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Europa chora ex-presidente norte-americano Jimmy Carter

Jimmy Carter no Parlamento Europeu em 2011, numa conferência de imprensa sobre a declaração de princípios para a observação internacional de eleições.
Jimmy Carter no Parlamento Europeu em 2011, numa conferência de imprensa sobre a declaração de princípios para a observação internacional de eleições. Direitos de autor SIERAKOWSKI Frederic/ European Union 2011 - EP
Direitos de autor SIERAKOWSKI Frederic/ European Union 2011 - EP
De Gerardo Fortuna
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A morte do antigo presidente dos EUA Jimmy Carter foi recebida com pesar em toda a Europa, onde os líderes prestaram homenagem ao seu legado como aliado e defensor da paz, da democracia e dos direitos humanos.

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Muitos dirigentes europeus reagiram com homenagens sentidas à notícia do falecimento do antigo presidente dos Estados Unidos James Earl "Jimmy" Carter, aos 100 anos de idade, honrando a sua vida e feitos notáveis.

Carter, que foi o 39.º presidente dos Estados Unidos durante uma fase crítica da Guerra Fria, deixou um impacto duradouro nas relações transatlânticas, um tema sublinhado nas condolências partilhadas pelos líderes europeus.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, expressou os seus sentimentos nas redes sociais, elogiando a "liderança moral" de Carter e salientando que "serviu o seu país com honra - e humanidade, com compaixão".

O seu trabalho contribuiu para a paz, a saúde e a democracia em todo o mundo", realçou.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, fez eco destes sentimentos, qualificando o legado de Carter como "uma inspiração" e elogiando a dedicação do falecido Presidente em colocar os direitos humanos, a dignidade e a paz no centro da sua vida política.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, descreveu Carter como um "incansável defensor da paz e dos direitos humanos".

"O prémio é o testemunho do seu papel decisivo na resolução de conflitos que mudaram o curso da história. Sendo uma inspiração para muitos em todo o mundo, o seu legado perdurará".

Homenagens de líderes europeus

O presidente francês Emmanuel Macron recordou Carter como "um defensor inabalável dos direitos dos mais vulneráveis" e "um lutador incansável pela paz".

O chanceler alemão Olaf Scholz referiu que o mundo perdeu "um grande intermediário para a paz no Médio Oriente e para os direitos humanos".

O primeiro-ministro britânico Keir Starmer vincou ainda o papel fundamental de Carter na mediação dos Acordos de Camp David entre Israel e o Egito, que lhe valeram o Prémio Nobel da Paz.

"Motivado pela sua forte fé e pelos seus valores, o presidente Carter redefiniu a pós-presidência com um empenhamento notável na justiça social e nos direitos humanos no país e no estrangeiro", acrescentou.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, refletiu sobre a contribuição única de Carter para a Hungria, especificamente o seu papel na devolução da Santa Coroa ao povo húngaro no final da década de 1970.

Orbán observou que este ato "deu esperança aos húngaros amantes da liberdade numa época sem esperança" e sublinhou a dedicação de Carter à capacitação das nações oprimidas.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, também expressou as suas condolências no X, anteriormente conhecido como Twitter, recordando o seu empenhamento na fé cristã, na paz e nos valores democráticos. "Foi um líder que serviu durante um período em que a Ucrânia ainda não era independente, mas o seu coração esteve firmemente connosco na nossa luta contínua pela liberdade".

Legado nas relações transatlânticas

A presidência de Carter marcou uma era significativa nas relações entre os EUA e a Europa. Reafirmou o empenhamento dos Estados Unidos na NATO durante um momento crucial da Guerra Fria, sublinhando a importância da defesa coletiva.

Os esforços de Carter para encorajar os aliados europeus a reforçar as despesas com a defesa faziam parte da sua estratégia para manter a unidade do Ocidente contra a influência soviética.

"O nosso compromisso não é com a guerra, é com a paz", disse Carter num discurso em Bruxelas, em janeiro de 1978, após uma cimeira da NATO.

"Acreditamos que a melhor forma de preservar a paz - e de defender os ideais de direitos humanos dos aliados ocidentais - é através da capacidade militar que exibimos."

A atenção de Carter aos direitos humanos também teve eco na Europa de Leste, com a sua "liderança moral", recordada pela Presidente da Comissão von der Leyen, a pressionar a União Soviética e a promover a causa da liberdade em regiões sob controlo autoritário.

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