{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2017/11/21/easyjet-revela-resultados-anuais-e-planos-para-a-madeira" }, "headline": "Easyjet revela resultados anuais e planos para a Madeira", "description": "Companhia a\u00e9rea brit\u00e2nica n\u00e3o aceita substituir o Estado portugu\u00eas no apoio \u00e0 mobilidade dos madeirenses", "articleBody": "O lucro bruto da companhia a\u00e9rea easyJet, at\u00e9 ao m\u00eas de setembro, foi de 344 milh\u00f5es de euros representando uma queda de 30,2 por cento, em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo do ano ado, informou a empresa.Num comunicado enviado hoje \u00e0 Bolsa de Londres, a easyJet assinala que o lucro antes da aplica\u00e7\u00e3o dos impostos foi \u2014 no per\u00edodo entre setembro de 2016 e setembro de 2017 \u2014 de 408 milh\u00f5es de libras (456 milh\u00f5es de euros), o que corresponde a uma descida de 17,3 por cento em rela\u00e7\u00e3o ao ano anterior.No total, o valor correspondente \u00e0s vendas foi de 5.652 milh\u00f5es de euros o que indica uma subida de 8,1 por cento em rela\u00e7\u00e3o a igual per\u00edodo do ano ado.De acordo com a empresa, a easyJet registou um \u201cn\u00famero recorde\u201d de ageiros, aumentando 9,7 por cento em compara\u00e7\u00e3o com o per\u00edodo anterior.O transporte de carga foi de 92,6 por cento sendo que no ano ado foi de 91,6 por cento.No mesmo documento, a easyJet sublinha que tem como objetivo um controlo rigoroso dos custos.Sobre as perspetivas de futuro, a companhia assinala que vai manter a estrat\u00e9gia de investimento no sentido de conseguir um aumento dos lucros e acredita que vai aumentar a capacidade em 06 por cento, no ano fiscal de 2018.Carloyn McCall, da istra\u00e7\u00e3o da empresa, disse que se verificaram \u201cbons rendimentos\u201d apesar do ano estar a ser \u201cdif\u00edcil\u201d para a ind\u00fastria da avia\u00e7\u00e3o.A mesma respons\u00e1vel diz tamb\u00e9m que acredita que a easyJet vai conseguir uma posi\u00e7\u00e3o de lideran\u00e7a nos principais aeroportos da Europa gra\u00e7as a \u201cum bom servi\u00e7o de atendimento ao cliente\u201d numa altura em que algumas empresas a\u00e9reas enfrentam dificuldades.\u201cO modelo easyJet \u00e9 resistente e sustent\u00e1vel\u201d, frisou McCall.A EasyJet assegurou ainda que \u201ctudo far\u00e1 para n\u00e3o ser empurrada\u201d do aeroporto do Funchal, na regi\u00e3o aut\u00f3noma da Madeira, recusando-se, contudo, a \u201csubstituir\u201d o Estado no que toca ao subs\u00eddio de mobilidade.\u201cN\u00f3s iremos fazer tudo aquilo que for poss\u00edvel para n\u00e3o sermos empurrados para fora dessa rota que, para n\u00f3s, \u00e9 de grande import\u00e2ncia. N\u00f3s temos muito trabalho feito no [que toca ao] impacto para os residentes, para todos aqueles que querem visitar a Madeira e para a economia da Madeira\u201d, disse \u00e0 ag\u00eancia Lusa o respons\u00e1vel da easyJet para Portugal, Jos\u00e9 Lopes.Numa altura em que se fala na altera\u00e7\u00e3o do subs\u00eddio de mobilidade, o respons\u00e1vel notou, contudo, que \u201cas companhias n\u00e3o podem substituir o Estado no financiamento da insularidade\u201d.\u201cIsso \u00e9 um papel social que cabe ao Estado e \u00e9 uma rela\u00e7\u00e3o que tem de ser direta entre o Estado e o contribuinte, neste caso, residente na Madeira\u201d, acrescentou.Atualmente existe um subs\u00eddio de mobilidade que estabelece o valor das agens a\u00e9reas entre a Madeira e o continente em 86 euros para residentes e 65 euros para estudantes.Contudo, como as companhias praticam pre\u00e7os muito superiores, o Governo Regional devolve o excedente ao ageiro, at\u00e9 um teto m\u00e1ximo de 400 euros por viagem.A companhia easyJet amea\u00e7ou, no entanto, abandonar a rota, caso o subs\u00eddio de mobilidade seja alterado, conforme defende o Governo Regional, de modo a que o ageiro pague apenas os 86 ou 65 euros e a transportadora receba a diferen\u00e7a diretamente do Estado.O modelo do subs\u00eddio estipula tamb\u00e9m o reembolso a 60 dias se a desloca\u00e7\u00e3o for paga com cart\u00e3o de cr\u00e9dito, outro dos crit\u00e9rios que t\u00eam sido criticados e que a regi\u00e3o quer ver alterados.Vincando que \u201cos residentes devem ser protegidos de fatores como a sazonalidade\u201d, Jos\u00e9 Lopes disse esperar que \u201ca transpar\u00eancia no processo\u201d continue.\u201cSeria muito mau para as pessoas e para a economia da Madeira\u201d se a easyJet sa\u00edsse da regi\u00e3o, alertou.Na segunda-feira, a empresa esteve reunida com o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, num encontro dominado pela quest\u00e3o do subs\u00eddio de mobilidade na Madeira.\u201cApresent\u00e1mos ao senhor ministro essa nossa postura e n\u00e3o s\u00f3 as nossas preocupa\u00e7\u00f5es perante estas propostas legislativas que est\u00e3o em cima da mesa como a nossa vis\u00e3o mais abrangente de quem opera esta rota h\u00e1 10 anos, de quem dia a dia ouve os ageiros a explicarem-nos quais as dificuldades com que se deparam com um processo que, neste momento, \u00e9 demasiado lento e demasiado burocr\u00e1tico\u201d, afirmou Jos\u00e9 Lopes \u00e0 Lusa.O respons\u00e1vel itiu, contudo, que este \u201c\u00e9 um processo que n\u00e3o \u00e9 simples, que tem componente associada ao Or\u00e7amento do Estado e que ter\u00e1 de ser analisado pelo Governo\u201d, adiantando que espera a melhor solu\u00e7\u00e3o.Texto: LusaEdi\u00e7\u00e3o: Francisco Marques", "dateCreated": "2017-11-21T16:10:44+01:00", "dateModified": "2017-11-21T16:10:44+01:00", "datePublished": "2017-11-21T16:10:44+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F406647%2F1440x810_406647.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Companhia a\u00e9rea brit\u00e2nica n\u00e3o aceita substituir o Estado portugu\u00eas no apoio \u00e0 mobilidade dos madeirenses", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F406647%2F432x243_406647.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Economia" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Easyjet revela resultados anuais e planos para a Madeira

Easyjet revela resultados anuais e planos para a Madeira
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Companhia aérea britânica não aceita substituir o Estado português no apoio à mobilidade dos madeirenses

PUBLICIDADE

O lucro bruto da companhia aérea easyJet, até ao mês de setembro, foi de 344 milhões de euros representando uma queda de 30,2 por cento, em relação ao mesmo período do ano ado, informou a empresa.

Num comunicado enviado hoje à Bolsa de Londres, a easyJet assinala que o lucro antes da aplicação dos impostos foi — no período entre setembro de 2016 e setembro de 2017 — de 408 milhões de libras (456 milhões de euros), o que corresponde a uma descida de 17,3 por cento em relação ao ano anterior.

No total, o valor correspondente às vendas foi de 5.652 milhões de euros o que indica uma subida de 8,1 por cento em relação a igual período do ano ado.

De acordo com a empresa, a easyJet registou um “número recorde” de ageiros, aumentando 9,7 por cento em comparação com o período anterior.

O transporte de carga foi de 92,6 por cento sendo que no ano ado foi de 91,6 por cento.

No mesmo documento, a easyJet sublinha que tem como objetivo um controlo rigoroso dos custos.

Sobre as perspetivas de futuro, a companhia assinala que vai manter a estratégia de investimento no sentido de conseguir um aumento dos lucros e acredita que vai aumentar a capacidade em 06 por cento, no ano fiscal de 2018.

Carloyn McCall, da istração da empresa, disse que se verificaram “bons rendimentos” apesar do ano estar a ser “difícil” para a indústria da aviação.

A mesma responsável diz também que acredita que a easyJet vai conseguir uma posição de liderança nos principais aeroportos da Europa graças a “um bom serviço de atendimento ao cliente” numa altura em que algumas empresas aéreas enfrentam dificuldades.

“O modelo easyJet é resistente e sustentável”, frisou McCall.

A EasyJet assegurou ainda que “tudo fará para não ser empurrada” do aeroporto do Funchal, na região autónoma da Madeira, recusando-se, contudo, a “substituir” o Estado no que toca ao subsídio de mobilidade.

“Nós iremos fazer tudo aquilo que for possível para não sermos empurrados para fora dessa rota que, para nós, é de grande importância. Nós temos muito trabalho feito no [que toca ao] impacto para os residentes, para todos aqueles que querem visitar a Madeira e para a economia da Madeira”, disse à agência Lusa o responsável da easyJet para Portugal, José Lopes.

Numa altura em que se fala na alteração do subsídio de mobilidade, o responsável notou, contudo, que “as companhias não podem substituir o Estado no financiamento da insularidade”.

“Isso é um papel social que cabe ao Estado e é uma relação que tem de ser direta entre o Estado e o contribuinte, neste caso, residente na Madeira”, acrescentou.

Atualmente existe um subsídio de mobilidade que estabelece o valor das agens aéreas entre a Madeira e o continente em 86 euros para residentes e 65 euros para estudantes.

Contudo, como as companhias praticam preços muito superiores, o Governo Regional devolve o excedente ao ageiro, até um teto máximo de 400 euros por viagem.

A companhia easyJet ameaçou, no entanto, abandonar a rota, caso o subsídio de mobilidade seja alterado, conforme defende o Governo Regional, de modo a que o ageiro pague apenas os 86 ou 65 euros e a transportadora receba a diferença diretamente do Estado.

O modelo do subsídio estipula também o reembolso a 60 dias se a deslocação for paga com cartão de crédito, outro dos critérios que têm sido criticados e que a região quer ver alterados.

Vincando que “os residentes devem ser protegidos de fatores como a sazonalidade”, José Lopes disse esperar que “a transparência no processo” continue.

“Seria muito mau para as pessoas e para a economia da Madeira” se a easyJet saísse da região, alertou.

Na segunda-feira, a empresa esteve reunida com o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, num encontro dominado pela questão do subsídio de mobilidade na Madeira.

“Apresentámos ao senhor ministro essa nossa postura e não só as nossas preocupações perante estas propostas legislativas que estão em cima da mesa como a nossa visão mais abrangente de quem opera esta rota há 10 anos, de quem dia a dia ouve os ageiros a explicarem-nos quais as dificuldades com que se deparam com um processo que, neste momento, é demasiado lento e demasiado burocrático”, afirmou José Lopes à Lusa.

O responsável itiu, contudo, que este “é um processo que não é simples, que tem componente associada ao Orçamento do Estado e que terá de ser analisado pelo Governo”, adiantando que espera a melhor solução.

Texto: Lusa
Edição: Francisco Marques

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Como é que a desigualdade de riqueza se alterou na Europa desde a crise de 2008?

Irá a prata ultraar o seu máximo histórico de 2011?

Que carreira na Europa lhe dará o salário mais elevado?