Esta é a estória de uma pequena empresa criada por dois sócios em 2011 com um capital de apenas 1500 euros. Para encontrar um lugar no mercado de fabrico de móveis de cozinha era necessário investir em equipamento cujo custo ascendia aos 20 mil euros. Mas, uma vez que a empresa não tinha histórico de crédito que permitisse atestar da capacidade de reembolso, a obtenção de fundos era muito complicada. Foi graças a um sistema de leasing que o sonho acabou finalmente por se realizar. Paweł Tomczyk, um dos donos da 3TOP, explica que “com o primeiro leasing conseguimos criar um registo de crédito que comprovou que respeitamos os nossos compromissos. Depois, obtivemos um outro leasing para comprar um veículo de transporte de móveis, o que nos evitou outros custos.”
Foi o sistema que permitiu que esta empresa se desenvolvesse. Agora preparam a abertura de um novo showroom em Lublin, na parte este do país. Segundo Tomczyk, “no primeiro ano tínhamos dois empregados. Agora temos uma dezena. Desde o início da atividade, o nosso volume de negócios multiplicou-se por 10.”
Os formatos diferem de acordo com as necessidades dos empresários – dos créditos ao leasing, ando pelas garantias bancárias e pelo capital de risco. Nos últimos cinco anos, estas ferramentas permitiram financiar mais de 300 mil PME. E o caminho continua até 2020 através do novo programa europeu COSME. Arkadiusz Lewicki, diretor do ponto de o polaco, assinala que “as vantagens são a inexistência de custos adicionais, um período de financiamento mais longo, etapas mais simplificadas, e investimentos próprios menos significativos.”
Uma outra particularidade reside nos intermediários em cada país que podem propor produtos específicos mais adaptados aos mercados em questão. Afinal são eles que decidem os termos exatos do contrato, como sublinha Lewicki: “Os empresários têm de procurar o ponto de o, seja um banco ou um organismo de leasing. É tudo feito no mesmo sítio. É um balcão único.”