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A miss\u00e3o do Programa Alimentar das Na\u00e7\u00f5es Unidas \u00e9 reduzir este n\u00famero a zero.Este objetivo n\u00e3o pode ser conseguido sem um incremento de participa\u00e7\u00e3o do setor privado, como explica Ertharin Cousin, diretora executiva do Programa Alimentar Mundial das Na\u00e7\u00f5es Unidas (WFP).Na sua opini\u00e3o, a presen\u00e7a em Davos \u00e9 importante, pois \u201c\u00e9 importante sermos vis\u00edveis, esta oportunidade de n\u00e3o apenas colaborar um-a-um com o setor privado, mas tamb\u00e9m de os envolver na discuss\u00e3o sobre o que podem fazer para contribuir para erradicar a fome do planeta.\u201dCr\u00edticos do For\u00fam Econ\u00f3mico Mundial dizem que se trata de um clube elit\u00e1rio que s\u00f3 refor\u00e7a a desigualdade no mundo e que Davos \u00e9 parte do problema, em vez de ser parte da solu\u00e7\u00e3o. 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Quais as capacidades que considera necess\u00e1rias \u00e0s crian\u00e7as e aos jovens, para terem sucesso, num mundo em t\u00e3o grande mudan\u00e7a?\u201dGoldie Hawn:\u201cTrata-se de adquirir um olhar mais otimista sobre as coisas, um maior realismo, com menos reatividade \u00e0s situa\u00e7\u00f5es, com capacidade de lidar com a resolu\u00e7\u00e3o de conflitos e de ganhar empatia e compreens\u00e3o para com as outras pessoas. A paz consegue-se construindo la\u00e7os comunit\u00e1rios, com a capacidade de resolu\u00e7\u00e3o de problemas.Se queremos construtores de paz, temos de lhes fornecer ferramentas para regular emo\u00e7\u00f5es, para um entendimento emocional dos outros e para conseguirem uma vis\u00e3o global, face a um problema concreto.\u201dIsabelle Kumar, euronews:\u201cTemos em Davos uma vasta comunidade de empres\u00e1rios e l\u00edderes pol\u00edticos. Qual a recetividade destas pesoas a estas novas ideias?\u201dGoldie Hawn:\u201cO que h\u00e1 de maravilhoso em Davos hoje, \u00e9 exemplo de como isto tem um crescimento exponencial, com numerosas corpora\u00e7\u00f5es e empresas a implementar t\u00e9cnicas de auto-consci\u00eancia. Agora que dispomos de todos os dados, talvez pudessemos libertar-nos do estigma que associa estas ideias a uma esp\u00e9cie de nova religiosidade, o que n\u00e3o \u00e9 verdade. Trata-se de uma constru\u00e7\u00e3o neurol\u00f3gica. Se decidimos viver uma vida mais saud\u00e1vel e feliz, o c\u00e9rebro tem plasticidade para isso e h\u00e1 meios de l\u00e1 chegar.\u201dIsabelle Kumar, euronews:\u201cEste programa tem absorvido por certo toda a sua aten\u00e7\u00e3o. Mas correm rumores sobre um regresso a Holywood. \u00c9 verdade?\u201dGoldie Hawn:\u201cSim, continuo a querer fazer coisas. Isto preencheu os \u00faltimos 12 anos da minha vida, entreguei o meu cora\u00e7\u00e3o. Trabalhei como atriz por muitos anos e este projeto levou-me a mundos que me deram tanta felicidade\u2026 Vejo o nosso programa a funcionar, devo dizer que fomos dos primeiros a pensar nas crian\u00e7as, a realmente olhar as crian\u00e7as, a procur\u00e1-las no meio de tudo o resto. Medimos-lhes o n\u00edvel de cortisol, a fun\u00e7\u00e3o cognitiva executiva, fizemos tanta coisa. Isto inspira-me para fazer mais, pois estamos a fazer uma mudan\u00e7a. Posso atuar num filme e fazer algu\u00e9m rir, fazer o p\u00fablico feliz, mas aquilo que fazemos neste programa, creio que \u00e9 um servi\u00e7o muito diferente.\u201dQuisemos saber tamb\u00e9m quais as quest\u00f5es que mais impacto tiveram aqui sobre os participantes. Ter\u00e3o sido os apelos das organiza\u00e7\u00f5es humanit\u00e1rias, um neg\u00f3cio lucrativo em particular, ou o simples fato de estarem em Davos? Algumas das melhores conversas acontecem no autocarro. Para descobrir do que se fala, Sarah Chapell fez a viagem.Um dos temas chave no f\u00f3rum deste ano tem sido a pergunta sobre como garantir que a recupera\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica global torne este mundo melhor. Mas ser\u00e1 que os participantes acreditam que Davos pode influenciar a agenda econ\u00f3mica e ao mesmo tempo combater a desigualdade?De acordo com Dan Gillerman, respons\u00e1vel da Blackstone, \u201cSe procuramos compaix\u00e3o, podemos encontr\u00e1-la. Se procuramos dinheiro, podemos encontr\u00e1-lo. Penso que Davos \u00e9 um enorme gin\u00e1sio (para o corpo e a mente) e devemos tentar fazer o melhor.\u201dJ\u00e1 Kathleen Lacey, diretora da Teneo Strategy, considera que \u201cas empresas est\u00e3o a meter dinheiro na compaix\u00e3o\u201d e que \u201odemos ver os compromissos assumidos este ano em Davos. Estes empres\u00e1rios permanecem ligados a estes compromissos durante o ano.\u201dOs delegados s\u00e3o trazidos a Davos pelas quest\u00f5es maiores. Mas h\u00e1 muitos que consideram este encontro uma oportunidade social, que permite um destaque pessoal. \u00c9 o caso de Janet Payne, respons\u00e1vel da Leighton Holdings. Satisfeita com esta participa\u00e7\u00e3o em Davos, frisou que \u201c\u00e9 aquilo que eu esperava e muito mais, muito mais. \u00c9 surpreendente o n\u00famero de pessoas e a variedade de sess\u00f5es a que podemos assistir. 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As preocupações humanitárias em Davos

As preocupações humanitárias em Davos
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O Forúm Económico Mundial de Davos reuniu esta semana não apenas os mais ricos, mas igualmente numerosas organizações humanitárias. Os seus representantes cruzam-se aqui com executivos de topo, apostados em desafiar o discurso, despertar consciências e, também, recolher financiamento para as suas causas.

Este é o décimo ano de presença em Davos do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas.
O número de pessoas subnutridas no mundo é estimado em próximo de mil milhões, quase um sétimo da população global. A missão do Programa Alimentar das Nações Unidas é reduzir este número a zero.

Este objetivo não pode ser conseguido sem um incremento de participação do setor privado, como explica Ertharin Cousin, diretora executiva do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (WFP).

Na sua opinião, a presença em Davos é importante, pois “é importante sermos visíveis, esta oportunidade de não apenas colaborar um-a-um com o setor privado, mas também de os envolver na discussão sobre o que podem fazer para contribuir para erradicar a fome do planeta.”

Críticos do Forúm Económico Mundial dizem que se trata de um clube elitário que só reforça a desigualdade no mundo e que Davos é parte do problema, em vez de ser parte da solução. Mas algumas das maiores organizações humanitárias, como o Programa Alimentar das Nações Unidas, acreditam que este pode dar um contributo real.

Davos atrai não só organizações humanitárias, mas também várias celebridades que assumem responsabilidades sociais, que vêm aqui sensibilizar as consciências para as suas causas. Este ano está em Davos a atriz de Holywood, Goldie Hawn, com quem conversou a nossa correspondente Isabelle Kumar.

Isabelle Kumar, euronews:
“Goldie Hawn, muito obrigada por estar connosco. Está aqui para promover a sua iniciativa educacional, que tenta ajudar crianças a encontrar as capacidades emocionais e sociais para ter sucesso na vida. Qual o seu objetivo, em Davos?”

Goldie Hawn:
“Começaria por dizer que, nestes 12 anos de trabalho, conseguimos ter grande sucesso. O programa que realizamos baseia-se em evidências que já estão estudadas. As nossas crianças são ensinadas a conhecer o funcionamento do cérebro, sabem como fazer um repouso cerebral durante o dia, percebem o stress, tornam-se auto-conscientes e dispõem de um parâmetro neurológico (CORELET), pois as suas emoções ganharam contexto. am a conseguir regular as emoções, lidar com o stress e peceber como criar empatia e participação, na sala de aula.”

Isabelle Kumar, euronews:
“Disse que iniciou este projecto há 12 anos. O que é que a levou a isso?”

Goldie Hawn:
“A motivação foi observar os sintomas que as nossas crianças revelavam.
Estas crianças deitavam fogo às saulas de aula, viviam no limiar da depressão, com um nível de suicídios impensável, em crianças tão pequenas.

Hoje em dia istram-se altas quantidades de psicotrópicos a crianças, para as acalmar. Não sei que dizem sobre isto os estudos longitudinais, ou se existem estudos longitudinais sobre os efeitos disto para um cérebro em desenvolvimento. As crianças estão a alienar-se da escola, há um sentimento de mal-estar. Temos demasiados problemas com as nossas crianças, e não podem ser ignorados.

Não podemos continuar a olhar para o lado, não podemos continuar a drogar as nossas crianças porque se portam mal. Há que focar no problema, não nos sintomas.”

Isabelle Kumar, euronews:
“A sua preocupação é munir as crianças em idade escolar das capacidades que lhes são necessárias. Quais as capacidades que considera necessárias às crianças e aos jovens, para terem sucesso, num mundo em tão grande mudança?”

Goldie Hawn:
“Trata-se de adquirir um olhar mais otimista sobre as coisas, um maior realismo, com menos reatividade às situações, com capacidade de lidar com a resolução de conflitos e de ganhar empatia e compreensão para com as outras pessoas. A paz consegue-se construindo laços comunitários, com a capacidade de resolução de problemas.

Se queremos construtores de paz, temos de lhes fornecer ferramentas para regular emoções, para um entendimento emocional dos outros e para conseguirem uma visão global, face a um problema concreto.”

Isabelle Kumar, euronews:
“Temos em Davos uma vasta comunidade de empresários e líderes políticos. Qual a recetividade destas pesoas a estas novas ideias?”

Goldie Hawn:
“O que há de maravilhoso em Davos hoje, é exemplo de como isto tem um crescimento exponencial, com numerosas corporações e empresas a implementar técnicas de auto-consciência.

Agora que dispomos de todos os dados, talvez pudessemos libertar-nos do estigma que associa estas ideias a uma espécie de nova religiosidade, o que não é verdade.

Trata-se de uma construção neurológica. Se decidimos viver uma vida mais saudável e feliz, o cérebro tem plasticidade para isso e há meios de lá chegar.”

Isabelle Kumar, euronews:
“Este programa tem absorvido por certo toda a sua atenção. Mas correm rumores sobre um regresso a Holywood. É verdade?”

Goldie Hawn:
“Sim, continuo a querer fazer coisas. Isto preencheu os últimos 12 anos da minha vida, entreguei o meu coração. Trabalhei como atriz por muitos anos e este projeto levou-me a mundos que me deram tanta felicidade…

Vejo o nosso programa a funcionar, devo dizer que fomos dos primeiros a pensar nas crianças, a realmente olhar as crianças, a procurá-las no meio de tudo o resto.

Medimos-lhes o nível de cortisol, a função cognitiva executiva, fizemos tanta coisa. Isto inspira-me para fazer mais, pois estamos a fazer uma mudança.

Posso atuar num filme e fazer alguém rir, fazer o público feliz, mas aquilo que fazemos neste programa, creio que é um serviço muito diferente.”

Quisemos saber também quais as questões que mais impacto tiveram aqui sobre os participantes. Terão sido os apelos das organizações humanitárias, um negócio lucrativo em particular, ou o simples fato de estarem em Davos?

Algumas das melhores conversas acontecem no autocarro. Para descobrir do que se fala, Sarah Chapell fez a viagem.

Um dos temas chave no fórum deste ano tem sido a pergunta sobre como garantir que a recuperação económica global torne este mundo melhor. Mas será que os participantes acreditam que Davos pode influenciar a agenda económica e ao mesmo tempo combater a desigualdade?

De acordo com Dan Gillerman, responsável da Blackstone, “Se procuramos compaixão, podemos encontrá-la. Se procuramos dinheiro, podemos encontrá-lo. Penso que Davos é um enorme ginásio (para o corpo e a mente) e devemos tentar fazer o melhor.”

Já Kathleen Lacey, diretora da Teneo Strategy, considera que “as empresas estão a meter dinheiro na compaixão” e que “podemos ver os compromissos assumidos este ano em Davos. Estes empresários permanecem ligados a estes compromissos durante o ano.”

Os delegados são trazidos a Davos pelas questões maiores. Mas há muitos que consideram este encontro uma oportunidade social, que permite um destaque pessoal. É o caso de Janet Payne, responsável da Leighton Holdings. Satisfeita com esta participação em Davos, frisou que “é aquilo que eu esperava e muito mais, muito mais. É surpreendente o número de pessoas e a variedade de sessões a que podemos assistir. Basta sentir esta vibração, esta energia – é simplesmente fantástico.”

Para Angelo Pauperio, do conselho de istração da Sonae, Esta semana em Davos ficará marcada pelo encontro inesperado de um velho amigo, que não esperava encontrar aqui. “Conhecemo-nos de outras experiências e foi um momento muito bom, muito emocionante”, sublinhou.

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