Centenas de bombeiros estão a trabalhar para conter o incêndio florestal que lavra na região grega de Corinto e que já matou duas pessoas.
PUBLICIDADECentenas de bombeiros e voluntários na região de Corinto, no sul da Grécia, combatem um incêndio florestal pelo terceiro dia, com focos de fogo dispersos que continuam a lavrar.
Pelo menos duas pessoas morreram e dois bombeiros ficaram feridos no incêndio que devastou uma vasta área florestal, e que levou outros países da União Europeia a intervirem para prestar auxílio. A Croácia e a Itália enviaram aviões para tentar conter o incêndio, mas o desespero dos habitantes da região mantém-se.
Os bombeiros gregos informaram que mais de 400 operacionais, assistidos por 22 aviões, estavam a combater o incêndio nas montanhas escarpadas de Corinto, na região do Peloponeso.
Embora os incêndios florestais sejam comuns no verão, este ano a época começou muito mais cedo do que o habitual, em abril, e prolongou-se até ao outono.
Os bombeiros informaram que 41 incêndios florestais deflagraram em todo o país nas últimas 24 horas, acrescentando que o incêndio desta semana foi um dos mais difíceis desta época.
Antonis Kakavitsos, um residente da região, comparou a destruição aos incêndios florestais do ano 2000, que causaram uma devastação generalizada.
A Grécia, tal como outros países do sul da Europa, é assolada todos os verões por incêndios florestais destruidores, agravados pelo aquecimento global. Nos últimos meses, os bombeiros tiveram de fazer face a mais de 4.500 incêndios florestais.
A época deste ano foi considerada a mais perigosa das últimas duas décadas, depois de o campo ter ficado ressequido devido a uma seca prolongada e às ondas de calor do início do verão.