{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2016/10/18/brexit-o-plano-de-paris-para-atrair-o-setor-financeiro-de-londres" }, "headline": "Brexit: O plano de Paris para atrair o setor financeiro de Londres", "description": "O Brexit pode penalizar Londres e obrigar bancos e outras institui\u00e7\u00f5es financeiras a relocalizar as atividades. A capital sa apresenta-se como alternativa \u00e0 City.", "articleBody": "O bairro de La D\u00e9fense, em Paris, est\u00e1 pronto a acolher todas as empresas que decidam abandonar o Reino Unido, devido ao Brexit. A campanha foi lan\u00e7ada esta segunda-feira, 17 de outubro, e tem como s\u00edmbolo uma r\u00e3 com gravata azul, branca e vermelha. O slogan \u00e9 \u201cTired of the fog? Try the frogs!\u201d (Cansado do nevoeiro? Experimente as r\u00e3s!). TERRITOIRE \u2013 De la City \u00e0 Paris La D\u00e9fense, il n\u2019y a qu\u2019un saut ! Bienvenue \u00e0 Paris La D\u00e9fense ! Plus d\u2019infos sur https://t.co/L5QoJN8E8r pic.twitter.com/Ty3kmNEKVN\u2014 Paris La D\u00e9fense (@ParisLaDefense) 17 de outubro de 2016 Para l\u00e1 dos cartazes em aeroportos brit\u00e2nicos e ses, a campanha possiu tamb\u00e9m uma p\u00e1gina internet, onde est\u00e3o expostas todos as vantagens comerciais e log\u00edsticas da capital sa. A campanha publicit\u00e1ria procura promover a capital sa como centro de neg\u00f3cios e como alternativa \u00e0 City londrina, ap\u00f3s o Brexit. Segundo o gabinete de Consultadoria Oliver Wyman, citado pelo jornal Le Monde, Londres poder\u00e1 perder cerca de 75 mil empregos, pois as empresas v\u00e3o procurar instalar-se em locais que lhe permitem manter o o ao mercado \u00fanico europeu ap\u00f3s o div\u00f3rcio entre Reino Unido e Uni\u00e3o Europeia. Segundo o Banco de Compensa\u00e7\u00f5es Internacionais, atualmente, Londres gere 41% das trocas cambiais de todo o mundo, o dobro de Nova Iorque, a sua concorrente mais pr\u00f3xima. Em termos europeus, os concorrentes s\u00e3o Zurique e Paris, com apenas 3% do volume de c\u00e2mbio mundial. Al\u00e9m disso, a capital brit\u00e2nica acolhe cerca de 85% dos fundos de investimento sediados na Europa e \u00e9 o principal mercado no setor das seguradoras. A campanha de La D\u00e9fense faz parte de uma estrat\u00e9gia mais ampla do governo franc\u00eas, delineada ap\u00f3s a vit\u00f3ria do Brexit, no final de junho. O executivo de Manuel Valls vai tamb\u00e9m alargar o regime fiscal para quem se instala em Fran\u00e7a, criou um balc\u00e3o \u00fanico para facilitar o registo de empresas estrangeiras, est\u00e1 a implementar um dispositivo de acolhimento que permite aos empres\u00e1rios encontrar locais ou a escola dos filhos. A isto tudo vai juntar-se em breve um embaixador para promover a Fran\u00e7a no quadro do Brexit. No entanto, a Fran\u00e7a tem a desvantagem de ter um c\u00f3digo de trabalho considerado r\u00edgido e a concorr\u00eancia \u00e9 muita. Frankfurt, Amesterd\u00e3o ou Dublin tamb\u00e9m tentam seduzir os j\u00e1 denominados \u201crefugiados do Brexit\u201d. No entanto, h\u00e1 quem defenda que ser\u00e1 Nova Iorque a vencedora final. Segundo pol\u00edticos e dirigentes do setor financeiro, evocados pela ag\u00eancia Bloomberg, os efeitos do div\u00f3rcio do Reino Unido da Uni\u00e3o Europeia pode levar os bancos a instalarem-se na cidade norte-americana. Na Europa v\u00e3o manter aoenas algumas atividades, para respeitar as regras europeias e manter o o ao mercado europeu e aos seus 450 milh\u00f5es de cidad\u00e3os.", "dateCreated": "2016-10-18T16:24:54+02:00", "dateModified": "2016-10-18T16:24:54+02:00", "datePublished": "2016-10-18T16:24:54+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F346908%2F1440x810_346908.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O Brexit pode penalizar Londres e obrigar bancos e outras institui\u00e7\u00f5es financeiras a relocalizar as atividades. A capital sa apresenta-se como alternativa \u00e0 City.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F346908%2F432x243_346908.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Cardoso", "givenName": "Patricia", "name": "Patricia Cardoso", "url": "/perfis/127", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Economia", "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Brexit: O plano de Paris para atrair o setor financeiro de Londres

Brexit: O plano de Paris para atrair o setor financeiro de Londres
Direitos de autor 
De Patricia Cardoso
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O Brexit pode penalizar Londres e obrigar bancos e outras instituições financeiras a relocalizar as atividades. A capital sa apresenta-se como alternativa à City.

PUBLICIDADE

O bairro de La Défense, em Paris, está pronto a acolher todas as empresas que decidam abandonar o Reino Unido, devido ao Brexit. A campanha foi lançada esta segunda-feira, 17 de outubro, e tem como símbolo uma rã com gravata azul, branca e vermelha. O slogan é “Tired of the fog? Try the frogs!” (Cansado do nevoeiro? Experimente as rãs!).

TERRITOIRE – De la City à Paris La Défense, il n'y a qu'un saut ! Bienvenue à Paris La Défense ! Plus d'infos sur https://t.co/L5QoJN8E8rpic.twitter.com/Ty3kmNEKVN

— Paris La Défense (@ParisLaDefense) 17 de outubro de 2016

Para lá dos cartazes em aeroportos britânicos e ses, a campanha possiu também uma página internet, onde estão expostas todos as vantagens comerciais e logísticas da capital sa.

A campanha publicitária procura promover a capital sa como centro de negócios e como alternativa à City londrina, após o Brexit. Segundo o gabinete de Consultadoria Oliver Wyman, citado pelo jornal Le Monde, Londres poderá perder cerca de 75 mil empregos, pois as empresas vão procurar instalar-se em locais que lhe permitem manter o o ao mercado único europeu após o divórcio entre Reino Unido e União Europeia.

Segundo o Banco de Compensações Internacionais, atualmente, Londres gere 41% das trocas cambiais de todo o mundo, o dobro de Nova Iorque, a sua concorrente mais próxima. Em termos europeus, os concorrentes são Zurique e Paris, com apenas 3% do volume de câmbio mundial.

Além disso, a capital britânica acolhe cerca de 85% dos fundos de investimento sediados na Europa e é o principal mercado no setor das seguradoras.

A campanha de La Défense faz parte de uma estratégia mais ampla do governo francês, delineada após a vitória do Brexit, no final de junho. O executivo de Manuel Valls vai também alargar o regime fiscal para quem se instala em França, criou um balcão único para facilitar o registo de empresas estrangeiras, está a implementar um dispositivo de acolhimento que permite aos empresários encontrar locais ou a escola dos filhos. A isto tudo vai juntar-se em breve um embaixador para promover a França no quadro do Brexit.

No entanto, a França tem a desvantagem de ter um código de trabalho considerado rígido e a concorrência é muita. Frankfurt, Amesterdão ou Dublin também tentam seduzir os já denominados “refugiados do Brexit”.

No entanto, há quem defenda que será Nova Iorque a vencedora final. Segundo políticos e dirigentes do setor financeiro, evocados pela agência Bloomberg, os efeitos do divórcio do Reino Unido da União Europeia pode levar os bancos a instalarem-se na cidade norte-americana. Na Europa vão manter aoenas algumas atividades, para respeitar as regras europeias e manter o o ao mercado europeu e aos seus 450 milhões de cidadãos.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

"Brexit" ofusca Holocausto: judeus reclamam de volta a cidadania alemã

Hollande diz que "Brexit" não deve pôr em risco liberdade de movimento na Europa

BCE baixa as taxas pela oitava vez, com as tensões comerciais a ameaçarem o crescimento