Entre os primeiros a confirmar a sua presença está o presidente dos EUA, Donald Trump, que se deslocará a Roma acompanhado pela mulher, Melania. A eles se juntará Volodymir Zelenski, que também estará presente.
É agora oficial. O funeral do Papa Francisco realizar-se-á no próximo sábado e o mundo e o Vaticano viverão o segundo funeral papal em menos de cinco anos, depois de Bento XVI ter sido sepultado no início de 2023. A seu pedido, o funeral será mais austero e o seu caixão (de madeira e revestido de zinco no interior) não será tão pomposo como os dos outros chefes da Igreja Católica.
Entre os primeiros a confirmar presença está o presidente dos EUA, Donald Trump, que se deslocará a Roma acompanhado pela mulher Melania. Trump destacou o legado do Pontífice com uma mensagem nas redes sociais: "Descanse em paz, Papa Francisco! Deus o abençoe e a todos os que o amaram!".
O presidente ucraniano Volodymir Zelenskyy também confirmou a sua presença, destacando o empenho do Papa Francisco na paz na Ucrânia e o seu apoio aos ucranianos durante os anos de conflito. Da parte da Rússia, o presidente Vladimir Putin não participará no funeral, segundo o seu porta-voz, Dmitry Peskov. No entanto, espera-se que a Rússia nomeie um representante, embora a decisão ainda não tenha sido anunciada.
Líderes europeus chefiam delegações internacionais
A União Europeia será representada pelos presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, do Conselho Europeu, António Costa, e do Parlamento Europeu, Roberta Metsola. Von der Leyen recordou o Papa Francisco como um guia para "um mundo mais justo, pacífico e comivo".
Quanto a Portugal, deverão estar presentes as mais altas figuras do Estado: o presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República José Pedro Aguiar Branco, o primeiro-ministro Luís Montenegro e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
O Rei Felipe VI e a Rainha Letizia, que já am o livro de condolências, vão liderar a delegação espanhola. Ainda não está confirmada a visita de Pedro Sánchez, mas Félix Bolaños, ministro da Presidência, confirmou que a Espanha será representada por uma delegação "à altura do afeto" que professa por Francisco.
O presidente francês Emmanuel Macron confirmou a sua presença, sublinhando o empenhamento do Papa a favor dos mais vulneráveis. Como país anfitrião da cerimónia, tanto o presidente italiano, Sergio Mattarella, como a primeira-ministra, Giorgia Meloni, vão marcar presença.
O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, também confirmou a presença e deverá ser acompanhado pelo ainda chanceler da Alemanha, Olaf Sholz.
Do Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer representará o seu país, confirmou Downing Street. Outras confirmações incluem a presidente da Suíça, Karin Keller-Sutter, e o presidente em exercício da Roménia, Ilie Bolojan.
Outras monarquias europeias, como a Bélgica, também confirmaram a sua presença. O Rei Philippe e a Rainha Mathilde assistirão ao funeral de Bergoglio no sábado. A Coroa britânica será representada por William, o Príncipe de Gales, e resta saber se a monarquiadinamarquesa, a monarquia monegasca ou o Duque e a Duquesa do Luxemburgo estarão presentes.
Outras monarquias, como a de Guilherme e Máxima dos Países Baixos, também estão em dúvida. O funeral coincide com o grande dia dos Países Baixos, pelo que poderão não estar presentes, mas poderão enviar um representante.
No que respeita aos países nórdicos, os reis e rainhas noruegueses e suecos também estão em dúvida, mas desta vez por razões de saúde. O rei e a rainha noruegueses foram recentemente submetidos a várias operações devido a problemas de saúde e a monarquia sueca, liderada por Sílvia da Suécia, esteve envolvida num acidente de esqui.
Reações de outras partes do mundo
Da América do Sul está confirmada a presença do presidente da Argentina, país de origem de Francisco. Javier Milei estará no Vaticano e a Argentina vai cumprir sete dias de luto nacional.
Do Brasil vão seguir viagem o presidente Lula da Silva, que viajará acompanhado da primeira-dama brasileira Janja.
Na Ásia, a China expressou as suas condolências através do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros e manifestou a sua vontade de melhorar as relações bilaterais com o Vaticano, embora não tenha confirmado qual a representação que terá no funeral.
O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, também marcará presença nas ceirmónias fúnebres.