A maior parte das vítimas registou-se em Dobropillya, na região de Donestk, onde mísseis, foguetes e drones danificaram oito edifícios.
Ataques russos com mísseis, foguetes e drones mataram 20 pessoas no leste da Ucrânia, na noite sexta para sábado. Dezenas de pessoas ficaram feridas.
Pelo menos 11 vítimas mortais registaram em Dobropillya, na região de Donestk, onde também ficaram feridas mais de 30 pessoas.
De acordo com as autoridades municipais de Dopropillya, ficaram danificados oito edifícios de vários andares, um edifício istrativo e 30 carros.
Enquanto os bombeiros trabalhavam no local para tentar apagar incêndios em dois dos edifícios, os russos voltaram a atacar, danificando um camião de bombeiros.
Mas esta não foi a única cidade a ser atingida em Donestk. Morreram seis outras pessoas em toda esta região. As restantes três vítimas mortas da noite registaram-se na região de Kharkiv, também no leste do país.
O presidente Volodymyr Zelenskyy publicou no Facebook: "Estes ataques mostram que os objectivos da Rússia não mudaram. Por conseguinte, é crucial continuar a fazer o nosso melhor para proteger vidas, reforçar as nossas defesas aéreas e aumentar as sanções contra a Rússia. Tudo o que ajuda Putin a financiar a guerra deve entrar em colapso".
O governo dos EUA disse na sexta-feira que suspendeu o o da Ucrânia a imagens de satélite não classificadas que tinham sido utilizadas para ajudar a Ucrânia a lutar contra a Rússia.
A Agência Nacional de Inteligência Geoespacial dos EUA afirmou que a decisão reflecte "a diretiva da istração sobre o apoio à Ucrânia", sem entrar em pormenores. O fornecedor de imagens de satélite Maxar Technologies confirmou a decisão do governo dos EUA de "suspender temporariamente" o o à Ucrânia.
Os sistemas de defesa aérea fornecidos pelo Ocidente são cruciais para a Ucrânia, mas a ajuda adicional dos EUA é incerta sob o presidente Donald Trump, que teve uma reunião tempestuosa - e televisionada - na Casa Branca com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy na semana ada, na qual questionou a determinação da Ucrânia em acabar com a guerra. Desde então, Zelenskyy afirmou que a rutura com a istração Trump foi "lamentável".
Mais tarde, quando questionado por um repórter durante uma conversa na Sala Oval se o presidente russo Vladimir Putin estava a aproveitar a pausa dos EUA na partilha de informações para atacar a Ucrânia, Trump respondeu: "Acho que ele está a fazer o que qualquer outra pessoa faria".
Os líderes da União Europeia, conscientes de que poderão ter de ar uma parte maior do fardo de armar a Ucrânia e reforçar as suas próprias defesas, chegaram a acordo, na quinta-feira, sobre um plano para aumentar significativamente as suas despesas militares.
A Ucrânia está a ar por um mau bocado no campo de batalha. Um ataque do maior exército russo está a pressionar as forças ucranianas, que têm pouca mão de obra, em locais ao longo da linha da frente de 1.000 quilómetros.
Autoridades dos EUA e da Ucrânia reunir-se-ão na Arábia Saudita na próxima semana para discutir o fim da guerra, que começou há mais de três anos, quando a Rússia lançou uma invasão em grande escala. Na sexta-feira, o Presidente Trump afirmou nas redes sociais que estava a "considerar fortemente" a possibilidade de impor sanções adicionais à Rússia para a forçar a iniciar conversações de paz com a Ucrânia.