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Renault e Peugeot negoceiam entrada no mercado iraniano

Renault e Peugeot negoceiam entrada no mercado iraniano
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De Nelson Pereira
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A Renault e a Peugeot estão a regressar ao Irão em força, depois de as sanções impostas a Teerão terem obrigado estas empresas a a suspender as

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A Renault e a Peugeot estão a regressar ao Irão em força, depois de as sanções impostas a Teerão terem obrigado estas empresas a a suspender as linhas de montagem que tinham no país.

A indústria automóvel iraniana estava em pleno desenvolvimento quando as sanções vieram sufocar a taxa de crescimento e reduzir as estatísticas anuais de vendas para 900 mil veículos de ageiros, em 2014.

O embargo não pode, todavia, ser considerado a principal razão para esta queda, com as fábricas de automóveis a produzir uma média anual de um milhão e cem mil viaturas, nos anos seguintes.

As negociações não se traduzem ainda em investimentos, ressalva o analista económico Saeed Leilaz:

“Não haverá efeitos imediatos. Sei que a Khodro iraniana e a Peugeot estão a ter negociações construtivas, assim como a Renault com outras fábricas iranianas. Todavia, nós só podemos importar produtos novos destas empresas. Nenhuma delas está neste momento disposta a fazer novos investimentos no Irão.”

As indústrias automóveisl britânica, alemã e sa competem pelo mercado iraniano e a Alemanha parece bem colocada. O Irão quer contrabalançar o tradicional parceiro francês, a Peugeot, reagindo talvez às posições severas de Paris nas negociações sobre o nuclear.

“Como sabe, estamos a cooperar com a Renault, a Peugeot, e a Suzuki, mas a par destas empresas, e para além da França, escolheremos um país europeu com força no setor, para ser o nosso quarto parceiro”, diz Hashem Yekke-Zare, diretor geral da Iran Khodro, o maior fabricante de automóveis no país.

O Irão é no médio oriente o país que regista o mais elevado número de vendas de automóveis. Nem as altas taxas de importação, que por vezes fazem duplicar os preços, assustam os iranianos.
Os carros de luxo fazem parte da paisagem, nas ruas de Teerão.

Desde o acordo assinado em Viena a 14 de julho, o mercado de automóveis no Irão tem vindo a registar uma forte queda nas aquisições de viaturas nacionais e estrangeiras. Um dos motivos é por certo o baixo poder de compra, mas não só.

A campanha “Não compre carros novos” popular entre os jovens iranianos, é um exemplo. As pessoas contam que baixe o preço de automóveis de baixa gama, apesar de nem todos os observadores partilharem esta opinião.

Segundo o jornalista Arash Rahbar, “esta campanha arrancou após a queda no mercado e ganhou força graças a ela, não foi a sua causa. Porém o que é relevante de facto é que nas condições atuais os principais clientes do ramo automóvel não estão dispostos a comprar”.

Para ajudar a segunda maior indústria do país a sobreviver ao período de depressão, o governo lançou incentivos ao setor.

O Irão conta produzir três milhões de viaturas por ano até 2021. A cooperação com as grandes construtoras mundiais é um dos meios para o conseguir.

“Com o fim das sanções, com o apoio do presidente Rouhani e as parcerias com as grandes construtoras mundias, é de prever que a indústria automóvel no Irão retome o caminho que poderá fazer dela um produtor de relevo na região e um mercado importante para os produtores estrangeiros”, remata o correspondente da euronews, Javad Montazeri.

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