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Para analisarmos o mercado cambial entrevist\u00e1mos Nour eldeen al Hammoury da ADS securities. \u201cA moeda mais forte deve ser a libra brit\u00e2nica\u201dDaleen Hassan, euronews : As divisas globais t\u00eam tido um ano para recordar. Se analisarmos as tend\u00eancias do mercado, que divisa deve liderar at\u00e9 ao final deste ano?Nour eldeen al Hammoury : Este ano vai ficar na hist\u00f3ria. Vai ser um ano para recordar, depois de interven\u00e7\u00f5es significativas por parte dos bancos centrais. A mais importante foi a decis\u00e3o do Banco Nacional Su\u00ed\u00e7o, que fez com que os bancos centrais interviessem uns atr\u00e1s dos outros. Entretanto, o d\u00f3lar norte-americano continua a ser o rei das divisas, apesar do facto de ter ca\u00eddo um pouco recentemente, por causa da esperan\u00e7a de uma subida das taxas de juro ter vindo a ser adiada muitas vezes. 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Al\u00e9m disso, a China come\u00e7ou a fazer ofertas de swap cambial a muitos pa\u00edses, incluindo da Uni\u00e3o Europeia, o que significa que os bens chineses s\u00e3o transacionados em yuans e n\u00e3o em d\u00f3lares norte-americanos. Isto aumentou o rating da divisa ao longo dos anos. Agora toda a gente est\u00e1 \u00e0 espera das reuni\u00f5es do FMI em setembro e outubro e isto pode vir com o an\u00fancio de que o yuan chin\u00eas vai integrar a cesta de divisas mundial. Ao longo dos pr\u00f3ximos anos, o yuan chin\u00eas deve atingir o mesmo rating que o d\u00f3lar norte-americano como divisa de reserva. Business Snapshot Numa medida proativa para poupar milhares de milh\u00f5es no or\u00e7amento geral dos Emirados \u00c1rabes Unidos, o Governo acabou com os subs\u00eddios aos combust\u00edveis e vinculou os pre\u00e7os internacionais, o que significa uma subida de 24% no pre\u00e7o da gasolina. O ministro da Energia dos Emirados \u00c1rabes Unidos acredita que a decis\u00e3o vai apoiar a economia do pa\u00eds. Quais foram as rea\u00e7\u00f5es no dia em que entraram em vigor os pre\u00e7os?A correspondente da Euronews Rita del Prete recolheu algumas rea\u00e7\u00f5es no Dubai. Mais detalhes no Business snapshot. Os residentes dos Emirados \u00c1rabes Unidos come\u00e7aram este fim de semana a pagar mais pela gasolina. Um litro subiu 24%, custando agora 2.14 dirhams. J\u00e1 o pre\u00e7o do petr\u00f3leo caiu 29%, para 2.90 dirhams.A Euronews falou com cidad\u00e3os do Dubai no dia em que os pre\u00e7os entraram em vigor.\u201ara os expatriados continua \u00edvel, mas para os paquistaneses e indianos n\u00e3o sei\u201d, diz um cidad\u00e3o. \u201cN\u00e3o pagamos IVA ou algo do g\u00e9nero no Dubai. 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Análise do mercado cambial

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Esta semana analisamos a tendência do mercado cambial e, no Business Snapshot, as reações aos novos preços de petróleo nos Emirados Árabes Unidos.

O mercado cambial tem sofrido muitos altos e baixos, especialmente devido às decisões de muitos bancos centrais, que pesaram na troca de divisas.

Desde o início de 2015, os bancos centrais tiveram de tomar muitas decisões que pesaram fortemente nas divisas.

O índice do dólar norte-americano tem brilhado mais perante os sinais de que a Reserva Federal deve aumentar as taxas de juros. Valorizou quase 12% desde o início do ano, atingindo o nível mais elevado desde 2003.

O dólar norte-americano subiu fortemente face a outras divisas fortes, excetuando o franco suíço, devido à intervenção do banco central no início do ano.

O euro balança em torno da paridade com o dólar norte-americano, devido ao programa de alívio quantitativo do BCE, que tem vindo a emitir mais moeda.

A libra esterlina esteve sob pressão, mas recuperou recentemente com os indícios de que o Banco de Inglaterra vai aumentar as taxas de juro.

O yuan chinês manteve um caminho estável e atingiu ganhos decentes contra a maior parte das divisas.

O iene japonês, os dólares australiano e neozelandês continuaram sob pressão, por causa da contração de matérias-primas, como o ouro, o petróleo e a prata.

Para analisarmos o mercado cambial entrevistámos Nour eldeen al Hammoury da ADS securities.

“A moeda mais forte deve ser a libra britânica”

Daleen Hassan, euronews : As divisas globais têm tido um ano para recordar. Se analisarmos as tendências do mercado, que divisa deve liderar até ao final deste ano?

Nour eldeen al Hammoury : Este ano vai ficar na história. Vai ser um ano para recordar, depois de intervenções significativas por parte dos bancos centrais. A mais importante foi a decisão do Banco Nacional Suíço, que fez com que os bancos centrais interviessem uns atrás dos outros.
Entretanto, o dólar norte-americano continua a ser o rei das divisas, apesar do facto de ter caído um pouco recentemente, por causa da esperança de uma subida das taxas de juro ter vindo a ser adiada muitas vezes.
A moeda mais forte, que deve manter a sua força, até ao final do ano deve ser a libra esterlina, numa altura em que aumentam as expectativas de que o Banco de Inglaterra deve subir as taxas de juro no próximo ano, o que deve fazer com que os investidores comprem a moeda antecipadamente, tal como aconteceu este ano com o dólar norte-americano, baseando-se numa subida da taxa para este ano.

Daleen hassan , euronews: Como é que o yuan chinês está a manter a sua posição enquanto divisa segura e estável, apesar do que tem acontecido nos mercados chineses?

Nour eldeen al Hammoury: O yuan chinês não é uma divisa aberta, livre de ser transacionada diariamente. O Banco Central tem um controlo notável sobre esta moeda. Há uma banda de transação limitada entre os níveis 1% e 1,5% diariamente. A divisa não pode avançar mais do que esta percentagem, aconteça o que acontecer.
Além disso, a China começou a fazer ofertas de swap cambial a muitos países, incluindo da União Europeia, o que significa que os bens chineses são transacionados em yuans e não em dólares norte-americanos.
Isto aumentou o rating da divisa ao longo dos anos. Agora toda a gente está à espera das reuniões do FMI em setembro e outubro e isto pode vir com o anúncio de que o yuan chinês vai integrar a cesta de divisas mundial. Ao longo dos próximos anos, o yuan chinês deve atingir o mesmo rating que o dólar norte-americano como divisa de reserva.

Business Snapshot

Numa medida proativa para poupar milhares de milhões no orçamento geral dos Emirados Árabes Unidos, o Governo acabou com os subsídios aos combustíveis e vinculou os preços internacionais, o que significa uma subida de 24% no preço da gasolina.
O ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos acredita que a decisão vai apoiar a economia do país.
Quais foram as reações no dia em que entraram em vigor os preços?
A correspondente da Euronews Rita del Prete recolheu algumas reações no Dubai. Mais detalhes no Business snapshot.

Os residentes dos Emirados Árabes Unidos começaram este fim de semana a pagar mais pela gasolina. Um litro subiu 24%, custando agora 2.14 dirhams. Já o preço do petróleo caiu 29%, para 2.90 dirhams.

A Euronews falou com cidadãos do Dubai no dia em que os preços entraram em vigor.

“Para os expatriados continua ível, mas para os paquistaneses e indianos não sei”, diz um cidadão.

“Não pagamos IVA ou algo do género no Dubai. Por isso, acho que o preço é bastante aceitável”, afirma outro residente.

“Na Arábia Saudita a água é cara, mas o combustível é bastante barato e aqui a água é barata e o combustível é caro”, conclui outro cidadão.

Várias notícias avançam que o Kuwait e a Arábia Saudita devem tomar uma decisão parecida em breve.

“A decisão do Governo pretende apoiar a economia dos Emirados Árabes Unidos. A redução dos preços do petróleo fez cair as receitas de todos os países da região do Golfo. O FMI prevê para 2015 um défice orçamental”, explica Rita Del Prete.

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