{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2013/04/22/china-a-esperanca-do-setor-automovel" }, "headline": "China: A esperan\u00e7a do setor autom\u00f3vel", "description": "China: A esperan\u00e7a do setor autom\u00f3vel", "articleBody": "A ind\u00fastria autom\u00f3vel est\u00e1 reunida na China. O sal\u00e3o de Xangai abriu as portas ao p\u00fablico este domingo. Durante os nove dias do evento esperam-se mais de 800 mil visitantes.No total, h\u00e1 1300 modelos expostos, oriundos de 20 pa\u00edses. O sal\u00e3o tornou-se o s\u00edmbolo da aposta dos construtores naquele que \u00e9 o maior mercado autom\u00f3vel do mundo. O mercado chin\u00eas tornou-se ainda mais vital, face \u00e0 queda do europeu e a fragilidade do norte-americano. A Associa\u00e7\u00e3o Europeia de Construtores Autom\u00f3veis (ACEA) prev\u00ea uma queda das vendas para menos de 12 milh\u00f5es de ve\u00edculos este ano na Europa. Nos Estados Unidos, dever\u00e3o ser vendidos 15,5 milh\u00f5es. Na China, as previs\u00f5es apontam para a venda de 20 milh\u00f5es.No primeiro trimestre, as vendas na China subiram 7,7%. Os dados ficam aqu\u00e9m do previsto, mas o pa\u00eds \u00e9 o \u201cEl dourado\u201d para os fabricantes. Na Europa, no mesmo per\u00edodo, as vendas ca\u00edram mais de 9%. O mercado chin\u00eas ainda \u00e9 dominado pelos fabricantes internacionais, com a General Motors no topo da lista, mas a concorr\u00eancia local seja cada vez mais forte. Uns atr\u00e1s dos outros e atrav\u00e9s de parcerias, os construtores lan\u00e7am marcas ou modelos espec\u00edficos para a China. \u00c9 o caso do grupo franc\u00eas Peugeot Citro\u00ebn, que controla 3,5% do mercado chin\u00eas, e que vai construir dois modelos para o seu parceiro local, Dongfeng. Para evocar os atuais desafios do setor, a euronews falou com Fr\u00e9d\u00e9ric Banzet, presidente do construtor franc\u00eas Citro\u00ebn.Antoine Juillard, euronews: Antes de falar da vossa presen\u00e7a no sal\u00e3o de Xangai e a situa\u00e7\u00e3o do mercado chin\u00eas, abordemos a nova queda na Europa em mar\u00e7o. As vendas da Peugeot-Citro\u00ebn ca\u00edram 16%, em termos anuais. De que meios disp\u00f5em para inverter a queda intermin\u00e1vel da procura?Fr\u00e9d\u00e9ric Banzet, CEO Citro\u00ebn: O mercado autom\u00f3vel europeu caiu 25% entre 2007 e 2012. S\u00e3o quatro milh\u00f5es de ve\u00edculos que n\u00e3o foram comprados na Europa e n\u00e3o h\u00e1 sinais que apontem para uma retoma. Por isso, antecipamos uma queda anual do mercado na ordem dos 5%. Mas \u00e9 dif\u00edcil ver sinais, incluindo na Alemanha, que deixem antever uma melhoria este ano ou no pr\u00f3ximo.euronews: Face aos dados negativos das vendas na Europa, em mar\u00e7o, devemos esperar mais supress\u00f5es de postos de trabalho no grupo Peugeot-Citro\u00ebn, para l\u00e1 das que j\u00e1 foram anunciadas? F. Banzet: \u00c9 evidente que a forte recess\u00e3o do mercado europeu obriga-nos, infelizmente, a avan\u00e7ar com uma reestrutura\u00e7\u00e3o na Europa. Foi uma decis\u00e3o muito dif\u00edcil de tomar e tentamos implement\u00e1-la da forma mais respons\u00e1vel poss\u00edvel do ponto de vista social. Comprometemo-nos a acompanhar todos os funcion\u00e1rios na procura de outro emprego. Visamos uma retoma daqui a dois anos, que dever\u00e1 levar o grupo PSA de regresso \u00e0 rentabilidade no final de 2014. A decis\u00e3o de suprimir empregos \u00e9 sempre dif\u00edcil, mas, infelizmente, fomos obrigados pela situa\u00e7\u00e3o do mercado. euronews: As chaves do sucesso da Peugeot-Citro\u00ebn s\u00e3o a internacionaliza\u00e7\u00e3o e a subida de gama? F. Banzet: Sim, estou convencido de que a internacionaliza\u00e7\u00e3o e a subida de gama s\u00e3o as chaves do sucesso. Primeiro, porque nos torna menos dependentes da Europa e porque vai aumentar a nossa presen\u00e7a em mercados autom\u00f3veis onde h\u00e1 ou haver\u00e1 crescimento. Em segundo lugar, a subida de gama vai permitir melhorar o valor das duas marcas do grupo. No que me diz respeito, a Citro\u00ebn progride em termos de notoriedade e imagem. Houve uma transforma\u00e7\u00e3o completa da nossa linha C, cujo posicionamento vai evoluir para um estilo forte, mais atrativo e com ve\u00edculos mais simp\u00e1ticos e astuciosos, com uma utiliza\u00e7\u00e3o intuitiva. H\u00e1 depois a DS com um posicionamento topo de gama, mas \u00fanico, no qual somos cred\u00edveis j\u00e1 que somos ses. A Citro\u00ebn inspira-se do luxo \u00e0 sa e este \u00e9 um posicionamento cred\u00edvel, que refletimos nos nossos ve\u00edculos.", "dateCreated": "2013-04-22T17:54:03+02:00", "dateModified": "2013-04-22T17:54:03+02:00", "datePublished": "2013-04-22T17:54:03+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F221960%2F1440x810_221960.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "China: A esperan\u00e7a do setor autom\u00f3vel", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F221960%2F432x243_221960.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Negocios", "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

China: A esperança do setor automóvel

China: A esperança do setor automóvel
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
PUBLICIDADE

A indústria automóvel está reunida na China. O salão de Xangai abriu as portas ao público este domingo. Durante os nove dias do evento esperam-se mais de 800 mil visitantes.

No total, há 1300 modelos expostos, oriundos de 20 países. O salão tornou-se o símbolo da aposta dos construtores naquele que é o maior mercado automóvel do mundo. O mercado chinês tornou-se ainda mais vital, face à queda do europeu e a fragilidade do norte-americano.

A Associação Europeia de Construtores Automóveis (ACEA) prevê uma queda das vendas para menos de 12 milhões de veículos este ano na Europa. Nos Estados Unidos, deverão ser vendidos 15,5 milhões. Na China, as previsões apontam para a venda de 20 milhões.

No primeiro trimestre, as vendas na China subiram 7,7%. Os dados ficam aquém do previsto, mas o país é o “El dourado” para os fabricantes. Na Europa, no mesmo período, as vendas caíram mais de 9%.

O mercado chinês ainda é dominado pelos fabricantes internacionais, com a General Motors no topo da lista, mas a concorrência local seja cada vez mais forte.

Uns atrás dos outros e através de parcerias, os construtores lançam marcas ou modelos específicos para a China. É o caso do grupo francês Peugeot Citroën, que controla 3,5% do mercado chinês, e que vai construir dois modelos para o seu parceiro local, Dongfeng.

Para evocar os atuais desafios do setor, a euronews falou com Frédéric Banzet, presidente do construtor francês Citroën.

Antoine Juillard, euronews: Antes de falar da vossa presença no salão de Xangai e a situação do mercado chinês, abordemos a nova queda na Europa em março. As vendas da Peugeot-Citroën caíram 16%, em termos anuais. De que meios dispõem para inverter a queda interminável da procura?

Frédéric Banzet, CEO Citroën: O mercado automóvel europeu caiu 25% entre 2007 e 2012. São quatro milhões de veículos que não foram comprados na Europa e não há sinais que apontem para uma retoma. Por isso, antecipamos uma queda anual do mercado na ordem dos 5%. Mas é difícil ver sinais, incluindo na Alemanha, que deixem antever uma melhoria este ano ou no próximo.

euronews: Face aos dados negativos das vendas na Europa, em março, devemos esperar mais supressões de postos de trabalho no grupo Peugeot-Citroën, para lá das que já foram anunciadas?

F. Banzet: É evidente que a forte recessão do mercado europeu obriga-nos, infelizmente, a avançar com uma reestruturação na Europa. Foi uma decisão muito difícil de tomar e tentamos implementá-la da forma mais responsável possível do ponto de vista social. Comprometemo-nos a acompanhar todos os funcionários na procura de outro emprego. Visamos uma retoma daqui a dois anos, que deverá levar o grupo PSA de regresso à rentabilidade no final de 2014. A decisão de suprimir empregos é sempre difícil, mas, infelizmente, fomos obrigados pela situação do mercado.

euronews: As chaves do sucesso da Peugeot-Citroën são a internacionalização e a subida de gama?

F. Banzet: Sim, estou convencido de que a internacionalização e a subida de gama são as chaves do sucesso. Primeiro, porque nos torna menos dependentes da Europa e porque vai aumentar a nossa presença em mercados automóveis onde há ou haverá crescimento. Em segundo lugar, a subida de gama vai permitir melhorar o valor das duas marcas do grupo. No que me diz respeito, a Citroën progride em termos de notoriedade e imagem. Houve uma transformação completa da nossa linha C, cujo posicionamento vai evoluir para um estilo forte, mais atrativo e com veículos mais simpáticos e astuciosos, com uma utilização intuitiva. Há depois a DS com um posicionamento topo de gama, mas único, no qual somos credíveis já que somos ses. A Citroën inspira-se do luxo à sa e este é um posicionamento credível, que refletimos nos nossos veículos.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

General Motors vai encerrar oito fábricas

Hebron, a guerra silenciosa

Criar resiliência é o desafio maior na guerra "esquecida" da Ucrânia