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Líder do Hamas no Líbano morto em ataque israelita

Destruição causado por ataques israelitas no Líbano
Destruição causado por ataques israelitas no Líbano Direitos de autor AP
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O grupo Frente Popular para a Libertação da Palestina afirma também que três dos seus líderes foram mortos numa ofensiva israelita contra o centro de Beirute. Israel não se pronunciou. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, os ataques israelitas das últimas 24 horas mataram 105 pessoas.

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O Hamas anunciou na manhã desta segunda-feira que Fateh Sherif Abu el-Amin, o líder do grupo no Líbano, foi morto juntamente com alguns membros da sua família num ataque aéreo israelita no sul do Líbano.

De acordo com o Hamas, Abu el-Amin foi morto num ataque “à sua casa no campo de Al-Bass, no sul do Líbano".

A agência noticiosa estatal do Líbano confirma que um ataque aéreo foi efetuado no campo de refugiados de Al-Bass perto da cidade de Tiro, no sul do Líbano, avançando que este campo foi atacado pela primeira vez.

Abu al-Amin era presidente da Associação de Professores da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) no Líbano.

Segundo a i24, Al-Amin fora suspenso do seu cargo de professor na UNRWA em março ado por um período de três meses, na sequência do que foi descrito como uma violação dos procedimentos da agência.

Ataques ao centro de Beirute

Um edifício de apartamentos foi atingido no centro da cidade de Beirute durante a noite, na zona de Kola, no que parece ser o primeiro ataque aéreo israelita à capital libanesa, para além da base do Hezbollah nos subúrbios do sul da cidade.

Trata-se de um bairro movimentado, na estrada que liga o aeroporto ao centro de Beirute, nomeadamente aos bairros de Hamra e Ashrafieh, avança a BBC.

O grupo militante Frente Popular para a Libertação da Palestina afirma que, no seguimento desta investida, três dos seus líderes foram mortos. Israel não se pronunciou oficialmente sobre a morte dos membros deste grupo palestiniano.

As forças israelitas dizem ter levado a cabo “dezenas” de ataques contra alvos do Hezbollah na última noite, mas na região de Beca, no leste do Líbano.

A ofensiva atingiu dezenas de lançadores de rockets e edifícios usados pelo Hezbollah para armazenar armas, segundo as Forças de Defesa de Israel, que adiantam ter ainda visado edifícios militares utilizados pelo Hezbollah em várias partes do sul do Líbano.

O Ministério da Saúde do Líbano afirma que os ataques israelitas das últimas 24 horas mataram 105 pessoas.

O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, diz que cerca de um milhão de pessoas - um quinto da população - poderão já ter fugido das suas casas, considerando que se trata da maior vaga de deslocados na história do Líbano.

Desde que Israel intensificou a sua campanha no norte do Líbano nas últimas duas semanas, mais de mil libaneses foram mortos e seis mil ficaram feridos.

Israel ataca os Houthis

Israel diz ter lançado no domingo ataques “em grande escala” no Iémen, visando aquilo a que chama “alvos militares do regime terrorista Houthi”.

Os ataques israelitas mataram pelo menos quatro pessoas e feriram 29, segundo um comunicado do Ministério da Saúde, dirigido pelos Houthis.

Israel disse que bombardeou alvos dos Houthi no Iémen em resposta ao disparo de mísseis pelos militantes alinhados com o Irão contra território israelita nos últimos dois dias.

O exército israelita confirma ter atacado alvos militares Houthi nas zonas de Ras Isa e Hudaydah.

"Os alvos incluíam centrais elétricas e um porto marítimo, que eram utilizados pelos Houthis para transferir armas iranianas para a região, para além de material militar e petróleo", escreveram as forças israelitas na rede social X.

A agência noticiosa dos Houthis divulgou um comunicado em resposta à “agressão israelita em Hudaydah”, afirmando: “A frente de apoio ao Iémen não vai parar, os nossos ataques contra o inimigo sionista não vão parar”.

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