{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2025/03/26/trump-desvaloriza-falha-de-seguranca-no-signal-como-um-pequeno-erro" }, "headline": "Trump desvaloriza falha de seguran\u00e7a no Signal como um pequeno \u201cerro\u0022", "description": "Trump disse \u00e0 imprensa local que o lapso \u0022acabou por n\u00e3o ser grave\u0022 e expressou o seu apoio ao conselheiro de seguran\u00e7a nacional Mike Waltz.", "articleBody": "O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desvalorizou na ter\u00e7a-feira o envio de mensagens de texto com planos sens\u00edveis para um ataque militar no I\u00e9men para uma conversa de grupo que inclu\u00eda o jornalista Jeffrey Goldberg, chamando-lhe \u0022a \u00fanica falha em dois meses\u0022 da sua istra\u00e7\u00e3o.A rea\u00e7\u00e3o de Trump ao acontecimento, que parece t\u00ea-lo apanhado de surpresa quando um rep\u00f3rter lhe perguntou pela primeira vez na segunda-feira, surge no momento em que os legisladores democratas criticam a sua istra\u00e7\u00e3o por tratar informa\u00e7\u00f5es altamente sens\u00edveis de forma descuidada.Trump disse \u00e0 imprensa local que o lapso \u0022acabou por n\u00e3o ser grave\u0022 e expressou o seu apoio ao conselheiro de seguran\u00e7a nacional Mike Waltz.\u0022Michael Waltz aprendeu uma li\u00e7\u00e3o e \u00e9 um bom homem\u0022, afirmou. O presidente pareceu tamb\u00e9m atribuir a culpa a um assessor an\u00f3nimo de Waltz pela inclus\u00e3o de Goldberg no chat de grupo. \u0022Foi uma das pessoas do Michael que tinha o telefone. Um funcion\u00e1rio tinha l\u00e1 o n\u00famero dele\u0022.De acordo com uma hist\u00f3ria publicada pela The Atlantic na segunda-feira, Waltz parece ter inclu\u00eddo involuntariamente Jeffrey Goldberg, o editor-chefe da revista, numa conversa que envolvia dezoito altos funcion\u00e1rios da istra\u00e7\u00e3o a falar sobre os preparativos do ataque contra os rebeldes Houthi.A utiliza\u00e7\u00e3o da aplica\u00e7\u00e3o de mensagens Signal para discutir uma opera\u00e7\u00e3o sens\u00edvel exp\u00f4s a istra\u00e7\u00e3o a cr\u00edticas ferozes por parte dos legisladores democratas, que expressaram a sua indigna\u00e7\u00e3o perante a insist\u00eancia da Casa Branca de que n\u00e3o foi partilhada qualquer informa\u00e7\u00e3o confidencial.Os altos funcion\u00e1rios da istra\u00e7\u00e3o norte-americana t\u00eam-se esfor\u00e7ado por explicar por que raz\u00e3o a aplica\u00e7\u00e3o dispon\u00edvel ao p\u00fablico foi utilizada para discutir um assunto t\u00e3o delicado.Na ter\u00e7a-feira, Waltz disse n\u00e3o ter a certeza de como Goldberg acabou no chat. \u0022Este em particular, eu nunca conheci, n\u00e3o sei, nunca comuniquei com ele\u0022, disse Waltz.Mais tarde, numa entrevista \u00e0 FOX News, o conselheiro de seguran\u00e7a nacional itiu o erro e assumiu a responsabilidade.\u0022Cometemos um erro. Estamos a seguir em frente\u0022, disse Waltz, que acrescentou ter assumido \u0022total responsabilidade\u0022 pelo epis\u00f3dio.Antes de derrotar Hillary Clinton nas elei\u00e7\u00f5es de 2016, Trump pediu que a ex-secret\u00e1ria de Estado fosse acusada de crime por discutir material confidencial com seus assessores usando um servidor de e-mail privado que ela criou.O assunto foi investigado, mas o FBI acabou por recomendar que n\u00e3o fossem apresentadas acusa\u00e7\u00f5es, o que veio a acontecer.Na segunda-feira, Clinton foi uma entre os democratas que criticaram esta semana a utiliza\u00e7\u00e3o do Signal por parte dos funcion\u00e1rios da istra\u00e7\u00e3o de Trump.\u0022S\u00f3 podem estar a brincar comigo\u0022, escreveu num post no X que destacava o artigo da The Atlantic.", "dateCreated": "2025-03-26T07:12:54+01:00", "dateModified": "2025-03-26T08:05:17+01:00", "datePublished": "2025-03-26T08:05:17+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F14%2F11%2F84%2F1440x810_cmsv2_09dab2a6-5288-559c-99f0-ed78c0f3a8b9-9141184.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "O Presidente Donald Trump faz um discurso na Sala Roosevelt da Casa Branca em Washington, segunda-feira, 24 de mar\u00e7o de 2025. (Pool via AP)", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F14%2F11%2F84%2F432x243_cmsv2_09dab2a6-5288-559c-99f0-ed78c0f3a8b9-9141184.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Fisayo-Bambi", "givenName": "Jerry", "name": "Jerry Fisayo-Bambi", "url": "/perfis/957", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@fisayobambi", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "R\u00e9daction" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Trump desvaloriza falha de segurança no Signal como um pequeno “erro"

O Presidente Donald Trump faz um discurso na Sala Roosevelt da Casa Branca em Washington, segunda-feira, 24 de março de 2025. (Pool via AP)
O Presidente Donald Trump faz um discurso na Sala Roosevelt da Casa Branca em Washington, segunda-feira, 24 de março de 2025. (Pool via AP) Direitos de autor (Pool via AP)
Direitos de autor (Pool via AP)
De Jerry Fisayo-BambiAP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Trump disse à imprensa local que o lapso "acabou por não ser grave" e expressou o seu apoio ao conselheiro de segurança nacional Mike Waltz.

PUBLICIDADE

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desvalorizou na terça-feira o envio de mensagens de texto com planos sensíveis para um ataque militar no Iémen para uma conversa de grupo que incluía o jornalista Jeffrey Goldberg, chamando-lhe "a única falha em dois meses" da sua istração.

A reação de Trump ao acontecimento, que parece tê-lo apanhado de surpresa quando um repórter lhe perguntou pela primeira vez na segunda-feira, surge no momento em que os legisladores democratas criticam a sua istração por tratar informações altamente sensíveis de forma descuidada.

Trump disse à imprensa local que o lapso "acabou por não ser grave" e expressou o seu apoio ao conselheiro de segurança nacional Mike Waltz.

"Michael Waltz aprendeu uma lição e é um bom homem", afirmou. O presidente pareceu também atribuir a culpa a um assessor anónimo de Waltz pela inclusão de Goldberg no chat de grupo. "Foi uma das pessoas do Michael que tinha o telefone. Um funcionário tinha lá o número dele".

De acordo com uma história publicada pela The Atlantic na segunda-feira, Waltz parece ter incluído involuntariamente Jeffrey Goldberg, o editor-chefe da revista, numa conversa que envolvia dezoito altos funcionários da istração a falar sobre os preparativos do ataque contra os rebeldes Houthi.

Conversa de grupo decorreu na aplicação Signal.
Conversa de grupo decorreu na aplicação Signal.Kiichiro Sato/AP

A utilização da aplicação de mensagens Signal para discutir uma operação sensível expôs a istração a críticas ferozes por parte dos legisladores democratas, que expressaram a sua indignação perante a insistência da Casa Branca de que não foi partilhada qualquer informação confidencial.

Os altos funcionários da istração norte-americana têm-se esforçado por explicar por que razão a aplicação disponível ao público foi utilizada para discutir um assunto tão delicado.

Na terça-feira, Waltz disse não ter a certeza de como Goldberg acabou no chat. "Este em particular, eu nunca conheci, não sei, nunca comuniquei com ele", disse Waltz.

Mais tarde, numa entrevista à FOX News, o conselheiro de segurança nacional itiu o erro e assumiu a responsabilidade.

"Cometemos um erro. Estamos a seguir em frente", disse Waltz, que acrescentou ter assumido "total responsabilidade" pelo episódio.

Antes de derrotar Hillary Clinton nas eleições de 2016, Trump pediu que a ex-secretária de Estado fosse acusada de crime por discutir material confidencial com seus assessores usando um servidor de e-mail privado que ela criou.

O assunto foi investigado, mas o FBI acabou por recomendar que não fossem apresentadas acusações, o que veio a acontecer.

Na segunda-feira, Clinton foi uma entre os democratas que criticaram esta semana a utilização do Signal por parte dos funcionários da istração de Trump.

"Só podem estar a brincar comigo", escreveu num post no X que destacava o artigo da The Atlantic.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Serviços secretos dos EUA afirmam que não foram divulgados pormenores confidenciais no Signal

Secretário da Defesa dos EUA ordena corte de 20% nos cargos de chefia militar

Pete Hegseth partilhou pormenores de ataque no Iémen num segundo grupo do Signal