Estima-se em cerca de 8000 o número de ucranianos ainda detidos pelas forças russas.
Todos os fins-de-semana, em Kiev e noutras cidades ucranianas, há manifestações em massa que apelam à libertação dos prisioneiros de guerra ucranianos.
Muitos pedem especificamente a libertação dos combatentes ucranianos que foram capturados quando defendiam a siderurgia Azovstal em Mariupol. Estes soldados estão em cativeiro russo desde a primavera de 2022.
Durante o encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump, na ada sexta-feira, o Presidente ucraniano Volodymr Zelenskyy mostrou-lhe fotografias de soldados ucranianos antes e depois do cativeiro russo.
A Rússia e a Ucrânia têm efectuado trocas de prisioneiros de guerra desde os primeiros dias da guerra, a mais recente das quais ocorreu em fevereiro.
A Ucrânia não tornou público o número de prisioneiros de guerra atualmente detidos pela Rússia, mas pensa-se que esse número seja superior a 8000.
Em abril ado, Kiev disse que estimava que o número total de ucranianos desaparecidos - tanto combatentes como civis - ascendia a quase 37.000, mas os funcionários disseram que calcular o número exato é difícil e que o número pode ser muito mais elevado.
Em Kiev, Sasha Vakulina, da Euronews, refere que muitos sentem que o mundo está a assistir ao que está a acontecer, mas não o vê verdadeiramente. Um relatório recente das Nações Unidas diz que pelo menos 79 prisioneiros ucranianos foram executados pelos russos desde agosto.