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Zelenskyy interrompe viagem à África do Sul após ataque mortal da Rússia a Kiev

Equipas de resgate transportam o corpo de uma vítima encontrada sob os escombros após uma greve russa num bairro residencial em Kiev, 4 de abril de 2025
Equipas de salvamento transportam o corpo de uma vítima encontrada sob os escombros após um ataque russo num bairro residencial em Kiev, 4 de abril de 2025 Direitos de autor AP Photo/Alex Babenko
Direitos de autor AP Photo/Alex Babenko
De Rory Sullivan
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O presidente ucraniano manteve conversações com o seu homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa, em Pretória, antes de deixar o país.

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, interrompeu a sua visita à África do Sul, na sequência do ataque mortal da Rússia a Kiev, durante a noite.

Zelenskyy, que só aterrou no país na quarta-feira à noite, disse que partiria após uma reunião com o seu homólogo sul-africano Cyril Ramaphosa, em Pretória, na quinta-feira de manhã.

A decisão foi tomada em resposta a um ataque em larga escala de mísseis e drones russos que matou pelo menos 12 pessoas e feriu 90 na capital da Ucrânia.

Foi a maior investida do Kremlin contra Kiev desde o verão do ano ado.

O líder ucraniano deslocou-se à África do Sul, que detém atualmente a presidência do G20, numa tentativa de "aproximar uma paz justa".

Ramaphosa tem-se apresentado como um possível mediador nas negociações para pôr fim à guerra total da Rússia na Ucrânia.

O presidente sul-africano afirmou que é um dos únicos líderes mundiais com capacidade para falar com ambas as partes, uma vez que o seu país tem laços com Moscovo através do bloco BRICS de nações em desenvolvimento.

No âmbito dos seus esforços, Ramaphosa falou com o presidente russo Vladimir Putin na segunda-feira, tendo ambos os líderes afirmado que estavam "empenhados em trabalhar em conjunto para uma resolução pacífica do conflito Rússia-Ucrânia".

Esta semana, também discutiu a guerra de Moscovo na Ucrânia com o presidente dos EUA, Donald Trump.

Trump repreendeu Zelenskyy na quarta-feira, acusando-o de pôr em risco as negociações de paz lideradas pelos EUA ao dizer que a Ucrânia não cederá a Crimeia ocupada pela Rússia, a península que Moscovo anexou unilateralmente em 2014.

"Não há nada para falar. É a nossa terra, a terra do povo ucraniano", disse Zelenskyy no início desta semana.

Em resposta, Trump criticou o presidente ucraniano nas redes sociais, escrevendo que a sua declaração "não fará mais do que prolongar o 'campo de morte'".

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que Washington abandonará o seu esforço de paz na Ucrânia se não se registarem progressos em breve.

Rubio decidiu não participar nas conversações de quarta-feira, em Londres, entre responsáveis norte-americanos, europeus e ucranianos.

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