{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2024/12/22/habitantes-de-alepo-lembram-horrores-do-regime-de-assad" }, "headline": "Habitantes de Alepo lembram horrores do regime de Assad", "description": "A segunda maior cidade da S\u00edria foi alvo de bombardeamentos constantes por parte das for\u00e7as de Assad enquanto esteve sob dom\u00ednio rebelde. Depois, a repress\u00e3o foi implac\u00e1vel.", "articleBody": "Ap\u00f3s a queda de Bashar al-Assad, os residentes de Alepo refletem sobre os horrores infligidos a eles e \u00e0 cidade sob o regime do antigo presidente.A ofensiva contra os rebeldes que ocupavam Alepo desencadeou uma onda de devasta\u00e7\u00e3o e destrui\u00e7\u00e3o na segunda maior cidade da S\u00edria.Centenas de milhares de pessoas foram mortas em bombardeamentos indiscriminados, enquanto o colapso econ\u00f3mico do pa\u00eds mergulhou a maior parte da popula\u00e7\u00e3o na pobreza. O tr\u00e1fico de droga tornou-se tamb\u00e9m um flagelo.Obeid Diab, de 84 anos, foi for\u00e7ado a fugir de casa quando a cidade foi bombardeada: \u201cEles atacavam indiscriminadamente. Os jatos sobrevoavam a cidade e as bombas ca\u00edam. Ca\u00edam simplesmente, quer o vento as levasse para aqui ou para ali, n\u00e3o se sabe. Havia algum alvo espec\u00edfico em mente? Penso que n\u00e3o, eles simplesmente atacavam e iam-se embora\u201d, conta este residente de Alepo.Muitas pessoas que Diab conhecia foram mortas nestes ataques, incluindo a sobrinha de nove anos, que enterrou, juntamente com muitas outras crian\u00e7as do bairro, com as pr\u00f3prias m\u00e3os.In\u00fameras pessoas tamb\u00e9m desapareceram no brutal sistema prisional do regime.Ali, tamb\u00e9m residente em Alepo, diz que foi detido e encarcerado devido a acusa\u00e7\u00f5es infundadas: \u0022Estivemos aqui de 2011 a 2016, a viver nesta casa sob bombardeamento e cerco. Depois, o ex\u00e9rcito criminoso de Assad entrou e levou-nos para a pris\u00e3o, alegando que \u00e9ramos filiados em grupos armados\u0022, conta.Embora o futuro ainda n\u00e3o seja claro, para muitos s\u00edrios a queda de Assad trouxe, pela primeira vez, esperan\u00e7a.", "dateCreated": "2024-12-22T15:40:19+01:00", "dateModified": "2024-12-22T21:53:36+01:00", "datePublished": "2024-12-22T21:53:36+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F92%2F69%2F10%2F1440x810_cmsv2_652ff7d1-0946-5c68-a5e3-f04e9a416540-8926910.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Os bombardeamentos deixaram um rasto de destrui\u00e7\u00e3o em Alepo", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F92%2F69%2F10%2F432x243_cmsv2_652ff7d1-0946-5c68-a5e3-f04e9a416540-8926910.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Habitantes de Alepo lembram horrores do regime de Assad

Os bombardeamentos deixaram um rasto de destruição em Alepo
Os bombardeamentos deixaram um rasto de destruição em Alepo Direitos de autor AP Photo/Khalil Hamra
Direitos de autor AP Photo/Khalil Hamra
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A segunda maior cidade da Síria foi alvo de bombardeamentos constantes por parte das forças de Assad enquanto esteve sob domínio rebelde. Depois, a repressão foi implacável.

PUBLICIDADE

Após a queda de Bashar al-Assad, os residentes de Alepo refletem sobre os horrores infligidos a eles e à cidade sob o regime do antigo presidente.

A ofensiva contra os rebeldes que ocupavam Alepo desencadeou uma onda de devastação e destruição na segunda maior cidade da Síria.

Centenas de milhares de pessoas foram mortas em bombardeamentos indiscriminados, enquanto o colapso económico do país mergulhou a maior parte da população na pobreza. O tráfico de droga tornou-se também um flagelo.

Obeid Diab, de 84 anos, foi forçado a fugir de casa quando a cidade foi bombardeada: “Eles atacavam indiscriminadamente. Os jatos sobrevoavam a cidade e as bombas caíam. Caíam simplesmente, quer o vento as levasse para aqui ou para ali, não se sabe. Havia algum alvo específico em mente? Penso que não, eles simplesmente atacavam e iam-se embora”, conta este residente de Alepo.

Muitas pessoas que Diab conhecia foram mortas nestes ataques, incluindo a sobrinha de nove anos, que enterrou, juntamente com muitas outras crianças do bairro, com as próprias mãos.

Inúmeras pessoas também desapareceram no brutal sistema prisional do regime.

Ali, também residente em Alepo, diz que foi detido e encarcerado devido a acusações infundadas: "Estivemos aqui de 2011 a 2016, a viver nesta casa sob bombardeamento e cerco. Depois, o exército criminoso de Assad entrou e levou-nos para a prisão, alegando que éramos filiados em grupos armados", conta.

Embora o futuro ainda não seja claro, para muitos sírios a queda de Assad trouxe, pela primeira vez, esperança.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

UE chega a acordo sobre princípios fundamentais para a Síria, mas adverte: "Ainda nada está decidido"

HTS ganha terreno em sectores-chave da Síria apenas dez dias após a queda de Assad

Assad diz que não tinha intenções de abandonar a Síria e que foi Moscovo que o retirou do país