão é que até Paris mostra relutância em mutualizar os riscos porque Itália prova que um país dessa dimensão pode acabar por ser governado por partidos que poderão não aderir às regras. Por conseguinte, as ambições em termos de reformas da zona euro têm que ser colocadas em perspectiva não só em Berlim mas também em Paris", afirma Daniel Gros, diretor do centro de estudos em políticas europeias, CEPS, com sede em Bruxelas.

Perante este cenário, os peritos afirmam ser agora pouco provável que as reformas da zona euro sejam totalmente implementadas antes das eleições europeias de 2019.

João Ferreira

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