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Milhares de pessoas exigem que governo israelita chegue a acordo com Hamas para a libertação dos reféns

Pessoas protestam contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e pedem a libertação dos reféns detidos em Gaza pelo Hamas, 19 de outubro de 2024
Pessoas protestam contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e pedem a libertação dos reféns detidos em Gaza pelo Hamas, 19 de outubro de 2024 Direitos de autor Mahmoud Illean/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Mahmoud Illean/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Euronews com AP
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Durante os protestos semanais contra o governo de Benjamin Netanyahu, os familiares dos reféns e os seus apoiantes afirmaram que o momento de se sentarem e negociarem um acordo já devia ter chegado há muito tempo.

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Milhares de manifestantes saíram às ruas de Tel Aviv para exigir que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu assine um acordo para libertar os reféns israelitas ainda detidos em Gaza.

Durante os protestos semanais contra o governo de Netanyahu, os familiares dos reféns e os seus apoiantes afirmaram que o momento de se sentarem e negociarem um acordo já ou há muito.

"Quero que os reféns sejam libertados. Há um acordo para a libertação dos reféns, que está em cima da mesa desde 7 de outubro do ano ado. Netanyahu tem de este acordo e depois o resto vai-se encaixar. Mas o acordo de libertação de reféns que existe tem de ser assinado hoje", disse um dos manifestantes, Gal Sne.

Uma das primeiras propostas para um acordo de libertação de reféns foi apresentada a 12 de outubro de 2023, cinco dias após o ataque inicial do Hamas.

A proposta previa a libertação de todas as mulheres e crianças detidas pelo Hamas e por outros militantes palestinianos em Gaza, em troca da libertação de todas as mulheres palestinianas nas prisões israelitas, de acordo com funcionários egípcios.

Pessoas protestam contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e pedem a libertação dos reféns detidos em Gaza pelo Hamas, 19 de outubro de 2024
Pessoas protestam contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e pedem a libertação dos reféns detidos em Gaza pelo Hamas, 19 de outubro de 2024Mahmoud Illean/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.

Os israelitas rejeitaram a proposta.

O Hamas libertou 17 reféns em troca de 39 palestinianos detidos nas prisões israelitas durante uma cessação temporária das hostilidades em novembro do ano ado.

Israel e o Hamas mostraram resistência em pôr fim à guerra em Gaza após o assassinato do líder do Hamas, Yahya Sinwar, o principal arquiteto do ataque a Israel há mais de um ano, que matou cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e raptou outras 250.

Exigências opostas

As conversações sobre o cessar-fogo, mediadas pelos Estados Unidos, Egito e Qatar, têm-se arrastado durante semanas, mas o Hamas afirma que nenhum dos reféns será libertado enquanto os militares israelitas não se retirarem completamente de Gaza.

Mas Israel diz que quer uma presença militar permanente tanto no Corredor de Filadélfia, uma estreita zona tampão ao longo da fronteira entre Gaza e o Egito, como no Corredor de Netzarim, a faixa que as Forças de Defesa Israelitas criaram e que corta efetivamente Gaza em duas.

Faço um apelo aos meus líderes e a todos os outros líderes: sentem-se e conversem. Nós somos pessoas, não somos? Este é o momento de falar.
Mirav Berkowitz
Manifestante israelita

Cerca de 100 reféns permanecem em cativeiro em Gaza, mas as autoridades israelitas calculam que pelo menos 30 deles estejam mortos.

Os protestos semanais, naquela que ou a ser conhecida como a Praça dos Reféns, assumiram também uma dimensão política, com muitos manifestantes a exigirem que Netanyanhu se demita e convoque novas eleições.

Alguns acusam-no de dar prioridade à sua sobrevivência política em detrimento da vida dos prisioneiros do Hamas.

"Penso que já se poderia ter chegado a um acordo há muito tempo e eles continuam a perder as oportunidades. E como não confio neles, não acho que não seja de propósito. Acho que eles não fazem o que deviam fazer", disse outra manifestante, Rachel Groweiss.

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