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Europa tem de lutar contra o antissemitismo, diz Associação Judaica Europeia

O Rabino Menachem Margolin, Presidente da Associação Judaica Europeia, participa num jantar de gala durante uma cimeira de dois dias de líderes judeus de toda a Europa, a 13 de janeiro.
O Rabino Menachem Margolin, Presidente da Associação Judaica Europeia, participa num jantar de gala durante uma cimeira de dois dias de líderes judeus de toda a Europa, a 13 de janeiro. Direitos de autor Petros Karadjias/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
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O rabino Menachem Margolin, presidente da Associação Judaica Europeia (EJA), afirmou que o antissemitismo na Europa está a aumentar devido à guerra entre Israel e o Hamas.

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O presidente da Associação Judaica Europeia (EJA) apelou aos governos de toda a Europa para que tomem medidas imediatas contra o aumento vertiginoso do antissemitismo que, segundo ele, está a levar milhares de judeus a abandonar o continente.

O rabino Menachem Margolin afirmou na segunda-feira que cerca de 40.000 judeus já deixaram a Europa nos últimos anos, sem intenção de regressar, devido ao aumento do sentimento antissemita.

"Se os governos europeus não levarem a sério as medidas que lhes exigimos este ano, será o início do fim da presença judaica na Europa", afirmou Margolin, descrevendo 2025 como um "ano crítico" para os judeus europeus.

Margolin afirmou que o antissemitismo na Europa aumentou 2.000% após o ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro de 2023, que desencadeou uma guerra de 15 meses, citando estatísticas compiladas por organizações que monitorizam o antissemitismo.

De acordo com um inquérito realizado pela Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia antes do início da guerra, 96% dos inquiridos afirmaram ter sido vítimas de antissemitismo na Europa entre janeiro e junho de 2023.

A agência sediada em Viena também recolheu dados de 12 organizações judaicas de cúpula após o ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, tendo algumas destas organizações relatado um aumento de 400% no antissemitismo.

O líder judeu atribuiu a miopia política aos eleitos europeus que "fingem que está tudo bem" e "não compreendem a urgência de combater o antissemitismo".

Margolin apelou também aos governos europeus para que em das condenações verbais de comportamentos antissemitas para ações efectivas que garantam a segurança dos judeus.

As autoridades devem estabelecer um "código de conduta" que garanta que as manifestações contra Israel não se transformam em protestos antissemitas e que deve haver punições "fortes e rápidas" para os indivíduos considerados culpados de ações antissemitas.

De acordo com Margolin, a oposição ao Estado judaico é a principal razão para o antissemitismo na Europa. "No momento em que o governo é amigável para com Israel e compreende e defende o direito de Israel a defender-se, reduz-se muita tensão contra o povo judeu", afirma.

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