O FMI mostra-se inflexível face ao compromisso de Atenas de reembolsar a próxima tranche do resgate até 30 de junho. Em Washington, o porta-voz do
PUBLICIDADEO FMI mostra-se inflexível face ao compromisso de Atenas de reembolsar a próxima tranche do resgate até 30 de junho.
Em Washington, o porta-voz do FMI, Gerry Rice, recordou que a organização está à espera do reembolso de 1,7 mil milhões de euros até à próxima terça-feira.
A organização recusa-se também a ser o “mau da fita” das negociações, garantindo que as restantes instituições que constituem a chamada “Troika” estão de acordo na posição a tomar face a Atenas.
“As três instituições, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI apresentaram uma posição comum nestas negociações”, sublinhou Rice.
Uma posição que coincide com as dúvidas da diretora-geral do FMI sobre as propostas gregas para renegociar a dívida, depois de Christine Lagarde ter sugerido que o plano de Atenas “prejudica a economia”.
Para o correspondente da euronews em Washington, “para alguns economistas o FMI está assumir uma posição mais dura com a Grécia do que como outros países por razões que poderão ser também políticas. Christine Lagarde deverá recandidatar-se ao cargo no próximo ano e tem que mostrar aos membros da organização dos países emergentes que sabe ser dura com a Europa”.