Solidariedade entre os territórios ultramarinos ses: Habitantes da ilha da Reunião juntam água, mantimentos e medicamentos para a ilha devastada. Balanço da agem do ciclone Chido pode ser de centenas ou mesmo milhares de mortos.
Na ilha da Reunião, território ultramarino francês ao largo de África, as comunidades estão a unir-se para ajudar a população de outra ilha sa, Mayotte, devastada pelo ciclone Chido.
As pessoas estão a doar alimentos, água, roupas e outras ajudas. Parte dessa ajuda está a ser recolhida num centro comunitário chamado Mayotte House.
Durante várias horas, na manhã de quarta-feira, um fluxo constante de pessoas entrou com donativos, enquanto outras os selecionavam. Os organizadores esperam ter o suficiente para encher um contentor que possa ser transportado por um avião militar.
As autoridades locais impam na terça-feira um recolher obrigatório, para ajudar o trabalho das equipas de socorro. França está a enviar quatro a cinco viões por dia com ajuda. Centenas de militares ses já desembarcaram na ilha para ajudar nas operações de busca e salvamento, assim como na ajuda à população.
O pequeno território insular francês ao largo de África foi atingido pelo pior ciclone em quase um século. As autoridades temem que centenas e possivelmente milhares de pessoas tenham morrido. O mais recente balanço oficial é de 22 mortos, mas os números reais devem ser bastante superiores. Segundo os números dados pelo primeiro-ministro François Bayrou, mais de 1500 pessoas ficaram feridas, incluindo 200 com gravidade. Numa entrevista televisiva que republicou no X, o chefe do governo diz que esta é a "maior catástrofe que já viu em território francês".
O presidente Emmanuel Macron anunciou que irá visitar o território na quinta-feira e irá também decretar luto nacional pela tragédia que Mayotte está a viver.
Os sobreviventes vagueiam pelas ruas cheias de destroços, à procura de água e de abrigo, depois de o ciclone Chido ter arrasado bairros inteiros no sábado. Mayotte é considerado o território mais pobre de França e da União Europeia. Para visitar Mayotte, Macron falta à cimeira da União Europeia em Bruxelas.