Ataques em Mykolaiv, Kherson e Donetsk durante a madrugada fizeram várias vítimas mortais e destruíram infraestruturas. Mais de 30 pessoas ficaram feridas.
Os ataques russos ao território ucraniano fizeram, na última madrugada, pelo menos cinco vítimas mortais de provocaram 34 feridos.
Em Mykolaiv, uma mulher morreu e e 23 pessoas ficaram feridas após um ataque russo que também danificou uma instalação industrial, um complexo de restaurantes, lojas, edifícios residenciais e automóveis, segundo explica o The Kyiv Independent, que cita o governador Vitalii Kim.
Três pessoas ficaram feridas na aldeia de Shakhtarske, na região de Donetsk, segundo informou o governador Vadym Filashkin, citado pela mesma publicação. Outras duas pessoas ficaram feridas nas aldeias de Zakitne e Riznykivka, naquela região.
Em Kherson, as forças russas atacaram 22 povoações, incluindo o centro regional. Quatro pessoas foram mortas e seis ficaram feridas, informou o governador Oleksandr Prokudin.
Durante a tarde de terça-feira, na região de Belgorod, na Rússia, um autocarro foi atacado por um drone ucraniano, acabando por ferir oito ageiros, quatro eram menores.
As forças russas atacaram o exército ucraniano e instalações militares em 129 áreas em 24 horas, numa operação militar especial, resultando na morte de pelo menos 500 soldados ucranianos, informou a agência noticiosa TASS na terça-feira.
O relatório cita uma declaração do Ministério da Defesa da Rússia que afirma que o ataque “tático” “infligiu danos” em todo o país, incluindo o sul da Ucrânia. Não houve, porém, qualquer confirmação por parte das forças ucranianas.
“Situação é difícil” avisa Zelenskyy
No seu balanço diário sobre a situação operacional, Volodymyr Zelenskyy disse que, baseado no relatório do comandante Syrskyi, “a situação é difícil, mas estamos a manter as nossas posições”, com o presidente ucraniano a agradecer às tropas no terreno que “asseguram a capacidade de resistência”.
Zelenskyy aproveitou ainda para mencionar os planos no país sobre o aumento do financiamento da produção interna de armas ucranianas. “Até ao final deste mês, teremos novos contratos específicos para a nossa produção de defesa ucraniana. E esta é uma das nossas principais prioridades”, afirmou o presidente da Ucrânia. “Aconteça o que acontecer no mundo, a Ucrânia manter-se-á forte. Isto é o mais importante”, reforçou.